Em 2017, o ex-presidente Lula foi condenado pela Justiça Federal de Curitiba-PR, em face da acusação da utilização de recursos públicos para a aquisição de um apartamento tríplex em Guarujá-SP. Essa condenação foi confirmada pelo Tribunal Federal-4, de Porto Alegre-RS, segunda instância da Justiça Federal. Depois de mais de um ano cumprindo pena em instalações da Polícia Federal em Curitiba, o sentenciado foi colocado em liberdade, por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Em outro julgamento, em 2018, o ex-presidente malfeitor foi novamente condenado pela Justiça Federal de Curitiba, desta feita pela acusação de corrupção na aquisição de um sítio em Atibaia-SP. No corrente ano, essa sentença foi exemplarmente confirmada pelo TF-4 e a sentença condenatória foi ampliada de 12 para 17 anos.
O Brasil dá mostras de que não é mais possível a aceitação de crimes cometidos por cidadãos poderosos. A Justiça dá sinais de que o País evolui, atinge a maioridade nos processos submetidos à Justiça e consolida a democracia tão ansiada pelos cidadãos de bem. A imprensa contribui para essa evolução e eu me valho desse instrumento precioso para me manifestar.
A despeito da atuação arbitrária e lamentável do STF, os cidadãos tem motivo para manter o otimismo.
Eis as razões:
(i) a confirmação por um colegiado da condenação de um malfeitor que se apropriou de recursos públicos para fins pessoais;
(ii) a possibilidade dessa condenação servir de exemplo para que os políticos corruPTos e seus simpatizantes abandonem a criminalidade.
Agora só falta a conclusão de mais seis processos que o presidiário de Curitiba responde. E naturalmente o recolhimento do meliante a uma penitenciária de segurança máxima.
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[Divulgado no Estadão online de 27/11/2019]
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[Divulgado no Globo online de 27/11/2019]
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[Divulgado no Correio Braziliense online de 27/11/2019]
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