sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Cuidados com a alimentação

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador, garimpeiro, tabelião, juiz de paz e comerciante.
In Memoriam.

 Conforme Shun Tfu (pai de Sun Tzu)

 

Sugestão para que o Sunzinho possa divulgar e contribuir para a construção de um mundo melhor para todos.

  

[1] Quem tem doença cardíaca, pressão alta, colesterol e pré-diabete deve adotar os seguintes procedimentos:

– evitar ou reduzir o consumo de macarrão, pão, doces, bolos e similares;

– não consumir carne com gordura; 

– evitar toda espécie de frituras; 

– consumir alimentos com pouco sal e pouca gordura (como condimento).


[2] Quem é naturalmente magro — ou tem tendência para emagrecer — deve incorporar as seguintes condutas:

– fazer as três refeições diárias tradicionais: café da manhã, almoço e jantar; 

– incluir lanche no meio da manhã, no meio da tarde e até mesmo, à noite, duas a três horas após o jantar;

– consumir as refeições e os lanches em horários pré-estabelecidos, mesmo em detrimento dos compromissos habituais ou eventuais.

 

[3] Quem tem a tendência para ser obeso — ou já é obeso — deve obedecer às seguintes práticas: 

– reduzir as quantidades consumidas no café da manhã, no almoço e no jantar — e também nos lanches, caso tenha o devido hábito; 

– reduzir à metade (ou até mesmo menos da metade) a quantidade habitual de macarrão, pão, doces, bolos, tortas e similares;

– avaliar periodicamente o próprio peso (na balança) e volume do corpo (diante de espelho);

– observar os seguintes indicadores: a protuberância da barriga e o volume dos braços — se o perímetro horizontal da barriga for muito superior ao da cintura ou similar ao do quadril, e se o perímetro perpendicular do braço for muito superior ao perímetro perpendicular do antebraço, convém avaliar, refletir e rever os procedimentos alimentares.

 

[4] Quem é atleta deve considerar os seguintes procedimentos:

– levar em conta as recomendações anteriores e adotá-las caso sejam aplicáveis;

– ser rigoroso na alimentação condizente com o esforço despendido;

– avaliar, sem amadorismo, a quantidade, a variedade e a regularidade dos alimentos a serem consumidos;

– realizar acompanhamento e o respectivo controle de peso e volume para que disponha sempre de força, energia, resiliência e desempenho atlético.

 

[5] Humanos cardiopatas, hipertensos, magros, gordos, atletas, e todos os demais devem refletir sobre as seguintes preocupações alimentares:

– ter consciência de suas próprias peculiaridades fisiológicas, dimensionais (peso e volume), nutricionais, médicas (quando for o caso) associadas com a eficácia alimentar;

– obter, preferencialmente, a orientação de médico e de nutricionista;

– buscar uma prática de consumo alimentar que seja regular, calma, com a mastigação intensa e compassada;

– tornar a complexa prática alimentar tão simples quando se possa imaginar — tão simples quanto o sorriso de uma criança que enternece e emociona; tão simples quanto a brisa suave que abranda e suaviza.

 


É fundamental ler com atenção os cuidados ora preconizados e ser paciente e humilde, mas não hesitar em ter a coragem e a ousadia para propor os aperfeiçoamentos, as correções e os acréscimos que, à luz do bom senso, da razão e da lógica, sejam necessários e convenientes.

E também, é imperioso jamais esquecer que, para ter saúde e alegria, o ente humano deve trocar as atitudes e procedimentos de reclamar, ofender, difamar e agredir, por sorrir, apoiar, ajudar e construir.

 

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O Shun Tfu é um personagem fictício?

Se não fosse fictício, ele teria contribuído para que Sun Tzu potencializasse sua peleja por um mundo melhor para todos?

Simplificando, você concorda com o acerto das recomendações?

  

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Evolução da fala à telemática


Por conta da participação, no governo Trump, dos proprietários das maiores redes sociais do planeta, alicerçadas na Internet — Twitter, Facebook, WhatsApp e Instagram — e sob o pretexto de que os cidadãos ficarão submetidos à vontade desses figurões, o articulista Sr J. H. Manzano afirmou, em artigo no jornal Correio Braziliense, que “nos Estados Unidos, está instalado o governo dos piores, a caquistocracia”.

Quando a partir de cem mil anos atrás, o animal passou a se comunicar por intermédio da fala — a rigor, os primeiros sons associados com a fala podem ter surgido há mais de um milhão de anos — o mundo se tornou dependente da rede dos falantes. 

Ao surgir a escrita — o que ocorrera há 3.500 anos na Mesopotâmia — a prevalência passou a ser daqueles que dominavam os processos de cunhagem e manutenção de tudo o que se passava, por intermédio da rede de registros. 

Com a invenção da imprensa — há 580 anos, por Guttenberg, reproduzindo o que o chinês Bi Sheng concebera uns 300 anos antes, porém sem projeção global — a gestão em cada amostra de universo ficou a cargo daqueles que conheciam e empregavam as redes de impressão.

Ora, ora, ora! Não são os entes humanos escravos da fala, da escrita, do conhecimento impresso e agora do conhecimento telemático? O que são a Internet e as consequentes redes sociais senão uma continuidade do processo histórico, que do ponto de vista da comunicação, compreende os mencionados quatro pilares e suas respectivas redes?

No mundo da comunicação e da gestão, prevalece quem tem relevância, em face do domínio das faculdades correlatas — ou seja, é a condição humana, soberbo sábio das trevas! Evito o que já repetira tantas vezes como paradigma de simplicidade: o sorriso da criança e a brisa suave. Então, mudo: é simples como o relâmpago da descarga atmosférica que assusta e emociona. É simples como o xixi da criança que aflora naturalmente! 

A compreensão é difícil para alguns e impossível para outros. Bom, mas se treinar bem treinado algum ente que, por ainda estar mergulhado na pré-história, não dispõe da faculdade da fala, ele vai aprender convenientemente — isso para parodiar um velho e sábio mestre que costumava estimular os alunos à transformação, asseverando: “se treinar corretamente um macaco, ele faz melhor!”.


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Quatro grandes invenções da China Antiga


As quatro grandes invenções são: a bússola, a impressão, a fabricação de papel e a pólvora. Estas invenções da China antiga são celebradas na cultura chinesa pelo seu significado histórico e como símbolos da avançada ciência e tecnologia naquele país ancestral.

[1] Uma bússola de magnetita foi concebida pelos chineses durante a dinastia Han, entre o século II a.C. e o primeiro século. Essa bússola foi utilizada para geomancia e adivinhação.

[2] Bi Sheng inventou tipos de impressão entre 1041 e 1048, na dinastia Song medieval.

[3] A produção de papel é atribuída à China por volta do ano 105, quando Cai Lun, funcionário da corte imperial durante a dinastia Han, criou uma folha de papel usando amoreira e outras fibras de entrecasca.

[4] A pólvora foi descoberta no século IX pelos alquimistas chineses em busca de um elixir da imortalidade. Em 1044, na dinastia Song, Zeng Gongliang e Yang Neide escreveram o tratado Wujing Zongyao, no qual incluíram várias fórmulas chinesas para a pólvora, com níveis de nitrato na faixa de 27% a 50%.



[Divulgado no Facebook do Correio Braziliense em 30/Jan/2025]


terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Meus 76 anos de vida

"O lavrado perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador, garimpeiro, tabelião, juiz de paz e comerciante.
In Memoriam.

A celebração de meu aniversário no corrente ano foi complexa.

Como o dia 27 de janeiro — em que nasci lá pelas bandas de Rochedo, às margens do Rio Aquidauana, em Mato Grosso do Sul — caiu em uma segunda-feira, um dia antes, isto é, no domingo, Isabel e as queridas filhas me ofereceram um almoço diferenciado. Fizeram um bacalhau similar ao que mamãe fazia há mais de 50 anos, o chamado “bacalhau de panela”, que Isabel aperfeiçoou e até mesmo superou o que mãezinha fazia em casa, ou o que eventualmente consumimos em restaurantes portugueses. Ademais, serviram uma torta de chocolate especialíssima, daquelas que desafia a imposição de reduzir o consumo de doces e similares. Logo depois do almoço — que contou com a presença da Ilza, a prima da Isabel, e do Tomaz, namorado da Alessandra — cantamos o tradicional “parabéns” e soprei as velas. Ganhei uma belíssima camisa de linho azul de Isabel e das meninas. Ilza trouxe-me um vinho italiano. Eu próprio me presenteei com objetos que estava necessitando: um tênis para caminhada, uma armação de óculos, um relógio digital de mesa e um relógio SmartWatch — tudo fabricado na China e com preços bem menores do que se fossem adquiridos em Shopping Center. Em uma situação de economia favorável, jamais perderia tempo, indo à Feira de Importados, para adquiri-los.

Recebemos a notícia de que Cláudio Luiz, pai de Isabel, fora internado — ele que atingira 90 anos, sob o impacto de duas doenças degenerativas e chegara ao ponto de não reconhecer os próprios filhos. Eu e Isabel tomamos a decisão de que ela iria para o Rio de Janeiro em 28 de janeiro. Como eu tinha que ir ao Hospital Militar de Brasília (HMab), na segunda-feira, 27 de janeiro, com a finalidade de receber o processo de cirurgia de desvio nasal, na Comissão de Ética, e levá-lo para o escritório do Fusex para obtenção da guia para essa cirurgia, aproveitei para levar Isabel, marcar endocrinologista para ela e solucionar a realização de seu exame de densimetria óssea que fora agendado previamente para a terça-feira.

Passamos a manhã percorrendo corredores, consultórios e escritórios. Graças ao cabo Lucas, da recepção da Direção do hospital, a consulta de Isabel com a endocrinologista, que normalmente seria agendada para o mês de fevereiro, foi feita imediatamente, às 9:30 horas; e graças ao capitão Hely chefe do Laboratório de Radiografia, o exame de densimetria óssea foi antecipado para 10:00 horas, logo após a consulta. Eu recebi o processo da cirurgia na Comissão de Ética e o entreguei no escritório do Fusex. 

Enfim, chegamos ao HMab às 8:00 horas e saímos por volta de meio-dia. A despeito de ter solucionado todas as pendências, foi uma manhã de aniversário de 76 anos para ser esquecida. Após a saída do HMab, fomos à CVC e compramos passagem para Isabel viajar para o Rio de Janeiro.

 

A posteriori, registro que Isabel, decolou de Brasília na terça-feira, 28 de janeiro e chegou no Rio de Janeiro às 17:50 horas. Na manhã de quarta-feira, quando estava saindo de Ipanema para visitar Cláudio Luiz no hospital, ela recebeu a notícia de que ele acabara de falecer. 

Quando eu estava em Teerã, em 1999 e 2000, como Adido da Marinha, do Exército e da Aeronáutica junto à embaixada do Brasil no Irã, antes mesmo de conhecer Isabel, eu tinha uma reunião matinal diária, com ele — embaixador Cláudio Luiz — de 10 minutos a uma hora, nos dias de expediente.

Embora não houvesse uma relação de subordinação, eu agia como se fosse seu comandado. E, nesse contexto, ele era calmo, educado, prestativo e orientador.

Por mais que fosse esperado, o choque foi inevitável.

 

 

Ao longo do dia, recebi telefonemas de cumprimentos de aniversário do Chibinski, Figueiredo, Wankes, Nei e Ferrarezi; e algumas dezenas de mensagens por intermédio da rede WhatsApp, de companheiros da turma Marechal Mascarenhas de Moraes, da AMAN. As mensagens são apresentadas a seguir. Quero recordá-las sempre que possível.


Mensagens dos amigos — irmãos de armas — da Turma Marechal Mascarenhas de Moraes/1972, da AMAN












 

 








 

domingo, 26 de janeiro de 2025

Pelé y otros – [Mundo Deportivo]


En contacto con la señora Leila Pereira, presidenta del Palmeiras, el señor Florentino Peres, presidente del Real Madrid, hizo la siguiente declaración: “¡Me dijeron que el jugador Endrick es mejor que Pelé!”

Algunos ciudadanos publicaron comentarios en el periódico sobre el tema y uno de ellos mencionó a Messi como el mejor jugador de todos los tiempos. Me incluí entre los luchadores y provoqué a los defensores del genio argentino.

¡Ser mejor que Pelé es sencillo, muy sencillo! El aspirante a candidato deberá ganar tres Mundiales con la selección nacional; marcar más de 1300 goles; paralizar una guerra para que los ciudadanos puedan asistir al estadio; provocando que el juez fuera expulsado por el pueblo cuando este juez expulsó al jugador; y muchas pequeñas cosas en el estadio y en la vida también, que sólo pasó con Pelé. 

De hecho, Messi fue el mejor futbolista de este siglo, mejor que Cristiano Ronaldo, Neymar y otros de una magnífica generación de Genios. ¡Pelé! ...Bueno, tu padre y tu madre tiraron la fórmula. Es imposible reproducir a alguien como él. Ser, saber y pensar, ¡nada más! ¡Así!

 

 

Pelé and the others

In contact with Ms. Leila Pereira, president of Palmeiras, Mr. Florentino Peres, president of Real Madrid, made the following statement: “They told me that the player Endrick is better than Pelé!”

Some citizens posted comments in the newspaper about the subject and one of them mentioned Messi as the best player of all time. I included myself among the debaters and provoked the defenders of the Argentine genius.

Being better than Pelé is simple, very simple! The would-be candidate has to win three World Cups with his national team; score more than 1,300 goals; stop a war so that citizens can go to the stadium; cause the referee to be expelled by the people when he expelled the player; and a lot of little things in the stadium and in life too, that only happened with Pelé. 

In fact, Messi is the best football player of the world in this century — better than Cristiano Ronaldo, Neymar and others from a magnificent generation of Geniuses. Pelé! ... Well, his father and mother threw away the formula. It is impossible to reproduce someone like him. Being, knowing and thinking, nothing more! Simple as that!

 

 

Pelé e os outros

Em contato com a Sra. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, o Sr. Florentino Peres, presidente do Real Madrid, fez o seguinte comentário: “Disseram-me que o jogador Endrick é melhor do que o Pelé!”

Alguns leitores passaram a se digladiar nos comentários e um deles mencionou o Messi como melhor jogador de todos os tempos. Incluí-me entre os digladiadores e provoquei os defensores do gênio argentino.

Ser melhor que Pelé é simples, muito simples! O pretenso candidato tem que ganhar três Copas do Mundo com sua seleção nacional; fazer mais de 1300 gols; paralisar uma guerra para que os cidadãos possam comparecer ao estádio; causar a expulsão do juiz pelos torcedores quando este juiz expulsou o jogador; e um monte de pequenas coisas no estádio e na vida também, que só ocorreram com o Pelé. 

Aliás, Messi é o melhor jogador de futebol do mundo, neste século — melhor que Cristiano Ronaldo, Neymar e outros de uma magnífica geração de gênios. Pelé! ... Bem, seu pai e sua mãe jogaram fora a fórmula. É impossível reproduzir alguém parecido com ele. Ser, saber e pensar, nada mais! Simples assim!

 

 

[Divulgado no jornal Mundo Deportivo em 26/Jan/2025]

 

  

sábado, 25 de janeiro de 2025

Suposta recepção de Michele Bolsonaro por Donald Trump


Um cidadão de direita com inequívoco bom humor divulgou, na plataforma X, a montagem de uma foto — por sinal, uma bela montagem — da cena de uma recepção, da ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, pelo presidente Donald Trump. Os apoiadores de Bolsonaro, na ordem de grandeza de vários milhares, fizeram comentários, expressando fascinação. Alguns opositores se mostraram indignados e chegaram até mesmo a ofensas. Estimei a quantidade de ‘likes’ e vali-me da oportunidade para opinar. 

São quase 10.000 ‘likes’.

Basta contar os ‘likes’ a favor e os likes contra; e então, conclui-se quem é a favor e quem é contra a evolução do Brasil e do mundo. E pode-se concluir também sobre os universos da virtude e da anomia, respectivamente.

Simples assim! Em linguagem sóbria, elegante e sem ofensa ou agressão! Mais simples que isso, só separando as sílabas e soletrando cada caractere. 

Mesmo assim, tem gente que jamais vai entender! E vai agredir e ofender.

 

 

[Divulgado na plataforma X em 25/Jan/2025]

 

 

Manobras militares venezuelanas na fronteira do Brasil

O posicionamento do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no sentido de procurar o chanceler da Venezuela, Yván Gil, para conversar por telefone, após o governo de Nicolas Maduro ter determinado a execução de exercícios militares na fronteira dos dois países, na região de Pacaraima (RR), em 22 de janeiro do corrente ano — acrescido do fato de o ditador venezuelano ter declarado, nessa mesma data, em discurso durante o exercício militar “Escudo Bolivariano”, que “as Forças Armadas do país precisam treinar para conseguir reagir imediatamente diante de ‘qualquer surpresa’ e ‘quebrar os dentes’ de grupos que possam tentar entrar no seu território” — revela uma série de aspectos preocupantes, atinentes à ditadura prevalente na Venezuela e às consequentes repercussões no âmbito do governo brasileiro, apoiadas em atuação pífia do ponto de vista histórico e diplomático.

Em primeiro lugar, há que se considerar a catástrofe resultante da permanência de uma ditadura nefasta em um país confrontante com o Brasil. A inconveniência das seguidas ameaças do ditador de invadir o território das Guianas é inequívoca e significa ameaça à soberania não apenas do país a ser invadido, mas também ao Brasil, dado que essa ação militar e política contraria convenções internacionais aceitas, no devido tempo, por todas as partes. Não pode ser ignorada o acréscimo de demandas políticas e econômicas da migração de cidadãos venezuelanos para o Brasil, em fuga das perseguições desencadeadas pelo respectivo governo ditatorial.

Examinando as manobras militares em si — uma demonstração de ousadia irresponsável e inaceitável, ainda que tenha sido apenas movimento de tropas na fronteira, sem caracterizar a aludida invasão de nosso território — constata-se a tentativa de valer-se da surpresa para avaliar o potencial de reação das Forças Armadas brasileiras bem como e, sobretudo, para avaliar a atitude e procedimentos a serem adotados no âmbito do governo brasileiro. Nesse contexto, o ditador venezuelano e seus comandantes militares verificaram que, diante das manobras, não houve reação militar; e os próceres do governo brasileiro se aquietaram, com uma atuação que beira a covardia. 

Os exemplos históricos de reação brasileira diante da invasão da região do Forte Coimbra pelo governador espanhol Dom Lázaro Ribeira, em 1801, e também diante da invasão paraguaia em Mato Grosso, em 1864, e ainda diante do afundamento de seis navios na costa brasileira, por alemães, em 1942 — invasões devidamente rechaçadas, com honra e glória — não serviram de referência política, militar e diplomática e foram completamente ignorados pelo atual governo brasileiro. Assim, o ditador Maduro transmitiu para os venezuelanos e para o mundo que suas ações hediondas não se limitam ao seu próprio país e podem ser realizadas até mesmo contra o poderoso vizinho continental.

Infere-se e constata-se que os cidadãos brasileiros nada podem esperar de um governo liderado por quem foi acusado, julgado, condenado e sentenciado por responsabilidade na maior crise de corrupção da humanidade; e foi libertado e eleito em condições alicerçadas na dúvida jurídica e eleitoral sem precedentes. Simples assim!

 

 

Declarações de antigos aliados e de atual aliado do Sr. Lula

Para que se compreenda a indigência do governo liderado pelo Sr. Luiz Lula da Silva nos procedimentos e decisões de gestão pública, com ênfase para essa questão envolvendo a ditadura venezuelana — e para que jamais caia no esquecimento — são transcritas a seguir as declarações de antigos e atual aliados do Sr. Lula.

Chico de Oliveira, sociólogo, ex-petista: “O Lula não tem caráter; ele é um oportunista.” [1] [5]

Hélio Bicudo, jurista, fundador do PT: “O Lula se corrompeu e corrompe a sociedade brasileira como ela é hoje através da sua atuação como presidente da República.” [2] [5]

Ferreira Gular, poeta: “O Lula é um farsante. Não merece confiança. É um governo para enganar pessoas.” “... o ex-presidente tem ‘total descompromisso com a verdade’ ... ele tem, como único valor, aquilo que puder levá-lo ou mantê-lo no poder.” [3] [5]

Heloísa Helena, ex-senadora, ex-petista: “Lula chefia uma organização criminosa capaz de roubar, matar, liquidar qualquer um que passe pela sua frente ameaçando seu projeto de poder.” [4] [5]

Sandra Starling, cientista política e fundadora do PT: “Votar no PT é exercer o direito de ser idiota.” [5]

Antonio Palocci, ex-ministro do governo do PT: “O presidente Lula começou só olhando campanha. Já no fim do seu primeiro mandato, muita coisa pessoal, ele tinha pedido para ele, ... dinheiro, eu pessoalmente levei e entreguei para ele. No seu segundo mandato, aí ele preparou sua aposentadoria: recebeu 300 milhões da Odebrecht, numa conta corrente em disponibilidade; recebeu seu sítio, que foi tudo combinado para seu uso ...”[6]

Geraldo Alckmin, ex-governador de SP e, agora, Vice-Presidente da República: “Depois de ter quebrado o Brasil, Lula disse que quer voltar ao Poder. Ou seja, meus amigos, ele quer voltar à cena do crime.” [7]

Geraldo Alckmin, ex-governador de SP e, agora, Vice-Presidente da República: “O Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética; sem limites. É muito triste o que nós estamos vendo e o que a sociedade espera é que seja apurado com absoluto rigor; e se faça justiça. ... Olha, o Brasil sempre teve uma impunidade com o crime do colarinho branco ...” [8]

________________

[1] A bombástica entrevista de Chico de Oliveira. Cesar Sanson. Instituto Humanos Unisinos. 2012. — https://www.ihu.unisinos.br/noticias/511152-a-bombastica-entrevista-de-chico-de-oliveira- — Consulta em 24/01/2025, às 13:00 h.

[2] Lula rebate Hélio Bicudo: ‘Deus sabe que ele está mentindo’. Congresso em Foco. — https://congressoemfoco.uol.com.br/projeto-bula/reportagem/lula-‘deus-sabe-que-bicudo-esta-mentindo’/amp/ — Consulta em 24/01/2025, às 13:17 h

[3] Ferreira Gullar faz seu mais duro ataque a Lula. Brasil 247. Home > Poder. 2012. — https://www.brasil247.com/poder/ferreira-gullar-faz-seu-mais-duro-ataque-a-lula — Consulta em 24/01/2025, às 13:21 h.

[4] Heloísa chama Lula de gângster e diz que o PT é uma organização criminosa. Folha de São Paulo. 2006 — https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u82729.shtml — Consulta em 24/01/2025, às 13:29 h.

[5] Uma mensagem ao Brasil; um recado ao seu Presidente (Parte II). Cristiano Silva. — https://oestadoce.com.br/opiniao/uma-mensagem-ao-brasil-um-recado-ao-seu-presidente-parte-ii/ — Consulta em 24/01/2025, às 13:33 h.

[6] Palocci detalha corrupção no governo Lula (Vídeo) — https://www.youtube.com/watch?v=ejd4DKVMx4k – Consulta em 11/12/2024, às 20:01 h.

[7] Depois de quebrar o Brasil, ... (Vídeo) — https://www.youtube.com/watch?v=so5-reK_daA&t=24s — Consulta em 11/12/2024, às 20:12 h.

[8] VEJA fala de Alckmin sobre Lula e o PT (Vídeo) — https://www.youtube.com/watch?v=Dulet7HRoeE — Consulta em 11/12/2024, às 20:18 h.

 

[Divulgado no Facebook do Estadão em 25/Jan/2025]

 

 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Renúncia do comandante das Forças de Defesa de Israel

Em face da grandeza, da decência, do senso ético, da resiliência e da coragem do General de Exército Herzi Halevi, comandante das Forças de Defesa de Israel, ao assumir a responsabilidade nas falhas de segurança por ocasião do ataque do Hamas ao território israelense, no dia 7 de outubro de 2023 — com o assassinato de quase dois mil cidadãos; caracterizando a maior operação militar ocorrida contra o país num único dia — e renunciar ao mais alto cargo das forças armadas de seu país, reproduzo neste blog o artigo sobre o tema, publicado no jornal Jerusalem Post, em 22 de janeiro de 2025.

 

 

Adeus de Herzi Halevi, personificação uniformizada da tragédia nacional israelense 

 

Um homem resiliente e decente, ele sabe que nada jamais obscurecerá a consequência catastrófica do fracasso das FDI (Forças de Defesa de Israel), sob seu comando, em não dar crédito à evidência de que o Hamas estava se preparando para invadir.

 

O comandante das FDI, General de Exército Herzi Halevi participa de uma cerimônia de estado que marca o aniversário do ataque do Hamas, no calendário hebraico, em 7 de outubro de 2023, no cemitério militar do Monte Herzl, em Jerusalém, em 27 de outubro de 2024. (Crédito: Chaim Goldberg/Flash90).

 

Por DAVID HOROVITZ – 22 de janeiro de 2025, 16h34          —         Tradução: ARS

 

O General de Exército Herzi Halevi, comandante das Forças de Defesa de Israel [*] anuncia seu pedido de demissão. Está se afastando o superior em cujo período de comando, o Hamas irrompeu pela fronteira obscenamente desprotegida de Israel para realizar, em um dia, o ataque mais mortal na história moderna do nosso país.

"A missão principal das Forças de Defesa é proteger os cidadãos do país. Nós falhamos nisso", disse Halevi, de forma direta e com simplicidade, a esta nação traumatizada, em uma declaração de renúncia filmada na terça-feira à noite.

O triste comandante demonstrou aparentar uma figura trágica na partida — dúvida não resta. Um homem decente, resiliente e tenaz, ele é também a personificação ambulante, exausta e uniformizada da incomparável tragédia israelense que ele, seus colegas militares e seus mestres políticos falharam em evitar.

Halevi argumentou legitimamente que estava partindo em um momento "quando as FDI [atingiram] a vantagem em todos os teatros de combate" que eclodiram após 7 de outubro de 2023. Sua capacidade — e a do comandante do Comando Sul, Yaron Finkelman, outro militar do alto comando, que se demitiu das FDI, na terça-feira — de clarear suas mentes em meio aos horrores daquele dia e rapidamente tomar a ofensiva contra o Hamas, ao mesmo tempo em que se moviam para deter uma invasão potencialmente ainda mais devastadora do Hezbollah no Norte, foi uma prova de seu patriotismo, determinação e obrigação vitalícia com a defesa desta terra.

Mas como Halevi sabe muito bem, nada pode obscurecer, no presente ou no futuro, a extensão e a consequência catastrófica do fracasso inexplicável das FDI, sob seu comando, em dar ao menos o mínimo de credibilidade às evidências que se desenrolavam à vista de todos de que o Hamas estava preparando a invasão e, portanto, tomar até mesmo as medidas mínimas necessárias para se defender contra ela. “Eu suportei as consequências daquele dia terrível desde então e as carregarei comigo pelo resto da minha vida”, disse ele, e não há dúvidas sobre isso.

É uma medida da permanente condição inexplicável do fracasso e sua exploração por teóricos da conspiração — muitos deles buscando desculpar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de sua inequívoca responsabilidade governamental — de tal sorte que Halevi também sentiu que era necessário abordar 15 meses de mentiras e desinformação insidiosa sobre a vulnerabilidade e impotência de Israel naquele dia.

"Ninguém escondeu informações", disse o comandante, que suportou repetidos ataques verbais do primeiro-ministro e de maliciosos ministros do gabinete, enquanto tentavam colocar quase toda a culpa de 7 de outubro em seus ombros, (i) alegando que ele e os outros chefes de aparatos de segurança mantiveram Netanyahu no escuro, (ii) marginalizando as políticas de responsabilidade do primeiro-ministro, que por anos permitiram o financiamento do Hamas, (iii) desviando a atenção dos avisos até 2023 de que as divisões fomentadas pela coalizão de Israel estavam encorajando nossos inimigos (iv) e reclamando em poucas semanas que a guerra ainda não estava vencida. "Ninguém sabia o que estava prestes a acontecer", acrescentou Halevi. “Ninguém ajudou o inimigo a realizar sua brutalidade.”

Comandante das FDI, General de Exército Herzi Halevi (à esquerda) com o comandante do Comando Sul, General de Divisão Yaron Finkelman, no norte de Gaza, 6 de fevereiro de 2024. (Crédito: Forças de Defesa de Israel).

 

Halevi deixou claro desde o início da guerra que reconhecia sua culpabilidade e que partiria assim que o ministro da defesa o solicitasse, ou, se não o solicitasse, assim que achasse que era o momento certo. No evento, com um ministro da defesa que ele considerava um parceiro, Yoav Gallant, demitido do cargo, e um com quem ele não interagia bem, Israel Katz, deixando claro que seria pressionado se não pedisse demissão, Halevi agendou a data de sua partida, 6 de março, para coincidir com o fim da primeira fase do acordo de cessar-fogo com reféns que ele vinha pedindo há meses.

Isso sinaliza sua confiança de que a segunda e a terceira fases do acordo serão negociadas com sucesso, e que é pouco provável que haja o retorno aos combates intensivos em Gaza? Ou, alternativamente, que estamos agora em um período de relativa calma, e que essas poucas semanas seriam mais bem aproveitadas, primeiro, para Netanyahu e Katz escolherem seu sucessor, e, então, como Halevi disse na terça-feira, para ele "transferir o comando das FDI de forma completa e eficaz para meu substituto"?

Como ele fez durante todo seu terrível mandato — que começou apenas uma semana depois que o Ministro da Justiça Yariv Levin revelou sua tentativa ultracontroversa de destruir o judiciário independente de Israel, o que por sua vez impactou o Exército Israelense fortemente dependente de seus reservistas civis — Halevi, em sua carta de renúncia e declaração na TV, tentou ficar fora da política partidária.

Tendo dito repetidamente ao escalão político que as FDI precisam desesperadamente de todos os combatentes que podem ser convocados e está se preparando para absorver todos os homens Haredi [judeus ultraortodoxos] alistáveis até o verão de 2026, ele não mencionou os esforços de Katz para promover uma legislação que garantiria, na melhor das hipóteses, que não mais do que 50% dos homens Haredi alistáveis seriam recrutados... até 2032.

Ele também enquadrou a necessidade de uma comissão de inquérito independente eficaz sobre 7 de outubro — um imperativo óbvio para estabelecer o que deu errado e garantir que não se repita — em um contexto construtivo, em vez de conflituoso.

"Ao concluir as investigações da FDI, entenderemos melhor o que aconteceu conosco, por que aconteceu e como consertar", disse Halevi, prometendo que essas investigações internas serão concluídas antes que ele deixe o cargo. Mas, ele observou, "a investigação militar se concentra apenas nas FDI e não pode abranger todas as causas e áreas que poderiam evitar eventos semelhantes no futuro". Portanto, "um comitê investigativo ou qualquer outro órgão externo poderá investigar e examinar, e terá a total transparência das FDI".

 

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant premiam o novo chefe das FDI, Herzi Halevi, com o posto de General de Exército, no Gabinete do Primeiro-Ministro em Jerusalém, em 16 de janeiro de 2023. (Crédito: Forças de Defesa de Israel).


A requerida comissão de inquérito federal poderosa — o aparato jurídico que goza dos mais amplos poderes sob a lei israelense, incluindo o direito de intimar testemunhas — foi duramente contestada por Netanyahu, que sabe que suas conclusões e recomendações provavelmente seriam devastadoras para ele pessoalmente.

O primeiro-ministro não está disposto a atender ao apelo efetuado por Halevi para sua instauração.

Ademais, ele não seguirá o exemplo de Halevi em assumir a responsabilidade pelo desastre de 7 de outubro — atitude que deveria ser adotada por aqueles que estavam em altos escalões da gestão governamental e, portanto, falharam absolutamente, em impedir a catástrofe.

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[*] Nota. Lieutenant General Herzi Halevi, Israel Defense Forces (IDF) Chief of Staff está sendo traduzido para General de Exército Herzi Halevi, Comandante das Forças de Defesa de Israel (FDI)

Ademais, o posto Lieutenant General é o maior posto das Forças de Defesa de Israel. Nestas, há apenas um oficial general com esse posto, o próprio comandante.

 

 

Farewell Herzi Halevi, uniformed embodiment of our national tragedy, leader of the fightback

 

A resilient and decent man, he knows nothing will ever obscure the catastrophic consequence of the IDF’s failure, under his command, to give even minimal credence to the evidence that Hamas was preparing to invade

 

By DAVID HOROVITZ FOLLOW – 22 Jan 2025, 4:34 pm

 

IDF Chief of Staff Herzi Halevi attends a state ceremony marking the Hebrew calendar anniversary of the Hamas onslaught on October 7, 2023, at the Mount Herzl military cemetery in Jerusalem, October 27, 2024. (Chaim Goldberg/Flash90)

 

So farewell, then, to Herzi Halevi, the IDF chief of staff on whose watch Hamas burst through Israel’s obscenely unprotected border to carry out the deadliest one-day attack in our country’s modern history.

“The IDF’s primary mission is to protect the country’s citizens. We failed in that,” Halevi told this traumatized nation, straight and simple, in a filmed resignation statement on Tuesday night.

The lugubrious chief of staff cut a tragic figure in departure. Of course he did. A decent, resilient and tenacious man, he is also the walking, exhausted, uniformed embodiment of the unparalleled Israeli tragedy that he, his military colleagues and his political masters failed to avert.

Halevi legitimately argued that he was departing at a time “when the IDF has [attained] the upper hand in all the combat theaters” that erupted after October 7, 2023. His capacity, and that of Tuesday’s other high-ranking IDF resigner, Southern Command chief Yaron Finkelman, to clear their heads amid the horrors of that day and rapidly take the offensive against Hamas, while also moving to deter a potentially still more devastating invasion by Hezbollah in the north, was a testament to their patriotism, determination and lifelong obligation to the defense of this land.

But as Halevi knows full well, nothing can or ever will obscure the extent and catastrophic consequence of the IDF’s ultimately inexplicable failure, under Halevi’s command, to give even minimal credence to the evidence unfolding in plain sight that Hamas was preparing the invasion, and thus to take even the minimal steps necessary to defend against it. “I have borne the consequences of that terrible day ever since and will carry them with me for the rest of my life,” he said, and there can be no doubting it.

It is a measure of the abiding unfathomability of the failure, and its exploitation by conspiracy theorists — many of them seeking to exculpate Prime Minister Benjamin Netanyahu from his unsurpassable overall responsibility — that Halevi also felt it necessary to address 15 months of lies and insidious disinformation regarding Israel’s vulnerability and impotence that day.

“No one hid information,” said the chief of staff, who endured repeated verbal assaults from the prime minister and malicious cabinet ministers as they sought to place almost all October 7 blame on his shoulders, to claim that he and the other security chiefs kept Netanyahu in the dark, to marginalize the policies overseen by the prime minister that for years enabled the financing of Hamas, to deflect attention from the warnings through 2023 that Israel’s coalition-fostered divides were emboldening our enemies, and to complain within weeks that the war wasn’t yet won. “No one knew what was about to happen,” Halevi added. “No one helped the enemy carry out its brutality.”

IDF Chief of Staff Lt. Gen. Herzi Halevi (left) with the chief of the Southern Command, Maj. Gen. Yaron Finkelman, in northern Gaza, February 6, 2024. (Israel Defense Forces)

 

Halevi had made clear from the start of the war that he recognized his culpability and would go as soon as he was asked to by the defense minister, or, if not asked, as soon as he thought the moment was right. In the event, with a defense minister who he regarded as a partner, Yoav Gallant, dismissed from office, and one who he did not, Israel Katz, making plain that he would be pushed if he didn’t jump, Halevi scheduled the date of his departure, March 6, to coincide with the end of the first phase of the hostage-ceasefire deal he had been urging for months.

Does this signal his confidence that the second and third phases of the deal will be successfully negotiated, and that a return to intensive fighting in Gaza is not in the offing? Or, the reverse — that we are now in a period of relative calm, and that these few weeks would be best used, first, for Netanyahu and Katz to choose his successor, and, then, as Halevi put it Tuesday, for him to “transfer command of the IDF in a high-quality and thorough manner to my replacement”?

As he did throughout his hellish tenure — which began barely a week after Justice Minister Yariv Levin had unveiled his ultra-contentious bid to destroy Israel’s independent judiciary, which in turn sent shockwaves through an Israeli military heavily dependent on its civilian reservists — Halevi, in his resignation letter and TV statement, attempted to stay out of partisan politics.

Having repeatedly told the political echelon that the IDF desperately needs all the manpower that can be mustered, and is gearing up to absorb all eligible Haredi men by the summer of 2026, he made no mention of Katz’s efforts to advance legislation that would ensure, at improbable best, that no more than 50 percent of eligible Haredi males will be conscripted… by 2032.

He also framed the need for an effective independent commission of inquiry into October 7 — an obvious imperative to establish what went wrong and ensure no repeat — in a constructive, rather than confrontational, context.

“Upon completing the IDF’s investigations, we will better understand what happened to us, why it happened, and how to fix it,” Halevi said, promising that those internal probes will be completed before he steps down. But, he noted, “The military investigation focuses solely on the IDF, and cannot encompass all the causes and areas that could prevent similar events in the future.” Therefore, “an investigative committee or any other external body will be able to investigate and examine, and will have the IDF’s full transparency.”

Prime Minister Benjamin Netanyahu and Defense Minister Yoav Gallant award incoming IDF chief Herzi Halevi with the rank of lieutenant general at the Prime Minister’s Office in Jerusalem, January 16, 2023. (Israel Defense Forces)

 

The required powerhouse state commission of inquiry — the body that enjoys the broadest powers under Israeli law, including the right to subpoena witnesses — has been bitterly resisted by Netanyahu, who knows its conclusions and recommendations would likely be devastating for him personally.

The prime minister is not about to heed the departing Halevi’s low-key call for its establishment.

Nor, indeed, will he follow Halevi’s lead in demonstrating what responsibility for the October 7 disaster requires of those who were best placed, and thus failed most absolutely, to prevent it.