domingo, 12 de maio de 2019

Bravo Comandante Estadista [2]

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O artigo “Militares defendem Villas Bôas e mandam recado a Olavo em vídeo não oficial” (Correio Braziliense de 11 de maio), relata que o “ex-comandante foi chamado de 'doente preso a cadeira de rodas' pelo 'guru' do presidente Jair Bolsonaro”. Nos comentários desse artigo um leitor ofendeu e agrediu Solange Villas Bôas com palavras de baixo calão. As ofensas foram propaladas porque Solange divulgou em seu twitter o citado vídeo.

Consegui postar uma série de comentários, propositalmente repetitivos, junto ao artigo, no Correio Braziliense. Eles são apresentados a seguir. 

Ao final desta resenha, reproduzo as matérias que deram origem a minha manifestação, cobrindo as palavras chulas — a rigor, o jornal deveria proibir a divulgação de notas com essa linguagem. Fiz questão de postar respostas para evidenciar para outros leitores a diferença entre o agressor e qualquer outra pessoa com o mínimo de equilíbrio e sensatez.

[Correio Braziliense]
Sugestão! Escreva uma frase sem palavrão, sem ofensa, sem agressão. Utilize esse espaço nobre para contribuir para que o mundo seja melhor. Faça de conta que a covardia não é seu principal atributo. Faça de conta que a mãe e o pai ensinaram-lhe bons modos. Faça de conta que aprende mesmo que lentamente e não chegará ao final da vida sem aprender, por impossibilidade absoluta. Faça de conta que você sabe ler e entender o que está lendo. Olhe para o espelho e diga: eu sei fazer de conta que eu não sou você!

[Correio Braziliense]
Sugestão! Escreva uma frase sem palavrão, sem ofensa, sem agressão. Este espaço é nobre e deve ser utilizado para que os leitores expressem o que se passa em suas mentes, em seu pensamento. Faça de conta que está conversando pessoalmente, na presença da mãe, da filha e de outras pessoas gradas. Faça de conta que a mãe e o pai transmitiram modos educados e gentis. Faça de conta que tem coragem e não se vale da ausência, do anonimato para se dirigir a uma senhora. Faça de conta que a covardia não deve comandar as ações humanas. Faça de conta que sabe utilizar o espaço nobre para causas nobres. Faça de conta que tem vontade de se curar da doença que o atinge.

O mesmo leitor postou outra mensagem grosseira, ofensiva e recheada de palavras de baixo calão. Entendo que todos devem receber atenção. Responder com linguagem adequada e com argumentação que evidencie a diferença de enfoque e atitude, parece ser adequado. É o que busquei na outras resposta que postei para o leitor com claras demonstrações de disfunção afetiva.

[Correio Braziliense]
Com gente com esse nível de educação, infere-se claramente que temos um longo caminho a percorrer para conquistar a democracia e a prevalência da maioria com respeito aos direitos legítimos da minoria. Como educar 46 milhões de matriculados (equivalente à população da Argentina) com cidadãos que utilizam um espaço nobre, com linguagem chula, com ausência de argumentos? A célula evoluiu para vegetais e animais; aí, o macaco evoluiu para o ser humano. Evidentemente, alguns embora com grande atraso, aprendem. Outros, chegarão ao final da vida e não aprenderão nada. Porém, é razoável imaginar que os grosseiros evoluam para pessoas educadas. Otimismo já!

[Correio Braziliense]
Claramente temos um longo caminho a percorrer para conquistar a democracia e a prevalência da maioria com respeito aos direitos legítimos da minoria. Como educar 46 milhões de matriculados (equivalente à população da Argentina) com cidadãos que utilizam um espaço nobre, com linguagem chula, com ausência de argumentos? A célula evoluiu para vegetais e animais; aí, o macaco evoluiu para o ser humano. Evidentemente, alguns embora com grande atraso, aprendem. Outros, chegarão ao final da vida e não aprenderão nada. Porém, é razoável imaginar que os autores de grosseiras e ofensas evoluam para pessoas educadas. A esperança não pode ser perdida, jamais!

Embora sem agressão, outro leitor teceu críticas aos militares, alegando que estes deveriam defender a Pátria e não a categoria. Ademais, comparou os militares com integrantes do PSOL e MST. É um equívoco. Espero que o leitor tenho lido o que escrevi, que é transcrito a seguir.

[Correio Braziliense]
Que tal debater o tema com dados e argumentos? O Brasil tem 13 milhões de desempregados, 11 milhões de analfabetos, cerca de 40 milhões de analfabetos funcionais. Portanto, todos os cidadãos devem utilizar seus esforços para alterar esse quadro. É válido recordar a essência do ser humano: ser, saber, pensar e agir. Assim como a cardiopatia, a AIDS, a doença do sono, o câncer e outras, a doença ideológica tem que ser ignorada e abandonada. A única ideologia aceitável é o amor ao trabalho, à verdade e à decência. Esse procedimento, atitude e compromisso certamente contribuem para a transformação requerida em nosso maltratado País.

Embora consciente do pequeno alcance de meus comentários, mantenho o firme propósito de postá-los. Uma mensagem que atinja dois destinatários pode chegar ao um número incomensuravelmente maior, se cada um que receber, repassar para outros dois. Agrada-me a sensação de que fiz o que deveria; e, como expresso com frequência — “prefiro arrepender-me de minha ação errada a não precisar de arrependimento porque me omiti”. Ademais, o Bravo Comandante Estadista Villas Bôas merece toda a solidariedade de seus camaradas.

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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo do Correio Braziliense de 11/Mai/2019]
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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo do Correio Braziliense de 11/Mai/2019]
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[Divulgado no campo 'Comentários' de artigo do Correio Braziliense de 11/Mai/2019]
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