No afã de expressar oposição ao governo Bolsonaro, a Sra. Eliane Catanhêde repete argumentos e chavões para reduzir o impacto das transformações em curso, especialmente o abandono da velha política do “toma-lá-dá-cá” e a ausência de mesuras e agrados à mídia, com o objetivo de obter aprovação.
Em consequência, ela demonstra recorrente desagrado, omitindo ou reduzindo os sucessos e potencializando eventuais desacertos.
Os cidadãos devem se manifestar de forma civilizada mas contundente. Quer dizer, não basta votar e eleger o candidato preferencial, é preciso participar, cada um à sua maneira e possibilidade.
Nesse sentido, valho-me da condição de assinante de alguns jornais, para postar mensagens e, mesmo com alcance reduzido, debater com os leitores — desta feita, em relação à crônica da Sra. Catanhêde.
As perguntas que hesitam em se calar são emblemáticas e instigantes. Que vertente política é satisfatória para se opor à maior crise moral, ética, econômica e política da história? À maior roubalheira que se tem notícia no Brasil? À maior safra de políticos encarcerados por corrupção de que se tem notícia (como prova inquestionável da indagação anterior)? Ao maior apoio e solidariedade à ditaduras hediondas e facínoras? E o que é inexcedivelmente grave e preocupante, à maior simpatia e cumplicidade de analistas, intelectuais, artistas e outras espécies nefastas, a criminosos encastelados nas instituições?
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[Divulgado no Estadão online de 22/11/2019]
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