segunda-feira, 1 de junho de 2020

Alcunha não virtuosa


No artigo “Auxiliares de Bolsonaro propõem pedir suspeição de Celso de Mello” (Estadão de 1º/Jun/2020), a jornalista Jussara Soares informa que apoiadores do presidente da República cogitam acionar a Suprema Corte contra o decano do STF pelo processo relativo à possível interferência do presidente da República na Polícia Federal. 
Obviamente, se tiverem juízo, esses cidadãos inferirão que é preferível que o ministro Mello permaneça com os processos, na condição de enfraquecimento depois que ele formulou a comparação entre o Brasil atual e a Alemanha, no período de ascensão do nazismo naquele país. 

Na citada matéria, a jornalista relatou que "Celso de Mello é considerado uma referência na Corte". 
Quem informou isso para ela? Será que foi o jurista Saulo Ramos?
Se não foi, há a conveniência de que ela leia o livro "O Código da Vida". 
Do contrário, a credibilidade da jornalista também pode ir para a descarga.

Para refrescar a memória, é oportuno relembrar que no livro “O Código da Vida”, o jurista Saulo Ramos relata que, em conversa telefônica, caracterizou o ministro Celso de Mello com a alcunha “juiz de matéria orgânica em estado de decomposição”. Estou utilizando um eufemismo para evitar a linguagem chula usada pelo Sr. Ramos. 
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[Comentário postado no Estadão online de 1º/Jun/2020]
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