A CPI do Covid-19 convocou a médica Dra. Luana Araújo para prestar depoimento. Ela foi tratada de forma diferente — sem a agressividade com que foram interrogadas duas dentre as mais brilhantes médicas de suas gerações, a Dra. Nise Yamaguchi e a Dra. Mayra Pinheiro (ambas defendem o tratamento precoce e a cloroquina) — e respondeu o que os senadores corruptos inquiridores queriam como resposta.
A médica não tem experiência expressiva em sua profissão; declara-se cientista, tendo passado longe da ciência (não chegou sequer perto do primeiro degrau, o doutorado); e não tem dados na plataforma Lattes. Não foi desafiada na CPI pelos agressores das demais senhoras.
Bom, pelo menos enriqueceu seu currículo, declarando tocar piano sofrivelmente, e atribuindo-se, com empáfia, o mesmo apelido de um gênio da raça, a Marta Algerich (The Lioness). Isso é a radiografia de sua contribuição.
Deixei de citar o mestrado da Dra. Luana em universidade americana. Um leitor ponderou que esse curso era uma demonstração de capacidade profissional; sim, porém, não habilita alguém à condição de cientista. Outro mencionou que eu estaria comentando sob o viés ideológico; não concordo
Com certeza, a Johns Hopkins University, Zanvyl Krieger School of Arts & Sciences é excelente, mas não é Harvard, Stanford, Yale, MIT, nem quaisquer das outras Ivy League.
Ademais, mestrado nos Estados Unidos, inclusive em saúde pública (que é o caso dela) não é exatamente algo que recomenda qualquer cientista.
Os chineses estão usando cloroquina. Há 10.000 médicos brasileiros que recomendam seu uso.
Vocês fiquem com ideologia e o assassinato de 100 milhões no mundo (ou 10 milhões na Alemanha).
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 5/Jun/2021]
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