sábado, 15 de março de 2025

Declarações do ex-presidiário ofensivas à mulher

O articulista Gabriel de Arruda Castro apresentou, no jornal Gazeta do Povo, uma sequência de nove eventos em que o presidente Lula formulou declarações ofensivas às mulheres. Senão vejamos!


Em entrevista à Playboy, em 1979, Lula relatou que cobiçou uma jovem senhora ao descobrir que ela se tornara viúva. Ele usou um vocabulário chulo ao contar a história. Eis sua declaração: “Eu saía da casa de uma namorada à meia-noite e pegava um táxi na pracinha de São Bernardo. Era o táxi de um velho (...). Ele me contou que tinha uma nora muito bonita, e que o filho tinha sido assassinado três meses depois do casamento. [Eu lhe falei]“Vou papar a nora desse velho”.

Ainda em 1979, quando as viúvas que iam ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC resolver problemas de herança ou pensão, ele afirmou: “Eu tinha dito ao Luisinho, que trabalhava comigo no sindicato, que me avisasse sempre que aparecesse uma viuvinha bonitinha. Quando a Marisa apareceu, ele foi me chamar”.

Em discurso no Dia da Mulher, em 2005, em Mossoró, ele asseverou: “Espero que vocês não sejam desaforadas e não comecem a pensar logo na Presidência da República. Espero que vocês vão devagar com essa pressa de poder”

Em conversa por telefone com a então presidente Dilma Rousseff, em 2016, ele declarou: “Foram na casa da Clara Ant, sabe? A Clara estava dormindo sozinha quando entraram cinco homens lá dentro, ela pensou que era um presente de Deus e era a Polícia Federal”.

Com o aliado Paulo Vanucchi, também em 2016, queixando-se da falta de iniciativa da militância petista para pressionar parlamentares de oposição, ele afirmou: “Cadê as mulheres de grelo duro do nosso partido?”

Em campanha eleitoral, em 2022, ele asseverou: "Mão de homem não foi feita para bater em mulher. Quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso”.

Durante um discurso, em 2024, Lula relativizou a violência contra a mulher ao fazer uma menção descabida ao Corinthians: "Hoje, eu fiquei sabendo de uma notícia triste, eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de jogo de futebol, aumenta a violência contra a mulher. Se o cara é corintiano, tudo bem.”

Ao fazer juras públicas de lealdade à democracia, neste ano de 2025, Lula discorreu sobre esposas e amantes — com um veredito favorável às amantes: “Não sou nem marido, eu sou um amante da democracia. Porque, a maioria das vezes, os amantes são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres. Eu sou um amante da democracia e conheço o valor dela”.

Ao justificar a nomeação de Gleisi Hoffmann ao cargo de ministra de Relações Institucionais, em 2025, Lula asseverou: “O que a gente quer é facilitar que vocês tenham acesso ao crédito. [...], por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra das Relações Institucionais, é que eu não quero mais ter distância de vocês”.

A rigor, o jornalista deixou de mencionar um dos mais relevantes desrespeitos à figura da mulher — com inexcedível covardia, Lula atribuiu culpa de seus malfeitos a sua ex-esposa, já falecida, e que não mais podia sequer se defender. Tratando de questões de corrupção levantadas pela Operação Lava Jato, em 2018, Lula reforçou a estratégia da defesa dele “de jogar nas costas da ex-primeira-dama Marisa Letícia a culpa de eventuais erros cometidos no caso do tríplex do Guarujá e no caso do sítio de Atibaia.” Ele afirmou que “acabou cedendo à cobiça da mulher pelo tríplex”. E ao invés de se opor à indecência de aceitar favores de empreiteiras na reforma do sítio, dela beneficiou-se. Acabou incorrendo nos crimes de corrupção passiva, ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.

 

O articulista ignorou uma décima vez em que Lula foi desrespeitoso com as mulheres. Ao tratar de questões de corrupção levantadas pela Operação Lava Jato, em 2018, com elevada dose de covardia, o cabra “jogou nas costas da ex-primeira-dama Marisa Letícia a culpa de eventuais erros cometidos no caso do tríplex do Guarujá e no caso do sítio de Atibaia.” Ele afirmou que “acabou cedendo à cobiça da mulher pelo tríplex”. Ao atribuir a culpa a ela, ele não se deu conta mas admitiu os crimes de corrupção passiva, ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.

Que as moças e senhoras que defendem o marido da “primeira-esbanja” tenham um lapso de lucidez, acordem e ingressem no universo daqueles que pelejam pela construção de um mundo melhor para todos.

 

A dúvida que hesita em se ocultar: as moças e senhoras que defendem o marido da “primeira-esbanja” gostam do ex-presidiário por identificarem nele o padrão masculino preferido ou porque essas moças e senhoras se identificam com o padrão de mulher da preferência do personagem?

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