terça-feira, 19 de agosto de 2025

Renúncia a compromissos político-ideológicos

Uma parcela de intelectuais organizou em Itajaí (SC) o evento Ação Política Atlântico Sul (APAS), sem objetivos eleitorais ou revolucionários, caracterizando-se, pois, como um acontecimento fora da curva que — conforme Paulo Briguet declarou em artigo publicado no jornal Gazeta do Povo — “poderá ajudar a mudar a história de nosso país e salvar uma sociedade que caminha a passos largos para o abismo”.

Adicionalmente, em seu instigante artigo, Briguet asseverou que “superar a burrice, a loucura e o delírio — essas pragas demoníacas que nos separam da realidade — é a primeiríssima obrigação moral de todo brasileiro de bem. E é por isso que existe o APAS”.

É conveniente e razoável que os resultados sejam divulgados no âmbito universitário, para que a juventude possa sorver os ensinamentos de intelectuais que renunciam a qualquer compromisso de natureza político-ideológica.

 

E, nesse sentido, convém que o APAS proponha a leitura e reflexão sobre o que preconizaram sábios da história.

Com Sun Tzu, aprenderiam a arte de lutar e vencer.

Com Aristóteles, assimilariam os fundamentos da política, da moral e da ética.

Com T. de Aquino, adquiririam a visão sobre a interação construtiva entre ciência e religião.

Com Hobbes, visualizariam a vocação pelo autoritarismo — os doentios nazismo e comunismo).

Com Locke, vislumbrariam as virtudes do liberalismo e seus alicerces: a liberdade e a propriedade privada.

Com Adam Smith, iluminar-se-iam com as luzes da economia moderna, sob o manto do liberalismo econômico e da inovação tecnológica.

 

Ademais, com Leibnitz, conscientizar-se-iam de que a vontade é livre e autônoma, não violando as leis naturais, seguindo um determinismo universal.

Com Marx, conheceriam as incoerências do socialismo e os dramas de sua família (dos 7 filhos com Jenny, devido às más condições de vida, em Londres, apenas 3 sobreviveram à idade adulta: Eleanor, Laura e Caroline, sendo que 2 cometeram suicídio; em relação a Frederick, nascido da empregada Helena, Marx solicitou a Engels assumir a paternidade).

E com Heidegger, contrariando-o (pois aderiu ao nazismo para se tornar reitor), vislumbrariam a ideia de que ninguém deve aderir ao autoritarismo para chegar a seus fins.

 



 

 

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