domingo, 28 de setembro de 2025

Risco de parceria com a China

Fazer acordo com os chineses em qualquer campo de atividade — como está ocorrendo com o Poder Judiciário do Brasil — representa risco para o país que está se propondo a essa cooperação com os chineses.

Trata-se de lamentável apego à ideologia comunista, falta de conhecimento histórico (ou se conhecimento existe, envereda-se para o campo da irresponsabilidade) e ausência de compromisso com a defesa e manutenção dos elevados interesses nacionais.

 

Os chineses riem muito, mas não brincam. Quando eram fracos, eles passaram americanos e soviéticos para trás.

Os mísseis intercontinentais chineses apontados para os Estados Unidos foram desenvolvidos pelo cientista chinês Qia Chuesen, que fez doutorado nos EUA, lá trabalhou e, em 1945, foi comissionado coronel do Exército para interrogar cientistas nazistas. 

[Foi descoberto que o cientista Chuesen estava passando o conhecimento obtido dos alemães para a China, então ele perdeu o posto militar e foi preso. Com o término da guerra da Coreia, em 1953, no acordo entre Estados Unidos e China, seu nome foi incluído na relação de prisioneiros a serem restituídos para o país de origem. Ele voltou para a China e se tornou chefe do mais relevante instituto de pesquisa e desenvolvimento de artefatos para as forças armadas. Tanto os mísseis intercontinentais chineses quanto o projeto de conquista espacial tiveram origem no instituto conduzido por Xuesen.]

As bombas atômicas de urânio e hidrogênio chinesas foram produzidas em projeto nuclear secreto, paralelo ao projeto de cooperação nuclear, iniciada em 1949, com os soviéticos, e à revelia destes. 

[Além de produzir bomba atômica de fissão (com urânio ou plutônio) sem que os soviéticos soubessem, os chineses produziram a poderosa bomba atômica de fusão (com hidrogênio). Ademais, dos 5 países que produziram os dois tipos de artefatos (Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, França e China), a China foi o último a produzir a bomba de fissão, mas foi o que menos tempo levou para, a partir daquela primeira, chegar à bomba de fusão.]

Agora que são fortes, eles aprontam mais, com a conveniência requerida e o interesse desejado.

E tem brasileiro realizando parceria com eles. As próximas gerações pagarão a conta.

 

 



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