No artigo “Necropolítica de Bolsonaro aponta para um futuro distópico” (Folha de São Paulo de 18 de junho) é mencionado que o menosprezo à vida de negros e pobres avança sobre o dever do Estado proteger a população. Adicionalmente, trata do conceito de necropolítica, atinente ao poder do Estado decidir quem pode viver ou deve morrer na conjuntura da pandemia do coronavírus.
Para o autor da matéria, essa abordagem decorre de medidas neoliberais equivocadas. Não resta senão imaginar que o ser humano que apresentou esse conceito e respectivos resultados está tomado por algum tipo de moléstia, sendo previsível que seja de fundo ideológico — essa terrível necrose que tem assolado tanta gente em todos os quadrantes do globo e causado as distopias inevitáveis.
O auto do artigo apresentou uma metáfora perfeita e genial de necropolítica: a utilização da morte dos outros para fazer oposição a quem discorda.
Claro, o caboclo gosta do que faz e de como faz. É o típico intelectual que contribuiu para que o Brasil seja um País que, a despeito do enorme território e dos imensos recursos naturais, apresente uma desigualdade social hedionda que envergonha, indigna e ofende.
Mas ele gosta disso e se opõe à mudança.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 24/Jun/2020]
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