RIBEIRO SOUTO ACL_OZ: Desafio da educação [1]

VER TAMBÉM:

Desafio da educação [2] – Governança é a chave

Desafio da educação [3] – Resiliência de proposta

O Brasil tem aproximadamente 19.000 escolas estaduais e municipais de ensino médio. Cerca de 800 dessas escolas, espalhadas por todas as unidades da Federação, funcionam satisfatoriamente, em grande parte, porque a gestão é adequada.

A menor unidade de gestão educacional é a direção. O diretor é fator essencial do pequeno êxito mencionado. Portanto, dentre as dezenas de imperiosas medidas a serem adotadas (valorização do professor, motivação dos alunos …, enfatize-se: o ser humano em primeiro lugar) para melhorar o vergonhoso resultado constatado na avaliação do PISA, divulgado em 3/12/2019, uma única pode ter impacto transformador: o fomento e estímulo à direção das escolas.

Treinamento continuado, avaliação periódica e premiação financeira dos diretores são medidas simples, objetivas, viáveis e eficazes. E o que é fundamental e surpreendente, os resultados podem ser obtidos em curto prazo (até três anos).

As cogitações aqui expostas se aplicam à totalidade das escolas do ensino básico brasileiro (mais de 180.000 escolas).

De quem é a responsabilidade da possível adoção das ações requeridas?

Do ministro da Educação, dos governadores, dos prefeitos, dos secretários de Educação e dos próprios diretores. Porém, essas autoridades não abraçam a causa da Educação. Então, é preciso que haja um líder iluminado que convença os outros de que Educação é a prioridade fundamental, se necessário, em detrimento de todos os demais campos da administração pública; e com iniciativa para desencadear o processo. É responsabilidade também dos cidadãos eleitores que, na hora de votar, devem exigir de seus escolhidos um rigoroso compromisso com a prioridade para Educação.

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