FOLHA DE SÃO PAULO — 21/Out/2018
Em artigo divulgado no jornal Folha de São Paulo, o escritor Reinaldo José Lopes comentou minha entrevista à jornalista Renata Agostini e publicada no jornal Estadão. O escritor afirmou que eu teria defendido “que o criacionismo seja ensinado nas escolas”.
Em realidade, defendi que todos os “ismos” podem ser ensinados. Entretanto é obrigatório que o professor se abstenha de convencer o aluno de suas próprias convicções. Cabe ao professor estimular a faculdade de pensar do aluno. Cabe ao aluno fazer as opções que lhe convém, preferencialmente, com a orientação da família.
A opinião do escritor é mentirosa e desonesta.
RESPOSTA DESTE (E)LEITOR
Em janelas contíguas ao artigo do escritor RJL, na versão divulgada no “site” da Folha de São Paulo, postei dois comentários.
Objetivo primacial do ser humano: paz e harmonia. Instrumento para atingir o objetivo: democracia. Pilares fundamentais da democracia: liberdade, verdade, coragem e ética. Articulistas envolvidos na doença ideológica de qualquer vertente demoram a compreender. Alguns jamais compreenderão. A crença é irrelevante.
Qualquer "ismo" pode ser transmitido aos alunos, se previsto no plano de alguma disciplina. Porém, é inquestionável que o professor deva estimular a faculdade de pensar dos alunos em lugar de convencê-los a adotar seu "ismo" preferido. Simples: pensar com liberdade e verdade! Convencer que o articulista sofre de disfunção ideológica genética e foi contemplado por seus genitores com grosseria e estupidez é inaceitável, embora possa ser verdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário