sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Matemática e Português versus senso crítico

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In Memoriam.

O Ministério da Educação vai lançar o Programa Nacional de Educação para a Cidadania e para a Sustentabilidade. O objetivo mencionado é a formação de professores para ensinar a importância do sistema democrático e os trabalhos dos Três Poderes.

Infere-se que o objetivo é formar jovens com consciência crítica, o que, por extensão, significa transmitir valores e ideias para que os jovens se tornem militantes da causa daqueles que, eventualmente, se encontrem na gestão educacional.

 

A escola deve ensinar Matemática, Português, Física, Química, Geografia, História e similares. Matemática é para pensar; Português é para expressar o que pensa; e as demais se prestam para o reforço das duas primeiras.

Se a Educação cumprir esse papel, quem não adquirir consciência crítica e não interpretar o significado de Educação cidadã deve buscar a vida compatível com essa condição humana. 

É aquela velha história: uns aprendem rápido, outros demoram um pouco; e há aqueles que jamais aprenderão. 

Simples como o sorriso da criança que enternece e como a brisa suave que afaga.

 

Um leitor se contrapôs a minhas assertivas, afirmando que “um ensino que só se idealiza pela decoração de textos e ‘formulas’ jamais vai criar ‘censo’ ‘critico’.”

 

'Tá' vendo, não entendeu! Provavelmente, jamais vai entender que "Matemática é para pensar e Português é para expressar o que pensa!"; e mais do que isso, permitem distinguir senso crítico de ‘censo’ ‘critico’. 

Essa ideia de enfiar senso crítico na cabeça de crianças é procedimento dos ‘australoPTecus nazicorruPTus’, ‘australoPTecus fascicorruPTus’ e ‘australoPTecus comunocorruPTus’. 

Quem saiu de casa com 7 anos, só estudou em escola pública (que ensinava as disciplinas fundamentais!) é capaz de identificar, caracterizar e conceber, com aguçado senso crítico, as espécies com indigência de interações cerebrais.

 


 

 

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