As sucessão no Parlamento envolvendo o Rodrigo Maia e o David Alcolumbre, bem como as eleições municipais do corrente ano podem ser um ponto de inflexão. Afinal, serão termômetros para o que ocorrerá daqui a dois anos.
Desafiar a classe política é essencial. Antes, havia um enorme pessimismo com a reação dessa turma. Com o resultado do pleito de 2018 — uma impensável virada de mesa —, a atenção, o cuidado e o temor deles foram muito aguçados.
É a oportunidade dos cidadãos.
Indagações de quem só sabe que nada sabe:
(i) o Maia já resolveu os problemas com a Odebrecht?
(ii) o Mandetta já resolveu os problemas com a Justiça de MS?
(iii) o pessoal que tomou hidroxicloroquina e se curou, está errado e tem que ficar em silêncio?
(iv) quem se isolou e não tem comida deve sair de casa?
(v) quem não se isolou e não tem emprego deve voltar pra casa?
(vi) os que apoiam e defendem presidiários que foram desenjaulados devem continuar insistindo na liberdade de seus bandidos favoritos e a volta da corrupção?
(vii) e quem quer a democracia, deve falar com o Sócrates?
Em 2022 tem Copa do Mundo e eleição presidencial. Depois vem 2026 e, para alguns, 2030. O curto prazo já se foi, está resolvido. Uma boa estratégia é pensar no médio ou talvez no longo prazo.
Para não dramatizar muito, é bom lembrar que a situação de qualquer sociedade ou País se apruma no período que medeia entre 30 e 60 anos. Os chineses que sorriem muito mas não brincam preferem se planejar para 50 a 100 anos à frente.
Será que algum político ou aficionado da práxis correlata quer saber disso? Pelo menos, as crianças querem e merecem.
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[Comentários divulgados no Estadão online de 29/Jul/2020]
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