O rover chinês Zhurong pousou em Marte em 14/Mai/2021. Com 240 kg, esse veículo espacial é menor do que seu similares americanos — o Curiosity, com 899 kg, e o Perseverance, com 1025 kg. Contudo, ele é maior do que seus antecessores diretos, os americanos Spirit e Opportunity (185 kg).
Com esse feito, os chineses se aproximaram da NASA. Somente os americanos tiveram sucesso em pousar e, subsequentemente, operar uma sonda em território marciano. No seu auge, a União Soviética conseguiu pousar, mas seu módulo operou por parcos vinte segundos antes de pifar.
Os chineses não brincam. Quando eram fracos, passaram a perna nos americanos e nos soviéticos. O pai dos mísseis intercontinentais chineses apontados para os Estados Unidos fez doutorado no país do Tio Sam e foi até coronel do Exército americano. Quando Kruschev negou o prometido para eles, no programa nuclear conjunto, eles deram de ombros; tinham montado um projeto paralelo secreto e por isso explodiram as bombas de plutônio e de hidrogênio. Por óbvio, eles são qualificados e por isso a economia chinesa está ultrapassando a americana. Estão fazendo universidades similares às Ivy League americanas. Enfim, riem muito, mas não brincam.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 15/Mai/2021]
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