quarta-feira, 9 de junho de 2021

Aleivosia do presidente argentino


A propósito da declaração do presidente argentino Alberto Fernandez, em reunião com o Primeiro Ministro espanhol, de que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros, da selva, e nós [os argentinos], chegamos em barcos. Eram barcos que vinham da Europa", reagi com o comentário transcrito a seguir, postado no jornal Folha de São Paulo.

 

Ser originário da Europa e ingressar no universo dos que passam fome é atestado de desqualificação laboral e social, com severo impacto no estômago, porém, corrigível pelas possibilidades da evolução humana. Não perceber esse significado é desqualificação intelectual, com impacto no cérebro e também em todos os demais órgãos do corpo humano, contudo com ínfimas possibilidades de correção. Quer dizer, o cara está perdido, sem rumo e, o que é pior, está levando os argentinos para o precipício.

 

Em comunicado subsequente, o presidente Bolsonaro comparou o presidente argentino Alberto Fernandez ao ditador venezuelano Maduro. Umas duas dezenas de leitores divulgaram na Folha de São Paulo comentários grosseiros e ofensivos à figura do presidente da República brasileiro. Reagi com ironia, correndo o risco de ser levado a sério.

 

A leitura e a estatística de todos os comentários aqui divulgados permitem avaliar o nível de oposição ao atual presidente e as possibilidades de voto na próxima eleição presidencial. 

É possível também arriscar a formulação de uma chapa. Vamos lá. 

Para presidente, Lula da Silva; para vice-presidente, Eduardo Cunha. Possíveis integrantes do ministério: Economia, Sérgio Cabral; Secretário do Tesouro, Gedel Lima; Relações Exteriores, José Dirceu; Infraestrutura, Dilma; Desenvolvimento Regional, Aécio Neves; Comunicações, Hulk; e assim vai.

 

Um leitor argentino que provavelmente mora no Brasil construiu uma narrativa em que tenta justificar e retirar qualquer conotação racista ou ofensiva em relação à fala do presidente Fernandez. A esse comentário educado, repliquei de forma contundente, evitando, contudo, constrangimento para o portenho que quer reduzir a culpa de seu líder.

 

Sou um brasileiro admirador da Argentina -- da arquitetura de Buenos Aires, da culinária, do futebol e da cultura dos cidadãos argentinos etc. 

Mas, o atual presidente é uma da piores escolhas do estimado povo, que já nos ofereceu o escritor Borges, o músico Piazolla; os galardoados Milstein e Houssay (ambos Nobel de Medicina), Saavedra e Esquivel (ambos Nobel da Paz), e Leloir (Nobel de Química); os gênios futebolísticos Maradona e Messi. 

Não queira pois defender alguém que se iguala aos piores da raça e está mergulhando o país no universo dantesco, que tantos prejuízos causará à sociedade de que o senhor faz parte.

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[Divulgado no Estadão online de 9/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/Jun/2021]

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[Charge divulgada nas redes sociais por WhatsApp em 10/Jun/2021]

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