No artigo “Governo aponta risco de conflito na América do Sul” (Estadão de 16/Jul/2020), os jornalistas Tânia Monteiro e Vinícius Valfré, noticiam de forma ampla, construtiva e eficaz a atualização da Política Nacional de Defesa, a ser submetida pelo Ministério da Defesa ao Presidente da República, que em seguida a encaminhará para o Congresso Nacional.
Na matéria em tela, são destacados os pontos sensíveis que justificam a atualização da PND: riscos e prioridade para a Amazônia, crises nos países vizinhos (em particular, na Venezuela), riscos para o Atlântico Sul (possibilidade de derramamento de petróleo, como o ocorrido na costa do Nordeste; e exploração de petróleo do pré-sal) e mudanças climáticas e pandemias.
Na seção de comentários, vários leitores fazem críticas às Forças Armadas, sob o argumento de que os gastos com defesa seriam excessivos e danosos à sociedade. Evidentemente, qualquer comparação com os países da América do Sul é prejudicada se não levar em conta a proporção orçamento de defesa versus condição de país continental. Vale dizer, o Brasil se vê na contingência de ter seu orçamento majorado na proporção de suas dimensões estratégicas, cujos indicadores primaciais são o território, a população e os recursos naturais.
As invictas e imorredouras Forças Armadas brasileiras são a instituição com maior apoio do povo brasileiro. As vitórias contra os holandeses em 1648 e todas as demais até o presente (inclusive contra nazistas e comunistas), bem como o Braço Forte e a Mão Amiga — com ações, na atualidade, no Nordeste, na Amazônia e em todos os pontos do território nacional — justificam esse reconhecimento. Alguns de seus críticos defendem corruptos, presidiários e as habituais e nefastas organizações criminosas. É compreensível!
Meu comentário gerou réplica. Assim, afora uma crítica desarrazoada ao presidente da República, um leitor assevera que o ministro Gilmar Mendes “acertou na mosca”.
Acertou? Tudo o que ele falar tem que ser lido de acordo com o que o ministro Roberto Barroso declarou-lhe, cara a cara, em sessão plenária do STF: “V. Exa. nos envergonha. V. Exa. é uma desonra para o Tribunal; uma desonra para todos nós. Um temperamento agressivo, grosseiro, rude! V. Exa. sozinho desmoraliza o Tribunal. É muito ruim. ... Está sempre atrás de algum interesse que não é o da Justiça. Uma coisa horrorosa, uma vergonha, um constrangimento! Uma coisa horrível!”. QUALQUER bandido eu dispenso. Quem quiser, abrace-o como favorito.
Nova réplica! Esquivando-se de ter favorito, outro leitor declara ser cômico que “um governo tão ruim” possa, dessa forma, resgatar a reputação do ministro Gilmar Mendes.
Governo ruim? Um ano, 6 meses e 23 dias sem corrupção; ONGs, mídia e políticos esbravejando pela falta de recursos concedidos em detrimento da população; as obras de infraestrutura sendo tocadas e concluídas de forma eficaz e oportuna (estradas, ferrovias, água para o Nordeste etc); recursos para Estados e municípios combaterem a pandemia (e a PF prendendo os ladrões aproveitadores); a agricultura potencializada e garantindo a alimentação do Brasil e do mundo; parlamentares, magistrados e formadores de opinião falhando na tentativa de afastar o presidente; e os opositores chorando de raiva!
Guardem as lágrimas. Elas serão imprescindíveis em 2022. Quem quiser viver verá.
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[Comentários divulgados no Estadão online de 16 e 24/Jul/2020, respectivamente]
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