terça-feira, 28 de julho de 2020

A macha e o fêmeo


A senhora Claudia Tajes publicou o artigo “Quando tudo estiver perdido, não chame o Capitão Cloroquina” (Folha de São Paulo de 27/Jul/2020). Partindo de uma suposta autora de 11 livros, o texto é pleno de ironias e inverdades. 
Sobre o presidente da República, ela declara que o “Capitão é o defensor dos frascos e comprimidos, principalmente dos comprimidos”. 
Vai além e afirma que o presidente é “contra o isolamento social. Contra a máscara. Contra os médicos. Contra os cientistas. Contra os profissionais da saúde. Contra os ministros sem farda. Contra a OMS. Contra os governadores. Contra os prefeitos. Contra os chineses, que criaram o vírus para dominar o mundo”.
O que a moça não consegue perceber é o seguinte: suas ironias, grosserias, ofensas, iniquidades, falta elementar de Educação não são naturais. São produto de inconformismo, ódio e raiva. Ela não aprendeu nada em 2018. Isso é deficiência neuronal, cognitiva e ideológica. Porém, tem uma grande vantagem: contribuir para os resultados das eleições de 2022 e 2026. O Brasil e as próximas gerações ganham com isso. Ainda bem!

A dúvida que jamais será esclarecida: a capacidade de pensar da moça é direta ou inversamente proporcional à quantidade de livros publicados? A dúvida se avoluma com a indagação de um velho amigo, analfabeto, já falecido, mas referência de muitos pela compreensão do ser humano: “— Mas ela pensa ou rumina?”
Um leitor parte em defesa da escritora e me atribui a condição de desconhecimento político; associa-me à defesa do “monstro do Palácio do Planalto”; e enfatiza minha falta de conhecimento e educação. Ignoro uma subsequente agressão verbal do desavisado e formulo a tréplica.
Caso você queira, deixe o anonimato e vamos conversar cara a cara sobre a busca de paz e harmonia, somente possível através da democracia. Esta por seu turno é alicerçada na liberdade, verdade, coragem e ética. Vamos trocar algumas palavras sobre Platão e Aristóteles; sobre Thomas Hobbes e John Locke; sobre Adam Smith e Rousseau; sobre Marx e Heidegger; sobre os nefastos Beria, Goebels, Pol Tot e Che Guevara. Adianto que lado não tenho, porque não tenho bandidos ou corruPTos favoritos.
Os parágrafos anteriores em destaque foram acolhidos e divulgados pelo jornal Folha de São Paulo. Um último comentário, não o postei naquele jornal, mas transcrevo aqui.
A propósito do livro “Macha”, da Cláudia Tajes, quando o sujeito prefere ser fêmeo no lugar de macho ou quando a cabocla opta por ser macha ao invés de fêmea, o encaminhamento é simples: psiquiatra neles! Os problemas não têm solução mas ambos vivenciarão alegria com a disrupção.
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[Comentários publicados na Folha de São Paulo online de 27/Jul/2020]
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