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Além da extensa análise — incluída neste blog, no dia 14/Jun/2020 — sobre o artigo “Os generais em seu labirinto”, acrescentei um comentário na Folha de São Paulo, restrito aos 500 caracteres permitidos para esse tipo de postagem.
Houve réplicas de leitores, surpreendentemente, escritas em tom cordial. Respondi seguindo o mesmo tom. Diferentemente do habitual, vou transcrever as réplicas, com as devidas citações dos autores.
Por apego à liberdade, verdade, coragem e ética, assevero que o soldado brasileiro não dá asas à cobra que o engolirá, da mesma forma que, na história, não deu asas às cobras do nazismo e do comunismo. E por extensão, não dá asas às cobras que pode engolir qualquer brasileiro, independentemente, de cor, gênero, religião, tendência política e até doença ideológica. As FF AA brasileiras são invictas e imorredouras. De 1648, contra os holandeses até no século passado, contra os nazistas e outros.
TANIA MARIA DE MOURA PEREIRA
Visão romântica das forças armadas, embora, aparentemente não há sinal de q elas não apoiem integralmente o desgoverno, apesar dos ganhos que estão obtendo.
PAULO ROBERTO SCHLICHTING
À cidadania é garantido o direito de opinião. Isto posto, o respeito ao princípio constitucional impõe ás forças armadas o campo restrito de sua atuação entre as instituições de estado. Dito de outro modo, as forças armadas são tuteladas pela norma legal, e não o contrário.
Agrada-me ler mensagens elegantes, isto é, sem grosserias e ofensas. Debater, opinar, discordar é legítimo e contribui para a meta primacial: a busca da paz e harmonia, mesmo entre contrários.
ALEXANDRE DUARTE DE LACERDA
Não solte a caneta assim! Você já imaginou o nosso País se não fosse esse vai e retorna? Talvez se os holandeses tivessem ganho a batalha o Brasil seria bem melhor, pelo menos estaríamos livre dos donos das Capitanias Hereditárias!
Mesmo [você] tendo como preceptor Aristóteles, permito-me discordar, Alexandre. Veja o que os holandeses fizeram na África. Herdamos pelo menos um grande território, com uma enorme população e com riquezas naturais inexcedíveis. Cabe-nos transformar essa grandiosidade em qualidade de vida para todos os brasileiros, inclusive para aqueles tomados por quaisquer moléstias, mesmo de cunho ideológico (e todos os riscos de infecção e contágio).
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[Comentários divulgados na Folha de São Paulo online de 13, 15 e 16/Jun/2020]
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