É imperioso expressar o reconhecimento ao Dr. Francisco Rezek pela aula magna proferida por intermédio da entrevista divulgada na matéria “O Supremo, hoje, é um arquipélago de onze monocracias” (Correio Braziliense, de 21 de outubro).
Independentemente de discordâncias pontuais da fala do Dr. Rezek, pode-se asseverar que, sem temor desta ou daquela autoridade, mas com a elegância dos cidadãos nobres, o jurista trata, entre outros, de aspectos primaciais que impactam a atual conjuntura brasileira: as desnecessárias e lamentáveis querelas entre os ministros da Suprema Corte, a requerida prisão de criminosos após a condenação na segunda instância e a epopeia vitoriosa da Operação Lava Jato no combate à criminalidade política e empresarial.
Em realidade, além do equilíbrio das opiniões do entrevistado — não raro, expressas também por colaboradores desse conceituado jornal, como por exemplo pela colunista Circe Cunha, que com objetividade e lucidez tem abordado as citadas questões —, as asserções do ex-ministro do STF refletem a tendência abraçada majoritariamente pelo povo brasileiro; com ênfase para as eleições de 2018, quando práticas políticas seculares dos dois poderes elegíveis foram viradas de pernas para o ar, numa clara demonstração de que a transformação é possível, necessária e inadiável; e, por óbvio, deve ser operada mormente quando a tentativa anterior fracassar.
Por último mas não menos relevante, a entrevista contribui — permitam-me a exaustiva repetição — para a persecução da paz e da harmonia, meta fundamental do ser humano, amparada na democracia que, por seu turno, se alicerça na liberdade, verdade, coragem e ética.
_______________________
##############
Nenhum comentário:
Postar um comentário