domingo, 12 de janeiro de 2025

A eleição presidencial brasileira de 2026

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Ao se tratar do atual governo e das discutíveis ações de gestão, é imperioso uma análise da atual conjuntura e das perspectivas que estão no horizonte em curto e médio prazos.

Dentre as maiores catástrofes judiciais da história, podem ser citadas: a condenação à morte de Sócrates na Grécia antiga, pelo exercício da liberdade de expressão; a condenação à morte de Joana d’Arc, na Europa, por bruxaria, sob a alegação de que formulava ideias demoníacas; a condenação à prisão do capitão Alfred Dreyfus, na França, por traição; a condenação à morte de Sacco e Vanzetti, nos Estados Unidos, por crime de morte que eles não cometeram; e a condenação à prisão dos irmãos Naves, no Brasil, por assassinato de quem, passados 15 anos, fora encontrado vivo.

Com prudência, reverência e respeito, deve-se citar a condenação de Jesus Cristo, o filho de Deus, como a suprema catástrofe judicial da história da humanidade.

Nesse contexto, cabem as seguintes indagações: as ações penais contra o Sr. Luís Lula da Silva pela acusação de corrupção e a respectiva liberação da prisão por erro de foro; e as prisões do Sr. Cleriston “Clezão” Cunha, da Sra. Débora Rodrigues dos Santos e de dezenas de outros manifestantes sob a alegada tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023 podem ser incluídas entre as maiores tragédias judiciais da história?

Revisando-se essas catástrofes judiciais, é possível elaborar robusta reflexão sobre a realidade brasileira atual e inferir sobre os impactos desses inaceitáveis reveses culturais e civilizacionais.

Em primeiro lugar, impõe-se que se mencione a liberdade decretada injustificadamente pelo Poder Judiciário brasileiro para alguns dentre os maiores corruptos da história da humanidade — aqueles que subtraíram riquezas incomensuráveis que poderiam ter sido utilizadas para a solução ou pelo menos para a redução dos graves problemas brasileiros, notadamente, encontrados na educação, na saúde, na segurança e na infraestrutura, com ênfase para o saneamento básico, que tanto maltrata a saúde de milhões de cidadãos. 

Subsequentemente, é imperioso tratar da condenação de cidadãos que cometeram o deslize de se manifestar contra aqueles que, valendo-se da liberdade que jamais deveriam usufruir, iniciaram a condução de um dos períodos mais lamentáveis da história pátria — com a prevalência dos corruptos, o cerceamento à liberdade de expressão, o descaso com a verdade nas manifestações oficiais de responsáveis pela gestão pública, o conluio com parcela de integrantes da criminalidade — com ênfase para aqueles que dominam as maiores cidades brasileiras e as submetem ao fatídico e hediondo tráfico de drogas — e outras formas detestáveis de afronta aos valores maiores que devem nortear todos os seres humanos. 

O cidadão comum se propõe uma sequência de indagações relevantes. O que será das futuras gerações? O que esperar dos políticos, dos intelectuais, dos magistrados, dos militares e dos empresários brasileiros? E mais especificamente, o que esperar dos magistrados e dos militares brasileiros, em realidade, aqueles a quem caberia a “Ultima Ratio Regum”O que esperar de outros cidadãos (sic) que, não raro, anonimamente, valem-se da covardia para a generalização medíocre e para a ofensa e agressão — o que jamais fariam se estivessem cara a cara e demanda para a coragem houvesse?

Há a conveniência de cogitar uma provável solução para o curto prazo, de tal sorte que as preocupações do cidadão comum, refletidas nos citados questionamentos, sejam implicitamente aliviadas.

A eleição presidencial brasileira de 2026 aponta para uma perspectiva esperançosa e otimista. Nesse sentido, há a cogitação de uma candidatura vitoriosa de algum político que tenha realizado uma exitosa gestão em governo estadual. Curiosamente, há uma boa safra de governadores com esse perfil requerido. Para tanto, as propostas de tal candidato deverão contemplar, dentre outros, as seguintes vertentes (por óbvio, sujeitas a revisão, melhoria, aperfeiçoamento e transformação, por parte de cidadãos com elevado patamar cultural, conhecimento inquestionável e insuperável experiência em gestão):

     intransigente obediência aos predicados da liberdade, da verdade, da coragem e da ética;

     imprescindível cumprimento das metas constitucionais relativas à separação dos poderes da República, com a absoluta inaceitabilidade da interferência de um poder em outro;

     prioridade para a Educação, Saúde e Segurança, aplicável aos três níveis da administração (federal, estadual e municipal — nos dois últimos, por incentivo e motivação);

     os três campos prioritários devem se submeter a planejamentos, ações e procedimentos alicerçados em gestão de processosavaliação de desempenhoincentivo ao desempenhopremiação dos resultados satisfatórios e correção imediata dos resultados insatisfatórios;

     a Educação deve ter a maior prioridade, em detrimento de todos os demais campos da gestão governamental, com a previsão de metas para que as deficiências educacionais sejam equacionadas em curto e médio prazos (entendendo-se o curto prazo, o período de até quatro anos; e o médio prazo, o período de quatro a dez anos — com a inexorável demissão dos gestores que não cumprirem suas metas);

     a Saúde deve contemplar o setor público, também com a previsão de metas para que os maiores problemas no atendimento sejam equacionados em curto e médio prazos;

     a Segurança deve abranger todas as áreas com demanda, mas deve enfatizar o rigoroso e imprescindível combate e redução drástica da corrupção e do tráfico de droga e de armas;

     os outros campos da administração governamental devem estar afetos a planejamentos em cada ministério específico, com objetivos a serem alcançados, e com a permanência do titular de cada pasta condicionado ao sucesso na concretização das metas;

     proposição ao Parlamento para a transformação do Poder Judiciário, englobando os seguintes aspectos: extinção do Supremo Tribunal Federal (STF); criação do Tribunal Constitucional; transferência das atribuições não estritamente constitucionais do atual STF para o Tribunal Superior de Justiça (STJ); redução do mandato de membros do Tribunal Constitucional e do novo STJ para 8 anos, não renovável; exigência de obrigatoriedade para que juízes, promotores e procuradores ingressem na carreira por concurso público (caso já exista, essa exigência deve ser enfatizada); e exigência para os indicados para o Tribunal Constitucional e para o novo STJ, tenham sido magistrados (a metade do efetivo de cada tribunal), promotores ou procuradores (a outra metade do efetivo de cada tribunal) durante pelo menos 4 anos.

 

[Divulgado no Facebook do Estadão em 11/Jan/2025]

 

[Divulgado no Facebook do Correio Braziliense em 11/Jan/2025]

 

 

 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Anomia versus estado de virtude e o cinema brasileiro

O filme “Ainda Estou Aqui” — que faz a apologia do combate ao regime militar brasileiro de 1964  possibilitou, em 2025, nos Estados Unidos, o prêmio Globo de Ouro de melhor atriz para Fernanda Torres, uma militante inveterada do regime do ex-presidiário Lula. Em relação à interpretação da atriz, méritos devem lhe ser inequivocamente atribuídos.

Entretanto, a história não pode ser enterrada, obscurecida e alterada, como sói acontecer em sistemas e regimes reprováveis. O produtor, diretor e demais participantes da concepção do filme esquecem que o combate ao regime militar brasileiro de 1964 tinha o objetivo de substituí-lo pela ditadura do proletariado.

Ademais, no âmbito das atividades que a obra cinematográfica se compromete a esclarecer, esquecem eventos hediondos que socialistas, esquerdistas ou comunistas — chame-se-lhes do que se queira; do que seja mais apropriado — praticaram contra aqueles que, inspirados e motivados pela vitória brasileira na Europa, em 1945, contra o nazismo, impediram a vitória do comunismo em nosso país. 

Esquecem, por exemplo, o tenente Alberto Mendes Jr, que se ofereceu para ficar em lugar de subordinados em Registro-SP, e foi assassinado a coronhadas pelo grupo do traidor capitão Carlos Lamarca; esquecem o soldado Mário Kozel Filho, que no cumprimento do serviço militar obrigatório, foi morto em 1968, em um atentado perpetrado pela Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), contra QG do II Exército, em São Paulo; e esquecem o adolescente que foi esquartejado pelos guerrilheiros, na frente aos pais, na década de 1970, em Xambioá, por supostamente ter guiado e beneficiado aqueles que estavam combatendo a guerrilha.

Esquecem o que o embaixador colombiano Ramiro declarara no Irã, em 1999: “Se os militares colombianos tivessem eliminado os militantes das FARCs logo no início, como os militares brasileiros fizeram com os guerrilheiros do PCdoB, em Xambioá, a Colômbia não teria atingido o patamar absurdo de 50.000 mortos, nos conflitos internos.” Por oportuno, recorde-se que no final da década de 2020, autoridades do governo colombiano mencionaram que morreram na guerrilha colombiana da ordem de 200.000 cidadãos.

Enfim, como síntese emblemática, esquecem os 100 milhões de cidadãos assassinados pelo comunismo no mundo.

Nesse sentido, opor-se a atos criminosos supostamente perpetrados por um lado do espectro político-ideológico e defender, apoiar a criminalidade inexcedível do outro lado do espectro configura doença perigosa, contagiosa, incurável e nefasta; e, por via de consequência, caracteriza estupidez e indigência de caráter inaceitáveis para um estado de virtude aspirado e requerido pelo ente humano.

 

[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 10/Jan/2025]

 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Decálogo do Comunismo

O Decálogo do Comunismo — que embora atribuído a Lênin, não há provas documentais de que ele seja o autor — reflete o que essa ideologia se propõe a fazer na humanidade e compreende ideário que jamais deve ser esquecido, até porque em todos os países onde os militantes comunistas atuam, há inequívoca tentativa de praticar o que foi delineado. Eis as proposições nefastas:

I. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;

II. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;

III. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;

IV. Fale sempre sobre democracia e Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo;

V. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público;

VI. Coloque em descrédito a imagem do país, especialmente no exterior e provoque o pânico e o desassossego na população por meio da inflação;

VII. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do país;

VIII. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;

IX. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes. Nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa socialista;

X. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.

 

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