A imprensa nacional e internacional divulgou com muita ênfase as críticas dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Presidente do Senado, resultantes do contato do Presidente da República com seus apoiadores em Brasília, em tempo de enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Trata-se do aproveitamento de oportunidade para ampliação da reação em cadeia dos Deputados e Senadores contra o atual governo pela atitude do Presidente não negociar com o Parlamento no âmbito do presidencialismo de coalizão e cooptação que imperou de forma desastrosa no Brasil nos últimos 20 anos.
Além disso, no atinente à presidência da Câmara, é mandatório recordar a situação dessas fundamentais autoridades da República:
– Michel Temer, PMDB, 1997/2001- investigado na Lava Jato;
– Aécio Neves, PSDB, 2001/2 - processado na Lava Jato (c/pedido de prisão);
– Efraim Morais, DEM, 2002/3 – várias denúncias na justiça por irregularidade administrativa;
– João Paulo Cunha, PT, 2003/2005 - preso no Mensalão;
– Severino Cavalcanti, PP, 2005/5 – renunciou, suspeito de envolvimento com o “mensalinho”;
– Aldo Rebelo, PC do B, 2005/7 – único contra quem não pesa suspeita ou acusação;
– Arnaldo Chinaglia, PT, 2007/9 - investigado na Lava Jato;
– Michel Temer, PMDB, 2009/10 - investigado na Lava Jato;
– Marco Maia, PT, 2010/13 - investigado na Lava Jato;
– Henrique Eduardo Alves, PMDB, 2013/2015 - preso na Lava Jato;
– Eduardo Cunha, PMDB, 2015/16 - cassado e preso na Lava Jato; e
– Rodrigo Maia, DEM, 2016/em exercício - incluído na lista de beneficiados da Odebrecht com o codinome Botafogo.
Os procedimentos da interação entre o Parlamento e a Presidência da República eram fundamentados no “toma-lá-da-cá” com os políticos da estirpe dos antigos e atual mandatário da Câmara dos Deputados. Essa cultura foi completamente abandonada a partir da redução do número de ministérios e da nomeação de dos mais capazes para cada uma das Pastas no inicio do governo, o que significou, por exemplo, um jurista na Justiça, um economista na Economia, um militar na Defesa, uma agropecuarista na Agricultura, um engenheiro na Infraestrutura e assim por diante.
Minha indignação com as mencionadas críticas foi divulgada no Estadão, Globo, Correio Braziliense, New York Times e The Guardian.
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[Divulgado no Estadão online de 17/Mar/2020]
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[Divulgado no Globo online de 17/Mar/2020]
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[Divulgado no Correio Braziliense online de 17/Mar/2020]
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[Divulgado via Twitter no Guardian de 17/Mar/2020]
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[Divulgado via Twitter no New York Times de 17/Mar/2020]
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