quarta-feira, 26 de março de 2025

Bolsonaro se transforma em réu

Em face do acolhimento de denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro virou réu por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

 

É verdade que o médico Dr. Geraldo Alckmin, agora Vice-Presidente, afirmara: “Depois de ter quebrado o Brasil, Lula disse que quer voltar ao Poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime.”

É verdade que o médico Dr. Antonio Palocci, ex-ministro petista, dissera: “Ele recebeu 300 milhões da Odebrecht numa conta corrente em disponibilidade ...”

Outras indagações hesitam em se calar! 

Na democracia, existe condenação quando o caboclo não recebeu um centavo em sua conta? 

Existe condenação quando o crime não foi cometido e, por via de consequência, não existe a cena do crime? 

Magistrados podem diligenciar em detrimento dos estatutos legais e dos valores fundamentais? 

Vivemos num País sério?

 

Em face de meu comentário, dois leitores do Estadão se contrapuseram de forma inadequada, sendo que um deles chegou à fronteira da ofensa. Então, trepliquei de forma cuidadosa e contundente.

 

Se o cabra fosse dado à leitura, com Sun Tzu, aprenderia a arte de lutar e, com sabedoria, vencer. 

Com Platão e Aristóteles, assimilaria os fundamentos da política, da moral e da ética. 

Com Tomás de Aquino, adquiriria a visão sobre a interação entre ciência e religião. 

Com Hobbes, visualizaria a vocação pelo autoritarismo, com ênfase para os doentios nacional-socialismo e socialismo real. 

Com Locke, vislumbraria as virtudes do liberalismo e seus alicerces, isto é, a liberdade e a propriedade privada. 

Com Adam Smith, iluminar-se-ia com as luzes da economia moderna, sob o manto do liberalismo econômico e da inovação tecnológica. 

 

Com Leibnitz, conscientizar-se-ia de que a vontade do homem é livre e autônoma, não violando as leis naturais, seguindo, portanto, um determinismo universal. 

Com Marx, conheceria as incoerências do socialismo, metaforizadas pelos dramas de sua evolução familiar. 

E com Heidegger, contrariando-o (pois aderiu ao nazismo para depois se tornar reitor de universidade alemã), vislumbraria a ideia de que ninguém deve aderir ao autoritarismo para chegar a seus fins. 

E talvez pensasse antes de agredir, diante da verdade.

 

Sem ofensa, sem agressão e sem "ciência", mas com a certeza de que o homem passou por 4 estágios: 

– a 100.000 anos, a revolução da fala (que, a rigor, começou um milhão de anos, antes); 

– a 3.500 anos, a revolução da escrita; 

– a 600 anos a revolução da imprensa; e 

– a 40 anos, a revolução da telemática. 

Ademais, está vindo a revolução da Inteligência Artificial. 

Como dizia em sala de aula um velho e sábio mestre: "se treinar um símio ele faz melhor!". 

O cabra acaba descobrindo que a maior arma é a verdade — ela incomoda, machuca, oprime e causa muita dor!

 


 

 

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