sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Transformação e inconformismo


No afã de expressar oposição ao governo Bolsonaro, a Sra. Eliane Catanhêde repete argumentos e chavões para reduzir o impacto das transformações em curso, especialmente o abandono da velha política do “toma-lá-dá-cá” e a ausência de mesuras e agrados à mídia, com o objetivo de obter aprovação. 

Em consequência, ela demonstra recorrente desagrado, omitindo ou reduzindo os sucessos e potencializando eventuais desacertos.

Os cidadãos devem se manifestar de forma civilizada mas contundente. Quer dizer, não basta votar e eleger o candidato preferencial, é preciso participar, cada um à sua maneira e possibilidade. 

Nesse sentido, valho-me da condição de assinante de alguns jornais, para postar mensagens e, mesmo com alcance reduzido, debater com os leitores — desta feita, em relação à crônica da Sra. Catanhêde.

As perguntas que hesitam em se calar são emblemáticas e instigantes. Que vertente política é satisfatória para se opor à maior crise moral, ética, econômica e política da história? À maior roubalheira que se tem notícia no Brasil? À maior safra de políticos encarcerados por corrupção de que se tem notícia (como prova inquestionável da indagação anterior)? Ao maior apoio e solidariedade à ditaduras hediondas e facínoras? E o que é inexcedivelmente grave e preocupante, à maior simpatia e cumplicidade de analistas, intelectuais, artistas e outras espécies nefastas, a criminosos encastelados nas instituições?
____________________
############
 [Divulgado no Estadão online de 22/11/2019]
____________________
############

Juliette Binoche tem medo


Em visita ao Brasil, a consagrada atriz Juliette Binoche — vencedora do Oscar e outros prêmios da sétima arte — se meteu a falar de política, declarando que o  governante brasileiro lhe mete medo. 
Os comentários foram divulgados no Globo, em 22/11/2019, sob o título “Juliette Binoche fala sobre sua vinda ao Brasil e desabafa: ‘Bolsonaro me dá medo’ ”. 
Ela bem que poderia tratar de cinema e outros temas que lhe são caros e deixar a política local para os brasileiros. O Globo acolheu e divulgou as duas mensagens que enviei.

Ela aprendeu a ter medo com o bispo Pierre Cauchon, que queimou Joana D'Arc; com o coronel Paty de Clam que acusou e condenou Dreyfus, no maior erro judiciário francês; com Joseph Fouché, que traiu a França e Napoleão; e com o marechal Pétain que fez parceria com Hitler. 
Ela tem medo do presidente do Brasil porque ele está salvando o País da maior crise moral, econômica e política da História, em que foi enfiado por seus amigos brasileiros. 
Já expulsamos os franceses do Rio e do Maranhão. Temos que expulsar os colonialistas franceses da Guiana. Ela pode aproveitar e seguir junto.

A bem da verdade, deve ser acrescido que a Sra. Juliette Binoche aprendeu a ter medo também com o presidente Macron, que usou foto de 18 anos atrás para atribuir ao governo brasileiro responsabilidade pelas atuais queimadas na Amazônia, no que as pessoas lúcidas consideram uma mentira descarada. 
Os franceses não merecem ter território ultramarino na Amazônia. E devem ser repelidos ao falarem besteira sobre o Brasil.
_________________
#################
 [Divulgadas no Globo online em 22/11/2019]
_________________
#################

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Combate à corrupção e celebração de incompletude


A Operação Lava-Jato inspirou e fomentou um pertinaz combate à corrupção no Brasil. A Operação Faroeste que mirou o Tribunal de Justiça da Bahia, nesse 19 de novembro, é um exemplo emblemático, dado que quatro desembargadores e dois juízes investigados foram afastados por determinação judicial. Essa Operação cumpre 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas moradias dos acusados, bem como quatro mandados de prisão temporária. O trabalho da PF se desenvolve em Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília. 
Voltemos à origem da Lava-Jato. O artigo “Fatos incompletos” do Dr. Cristovam Buarque (Correio Braziliense de 19 de novembro) estimula a faculdade de pensar, ao tratar de questões históricas imprevistas como, por exemplo, a queda do Muro de Berlim. Entre vários outros eventos, ele mencionou a eleição de um operário para a presidência do Brasil. 
Pecou o articulista ao omitir o fato de que, ao assumir o cargo maior da República, o operário meteu os pés pelas mãos, causou a maior crise moral, econômica e política da História, foi apanhado pela Lava Jato, condenado por corrupção em dois processos; e está respondendo a outros cinco ou seis perante a Justiça. 
Ao concluir, referindo-se à evolução dos eventos reportados e às demandas da sociedade não solucionadas, o Dr. Buarque cometeu mais um ato falho, ao afirmar que “tivemos comemorações de fatos incompletos. Comemoramos incompletudes”. Ora, tem razão, mas omitiu que o sentenciado síntese da corrupção foi liberado da prisão de Curitiba precocemente, sem cumprir a pena em sua integralidade, levando seus correligionários a celebrarem uma agressão ao império da lei e por conseguinte à democracia.
_______________
###############

[Divulgado no Correio Braziliense online, de 19/Nov/2019]
_______________
###############

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Semelhanças entre regimes ditatoriais


O regime que mais se aproxima do nazismo é o comunismo. Senão vejamos!
Os dois sistemas são originários da pregação ditatorial do filósofo Thomas Hobbes, genial matemático e filósofo que atrasou o avanço da matemática e deixou como legado a filosofia do autoritarismo, fonte onde beberam os ditadores em geral e os comunistas e nazistas em particular. O nazismo matava muita gente (ordem de grandeza: dezena de milhões de seres humanos). O comunismo matava muito mais (ordem de grandeza: centena de milhões de seres humanos). Os dois sistemas preconizam a prevalência do Estado absoluto; suprimem a liberdade individual, de crença, de imprensa, de partidos e outras; e se caracterizam pela repetição da mentira como forma de torná-la verdade. Os dois sistemas conquistam o poder de forma traumática; e, similarmente, só admitem a saída do poder mediante trauma.

No Brasil, em 1937, os comunistas mataram colegas militares dormindo. No final da década de 1930, os comunistas executaram Elza, esposa do secretário-geral do PC; executaram Tobias Waschavski, membro da Juventude Comunista. Era a prática da técnica do assassinato sob a alegação de justiçamento. A partir de 1964, os comunistas brasileiros assassinaram outros colegas, na eficaz técnica de justiçamento. Os comunistas brasileiros da atualidade continuam pregando a violência. Alguns defendem até a morte de oponentes. Dúvida resta de que o comunismo se assemelha ao nazismo?

É imperioso enfatizar que o Brasil contribuiu para sepultar os sistemas nazistas e comunistas. Cerca de 460 brasileiros pereceram na Itália, em 1945, combatendo e derrotando o nazismo. Cerca de 120 brasileiros pereceram no Brasil, a partir de 1964, combatendo e derrotando os comunistas. Claro, comunismo e nazismo são doenças semelhantes, incuráveis e contagiosas. Nesse sentido, há uma minoria de doentes contumazes que os preferem, não importando quão nefastos e hediondos sejam. Ademais, não custa lembrar que são comunistas ou simpatizantes do comunismo, o PT, o PSol e o PCdoB.
__________________
################

 [Divulgado no Estadão online de 18/Nov/2019]
__________________
################


DPL – Mensagem para o professor Marcelo Hermes


Caro amigo Marcelo,

Permita-me expressar a alegria de ter convivido com uma equipe magnífica, pela notória qualificação profissional, notadamente nas questões da Academia; pela resiliência nas atitudes e na disposição para enfrentar a luta pela questões de interesse coletivo; e pelo equilíbrio emocional e nobreza na convivência humana. 

Os três pilares de virtudes alinhavados constituíram a motivação e geraram a energia para que, malgradas as imperfeições humanas, cada um pudesse contribuir para que o trabalho fosse produtivo, enriquecedor e eficaz. Entendo pois que o segredo de nossa interação foi o sentido coletivo que cada integrante da equipe abraçou, bem como a potencialização das questões convergentes e o respeito pelas naturais divergências, estas quase sempre atinentes a aspectos pontuais e jamais associadas aos valores e crenças essenciais do ser humano.

Por fim, expresso minha esperança e expectativa de que os Docentes Pela Liberdade se constituam na referência tão necessária e requerida em nosso País, especialmente no que concerne à atribuição de prioridade absoluta para a Educação, se necessário, em detrimento de todos os demais setores da gestão pública.

Abraços fraternos,
Ribeiro Souto

O PT, PSol, PC do B e regimes ditatoriais


O regime que mais se aproxima do nazismo é o comunismo. Senão vejamos!
Os dois sistemas são originários da pregação ditatorial do filósofo Thomas Hobbes, genial matemático e filósofo que atrasou o avanço da matemática e deixou como legado a filosofia do autoritarismo, fonte onde beberam os ditadores em geral e os comunistas e nazistas em particular. O nazismo matava muita gente (ordem de grandeza: dezena de milhões de seres humanos). O comunismo matava muito mais (ordem de grandeza: centena de milhões de seres humanos). Os dois sistemas preconizam a prevalência do Estado absoluto; suprimem a liberdade individual, de crença, de imprensa, de partidos e outras; e se caracterizam pela repetição da mentira como forma de torná-la verdade. Os dois sistemas conquistam o poder de forma traumática; e, similarmente, só admitem a saída do poder mediante trauma.

No Brasil, em 1937, os comunistas mataram colegas militares dormindo. No final da década de 1930, os comunistas executaram Elza, esposa do secretário-geral do PC; executaram Tobias Waschavski, membro da Juventude Comunista. Era a prática da técnica do assassinato sob a alegação de justiçamento. A partir de 1964, os comunistas brasileiros assassinaram outros colegas, na eficaz técnica de justiçamento.
[Há documentos indicando que Márcio Leite Toledo e outros doze participantes forma executados com essa abordagem {*}]. 
Os comunistas brasileiros da atualidade continuam pregando a violência. Alguns defendem até a morte de oponentes. 
[Não raro, líderes comunistas ou simpatizantes expressam o apego por atitudes que só encontram guarida na barbárie {**}].
Dúvida resta de que o comunismo se assemelha ao nazismo?

É imperioso enfatizar que o Brasil contribuiu para sepultar os sistemas nazistas e comunistas. Cerca de 460 brasileiros pereceram na Itália, em 1945, combatendo e derrotando o nazismo. Cerca de 120 brasileiros pereceram no Brasil, a partir de 1964, combatendo e derrotando os comunistas. Claro, comunismo e nazismo são doenças semelhantes, incuráveis e contagiosas. Nesse sentido, há uma minoria de doentes contumazes que os preferem, não importando quão nefastos e hediondos sejam. Ademais, não custa lembrar que são comunistas ou simpatizantes do comunismo, o PT, o PSol e o PCdoB.
___________________
NOTAS

{*} Militantes da causa comunista justiçados pelos próprios companheiros, de acordo com o artigo “Quando os esquerdistas mataram seus próprios companheiros”, de 22/Fev/2017, publicado no blog do jornalista Reinaldo de Azevedo:

     Márcio Leite Toledo, da Aliança Libertadora Nacional (ALN), em 1971, em São Paulo;
     Ari Rocha Miranda, da ALN, em 1970, em São Paulo;
     Carlos Alberto Maciel Cardoso, da ALN, em 1971, no Rio de Janeiro;
     Antonio Nogueira da Silva Filho, da VAR-Palmares, condenado ao justiçamento em 1969 (sentença não cumprida por fuga para o exterior);
     Geraldo Ferreira Damasceno, da VAR-Palmares, em 1970, no Rio de Janeiro;
     Antonio Lourenço, da Ação Popular (AP), em 1971, no Maranhão;
     Amaro Luiz de Carvalho, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), em 1971, em Pernambuco;
     Salatiel Teixeira Rolins, do PCBR, de 1973;
     Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), em 1973, em Pernambuco;
     Pedro Mineiro, João Mateiro, Rosalino Cruz Souza e Osmar, no Araguaia.

{**} Eis uma amostra ilustrativa de declarações associadas à violência como prática política:

     "É preciso derramar sangue", de deputada Benedita da Silva do PT;
     "Vai morrer gente", da deputada Gleisi Hofman, presidente do PT;
     "Vamos fuzilar", de Mauro Iasi, do PCB;
     "Eles vão apanhar nas ruas", de José Dirceu, do PT; 
     “É necessário executar os conservadores”, de integrante do PSol, em reunião na UFRJ;
     "Vamos incendiar o País", de integrante do MTST.
__________________
################
 {Divulgado no Estadão online de 18/Nov/2019}
__________________
################

sábado, 16 de novembro de 2019

Segunda instância [4] – Suprema Corte


VER TAMBÉM
[Assuntos correlatos]
[Clique sobre o título desejado]
--------------------------------------------------------------



A interminável novela atinente às ações em curso no Parlamento e na Suprema Corte, sobre a possibilidade de encarceramento de criminoso condenado após a segunda instância, tem mobilizado a atenção geral, com grande repercussão na mídia.
Há de parte dos cidadãos uma aspiração para o término da impunidade no Brasil, com a contribuição do agravamento do ato de punir, mediante a celeridade no início do cumprimento da pena. Os cidadãos foram frustrados nesse intento. A Suprema Corte julgou contrariamente à prisão após a condenação em segunda instância. 
Desafortunadamente, os criminosos foram beneficiados, especialmente, os mais poderosos que dispõem de recursos para financiar demorados processos judiciais — até o chamado e, nesse caso, nefasto trânsito em julgado, percorrendo quatro instâncias judiciais para o veredito final — e cujo resultado é a pouca probabilidade de cumprimento da pena em um tempo minimamente razoável. 
De qualquer sorte, vale a pena exercer o exercício crítico e questionar o deslinde dessa questão. Fica a expectativa de que a novela não chegou ao fim e que o Parlamento possa deliberar para corrigir a anomalia consequente, por intermédio de Projeto de Lei ou Projeto de Emenda Constitucional. Será?

No que concerne ao cumprimento da pena somente após a condenação na enésima instância, não raro, os votos são uma pletora de conhecimento e sabedoria, acumulados desde os primórdios. Os sábios do Direito preconizam e votam com base nos ensinamentos babilônios, gregos, romanos e, por último, europeus da atualidade. Mas o macaco indaga e assevera: “E os mais de 180 países que colocam na jaula os criminosos após a condenação em primeira ou segunda instância? Humanos, deixem de ser macacos!”

Ademais, imagine uma sequência de instâncias superiores ao STF do Brasil. O pessoal da última instância acharia que a quarta instância deveria ser abolida — esses superiores alegariam que ela é preenchida por gente que não passou em concurso para juiz, por quem tem indicação considerada suspeita, por quem tem negócios amparados em aspectos contestados e por quem vota de forma estranha, isto é, condenando a corrupção, mas votando medidas que a favorecem.
____________________
############
 [Divulgado no Estadão online de 16/Nov/2019]
____________________
############