sexta-feira, 5 de junho de 2020

Democracia versus terrorismo


Um delegado de polícia, cofundador do Movimento dos Policiais Antifascistas, resolveu se posicionar em defesa dos manifestantes que, em São Paulo e em outras capitais, fizeram quebra-quebra, agrediram os agentes de segurança e outros cidadãos. 
Ademais, esse cidadão declarou que “manifestantes que atacaram Congresso e STF não foram considerados terroristas ...”. 
É mais um, dentre os portadores de doença ideológica, a condenar o atual governo, no âmbito do inconformismo contra a maior vitória da história mundial, no âmbito da democracia, contra o nefasto socialismo, que — à semelhança de seu similar, o nacional-socialismo — tantos prejuízos tem colocado à causa da busca da paz e harmonia. 
Ora, discurso contra a corrupção no Parlamento e palavras de ordem contra os despautérios recorrentes da Suprema Corte têm que ser considerado terrorismo? 
Portar um taco de beisebol — à semelhança dos americanos, que portam fuzis nas ruas — é terrorismo ou apenas um meio de defesa contra os violentos e nefastos que praticam o terrorismo?

Os apoiadores do Brasil (não raro, na cor verde-amarelo) não fazem quebra-quebra, não agridem e não atacam a polícia; apenas manifestam-se contra um Parlamento que reúne expressiva quantidade de acusados de corrupção, e contra integrantes da Suprema Corte que não demonstram notório saber e ilibada conduta. Simples, muito simples. Os “virtuosos” jamais compreenderão. A eles não interessam a Liberdade e a Verdade.


Taco de beisebol, pistola, fuzil ou outra arma qualquer devem ser portados e utilizados para defesa. É assim nos países organizados. Na Alemanha, na U. Soviética, em Cuba e na Venezuela, uma das primeiras medidas dos ditadores hediondos foi desarmar a população. Tem gente que gosta, apoia, defende o desarmamento da população para que os discípulos de Beria e Goebels prevaleçam, trapaceiem, agridam e ofendam. Apenas uma lembrança: a moça do taco não o utilizou contra a Polícia ou outros cidadãos.

Alguns leitores replicaram meu comentário de forma inadequada, na fronteira da grosseira. Utilizei o direito de tréplica para acalmar os ânimos ...

Quando se atinge mais de 500 dias sem corrupção, é compreensível um certo nervosismo, ainda mais nesses tempos complexos de pandemia. Notadamente entre aqueles que só escrevem uma linha, com ofensas. Preparem-se para mais 2.900 dias. Cuidado com o stress. É melhor ter calma e paciência.
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[Mensagens postadas na Folha de São Paulo online de 5/Jun/2020]
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