sábado, 8 de setembro de 2018

A liberação de armas


FOLHA DE SÃO PAULO — 8/Set/2018


A propósito do atentado a faca cometido por um celerado em Juiz de Fora contra o candidato Jair Bolsonaro, o jornalista Álvaro da Costa e Silva publicou artigo no jornal Folha de São Paulo, recordando a morte do mais destacado político brasileiro do início do século XX, o Sr Pinheiro Machado — o “Condestável” ou o “Fazedor de presidentes”. Ele foi morto com uma punhalada e Costa e Silva reproduz a indagação de Nelson Rodrigues, contida nas confissões e memórias reunidas no livro “O Óbvio Ululante”: “Por que havia de ser o punhal? Pinheiro Machado poderia ser assassinado a tiro, a bala”.
Poderia algum leitor se sentir estimulado a formular a mesma indagação em relação ao ato insano de Juiz de Fora? Poderia ser essa a intenção de Costa e Silva?
Os leitores se sentiram estimulados a debater a liberação ou a proibição do porte de armas. Vale a pena opinar com dados objetivos.


RESPOSTA DESTE (E)LEITOR


[Divulgado no campo ‘Comentários’, contiguo ao artigo, no site da Folha de São Paulo, em 8/Set/2018]

Nos Estados Unidos, com arma livre, há menos de 16.000 assassinatos por ano (5 mortos/100.000 hab.). No Brasil, com arma proibida, temos mais de 60.000 assassinatos por ano (30 mortos/100.000 hab.). Ou seja, o Brasil tem 6 vezes mais mortes do que nos Estados Unidos. Verdade de Bolsonaro: armas liberadas para cidadãos honestos; e armas proibidas para bandidos. Os macacos entendem; certos brasileiros não. Bolsonaro presidente vai doer. Aceita que dói menos.

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