segunda-feira, 22 de junho de 2020

Falsidade pró-democracia


Conforme amplamente noticiado pela imprensa, foi marcado para o dia 26 de junho um ato virtual, supostamente pró-democracia e, por extensão, contra o governo federal.  Manifestaram a intensão de participar a fina flor dos cidadãos que já ocuparam a Presidência da República, como os senhores FHC, José Sarney e Michel Temer, bem como aqueles que foram derrotados na eleição presidencial de 2018 — isto é, gente da estirpe de Fernando Haddad, Ciro Gomes, Guilherme Boulos e outros. 
Os organizadores querem até a presença do ex-presidente presidiário Lula, condenado em dois processos de corrupção e envolvido em outros seis processos em curso, que em face da crescente rejeição que tem sofrido depois de ser libertado indevidamente pela Suprema Corte, declarou que não comparecerá. 
Enfim, o que significa o evento com essas personalidades tão alinhadas com a maior crise da história do Brasil de todos os tempos?
O que os cidadãos vão combinar? Pelo passado da maioria, boa coisa não é. Se somar Reeleição, Mensalão, Petrolão, Invasão chega-se facilmente no Trilhão. A sociedade acordou, mudou e os caboclos não se dão conta. Não é cômico porque é trágico, nefasto, hediondo.
Um leitor com grande probabilidade de ter corrupto favorito discordou que tenha havido mudança nos rumos do País, como mencionado de forma implícita em meu comentário e, para fundamentar sua assertiva, mencionou o caso Queiroz, determinado de forma enviesada pela Suprema Corte e divulgado com enorme sensacionalismo pela mídia. Opinei em relação à infeliz opinião do leitor.
Somando tudo dá um 'nanésimo' do que as esquerdas (que, além da supressão da liberdade, da corrupção desenfreada, assassinaram mais de 100 milhões no mundo) extraíram do povo brasileiro. Agora, vamos estabelecer a diferença: ladrão, assassino, corrupto e bandido de qualquer natureza (de um real ou um bilhão) tem que ser acusado, julgado e, se condenado, tem que ser devidamente encarcerado. Inclusive, os filhos milionários que nunca trabalharam, bem como aqueles que arrancaram centenas de vezes mais do que os que foram citados.
Diante da possibilidade de censura, acrescentei um terceiro comentário na mesma linha do segundo. Curiosamente, este foi aceito e aquele excluído. Transcrevo-o a seguir para deixar caracterizada a censura de quem deveria primar pela defesa da liberdade de expressão. 
Adicionalmente, tantos desfalques para inserir na agenda do combate à corrupção e estão fazendo uma tempestade galáctica por uma ninharia do caso Queiroz. E as diferenças de enfoque? Não importa se o crime é de um real ou um bilhão. Todos devem ser submetidos aos grilhões da Justiça. Se investigar corretamente, a metade dos integrantes da ALERJ já estaria sendo julgada e não apenas os que receberam a enorme ênfase da mídia e respectivos formadores de opinião. E ainda as diferenças? Não tenho corrupto favorito. Quem quiser que defenda os seus. Simples!
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 22/Jun/2020]
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