O articulista Demétrio Magnoli publicou na Folha de São Paulo o artigo “Consequência da morte de Bolsonaro seria sua vida política eterna”, no qual, a princípio, elabora uma falsa condenação do seu colega Hélio Schwartsman, por ter, em matéria divulgada anteriormente pelo mesmo jornal, expressado o desejo pela morte de Bolsonaro pelo Covid19.
No prosseguimento de sua análise, Magnoli vai mudando o foco de sua argumentação para concluir nos mesmos moldes do outro colunista. E chega a asseverar que “Bolsonaro é, apenas, o pico emerso de uma montanha de dejetos históricos. O Brasil deve carregar o fardo da desonra, para aprender a mirar sua imagem no espelho — e matar politicamente a fonte do mal”.
Fica evidenciada que a qualidade dos formadores de opinião está alicerçada numa camada de ódio tão apreciada pelos adeptos do nacional socialismo e do socialismo real. Fica inequivocamente clarificada a morbidez dos radicais, na maioria das vezes, movidos pela canalhice, iniquidade e o incontido desejo de aniquilar os que pensam de forma diversa.
Nesse sentido, no parágrafo final o articulista torna implícito o desejo mórbido que seu colega colunista mencionou de forma explícita. Pelo menos o outro teve coragem moral e ética (sic) de expressar a concordância com o que o Adélio Bispo tentou e falhou. Os três personagens são solidários, com similaridade a um câncer fatal e, o que é pior, infectocontagioso.
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[Divulgada na Folha de São Paulo online de 10/Jul/2020]
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