quarta-feira, 21 de outubro de 2020

A vacina chinesa

A questão da vacina contra o coronavírus atingiu a condição de crise política, em face da acirrada disputa política envolvendo o governo Federal e o governo de São Paulo. O governador paulista tenta de todas as maneiras enfiar goela abaixo dos cidadãos a vacina de origem chinesa e, por seu turno, o governo Federal tenta prevalecer no combate à pandemia e, em movimento político simultâneo, tenta impedir o êxito do mandatário paulista.

Postei um comentário que gerou uma enxurrada de reações, especialmente, na Folha de São Paulo. A agressividade me surpreendeu. A Folha também. Meu comentário foi excluído. Minha decisão: excluirei o malfadado jornal de minha lista de assinaturas.

Os chinos prenderam o médico que anunciou o Covid (aliás, ele se foi por causa do vírus). Eles querem testar a vacina nos brasileiros e só depois aplicar neles próprios. Eles foram os únicos no mundo a ganhar com a pandemia do coronavírus. O Dória quer que todos tomem a vacina dos chinos. Ninguém do PSDB e do PT quer tomar a vacina deles (aliás não querem morar em Cuba e na Venezuela). Essa vacina não pode ser considerada obrigatória. Os chinos riem muito mas não brincam. É imperioso diligenciar para que os interesses do ser humano prevaleçam sobre os interesses politicos e econômicos.


Um leitor do Correio Braziliense replicou meu comentário com três observações: 

(i) boa será a vacina dos EE UU?

(ii) não se escreve “Chino”;

(iii) foi morar nos EE UU quando o PT governava?


Minha resposta foi simples.

 

Respondo, sem agressão. 

1.       A vacina produzida sob a égide da ciência, da honestidade e da decência é aceitável. A vacina com 5% de insegurança é mais prejudicial do que o COVID.

2.       Usufruo a liberdade de utilizar a palavra que quiser para designar quem quer que seja. Atribuo a outrem a liberdade de discordar.

3.       Estive nos Estados Unidos, na China e na Rússia (nos 3 países, a trabalho e a passeio). Prefiro morar no Brasil. Posso contribuir com o voto democrático para tentar impedir que corruptos e outros criminosos sejam eleitos para cargos públicos.

E não se esqueça: quando os chinos eram fraquinhos, eles passaram a perna nos soviéticos e nos americanos.

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[Divulgado no Estadão online de 21/Out/2020]

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[Divulgado no Globo online de 21/Out/2020]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 21/Out/2020]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 21/Out/2020. A rigor, passados alguns minutos após a postagem, este comentário foi excluído pela Folha de S. Paulo]
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