Todos, todos e todos têm o direito e a liberdade de ignorar que, de acordo com a norma culta da língua portuguesa, “na utilização do pronome indefinido ‘todos’, a audiência feminina já está incluída” — e, por extensão, igualmente, aqueles que, por vocação e opção, não se enquadram nas audiências masculina nem na feminina — “e, ao contrário, ‘todas’ é um pronome indefinido excludente, isto é, que suprime a audiência masculina” — e, por similaridade, aqueles que renunciam à audiência masculina.
Simples como a brisa suave que alivia e o sorriso da criança que enternece.
Complexo como a dificuldade de todos, todos e todos que, envolvidos na ausência de conhecimento do vernáculo, renunciam ao bom senso e mergulham na tristeza, na mágoa e na raiva, eventualmente, causadas pela relutância resultante da condição humana em lidar com a lógica, a razão e o compromisso de contribuir para a construção de um mundo melhor.
Simples assim!
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