Por conta da participação, no governo Trump, dos proprietários das maiores redes sociais do planeta, alicerçadas na Internet — Twitter, Facebook, WhatsApp e Instagram — e sob o pretexto de que os cidadãos ficarão submetidos à vontade desses figurões, o articulista Sr J. H. Manzano afirmou, em artigo no jornal Correio Braziliense, que “nos Estados Unidos, está instalado o governo dos piores, a caquistocracia”.
Quando a partir de cem mil anos atrás, o animal passou a se comunicar por intermédio da fala — a rigor, os primeiros sons associados com a fala podem ter surgido há mais de um milhão de anos — o mundo se tornou dependente da rede dos falantes.
Ao surgir a escrita — o que ocorrera há 3.500 anos na Mesopotâmia — a prevalência passou a ser daqueles que dominavam os processos de cunhagem e manutenção de tudo o que se passava, por intermédio da rede de registros.
Com a invenção da imprensa — há 580 anos, por Guttenberg, reproduzindo o que o chinês Bi Sheng concebera uns 300 anos antes, porém sem projeção global — a gestão em cada amostra de universo ficou a cargo daqueles que conheciam e empregavam as redes de impressão.
Ora, ora, ora! Não são os entes humanos escravos da fala, da escrita, do conhecimento impresso e agora do conhecimento telemático? O que são a Internet e as consequentes redes sociais senão uma continuidade do processo histórico, que do ponto de vista da comunicação, compreende os mencionados quatro pilares e suas respectivas redes?
No mundo da comunicação e da gestão, prevalece quem tem relevância, em face do domínio das faculdades correlatas — ou seja, é a condição humana, soberbo sábio das trevas! Evito o que já repetira tantas vezes como paradigma de simplicidade: o sorriso da criança e a brisa suave. Então, mudo: é simples como o relâmpago da descarga atmosférica que assusta e emociona. É simples como o xixi da criança que aflora naturalmente!
A compreensão é difícil para alguns e impossível para outros. Bom, mas se treinar bem treinado algum ente que, por ainda estar mergulhado na pré-história, não dispõe da faculdade da fala, ele vai aprender convenientemente — isso para parodiar um velho e sábio mestre que costumava estimular os alunos à transformação, asseverando: “se treinar corretamente um macaco, ele faz melhor!”.
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Quatro grandes invenções da China Antiga
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