sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Matemática e Português versus senso crítico

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado."
Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador, comerciante, tabelião e juiz de paz.
In Memoriam.

O Ministério da Educação vai lançar o Programa Nacional de Educação para a Cidadania e para a Sustentabilidade. O objetivo mencionado é a formação de professores para ensinar a importância do sistema democrático e os trabalhos dos Três Poderes.

Infere-se que o objetivo é formar jovens com consciência crítica, o que, por extensão, significa transmitir valores e ideias para que os jovens se tornem militantes da causa daqueles que, eventualmente, se encontrem na gestão educacional.

 

A escola deve ensinar Matemática, Português, Física, Química, Geografia, História e similares. Matemática é para pensar; Português é para expressar o que pensa; e as demais se prestam para o reforço das duas primeiras.

Se a Educação cumprir esse papel, quem não adquirir consciência crítica e não interpretar o significado de Educação cidadã deve buscar a vida compatível com essa condição humana. 

É aquela velha história: uns aprendem rápido, outros demoram um pouco; e há aqueles que jamais aprenderão. 

Simples como o sorriso da criança que enternece e como a brisa suave que afaga.

 

Um leitor se contrapôs a minhas assertivas, afirmando que “um ensino que só se idealiza pela decoração de textos e ‘formulas’ jamais vai criar ‘censo’ ‘critico’.”

 

'Tá' vendo, não entendeu! Provavelmente, jamais vai entender que "Matemática é para pensar e Português é para expressar o que pensa!"; e mais do que isso, permitem distinguir senso crítico de ‘censo’ ‘critico’. 

Essa ideia de enfiar senso crítico na cabeça de crianças é procedimento dos ‘australoPTecus nazicorruPTus’, ‘australoPTecus fascicorruPTus’ e ‘australoPTecus comunocorruPTus’. 

Quem saiu de casa com 7 anos, só estudou em escola pública (que ensinava as disciplinas fundamentais!) é capaz de identificar, caracterizar e conceber, com aguçado senso crítico, as espécies com indigência de interações cerebrais.

 


 

 

Incoerências de integrantes do STF

Com frequência incomum, a mídia e, especialmente, as redes sociais têm divulgado desentendimento entre ministros do Supremo Tribunal Federal. Desta feita, o Estadão noticiou que o ministro Luiz Fux se insurgiu contra o presidente do STF porque, na oportunidade em que deixa a presidência do mais elevado órgão da Justiça, o ministro Luís Roberto Barroso não permitiu que ele prosseguisse na condição de relator de processo em curso.

Reproduzo antigo texto que está por trás das incoerências que os atuais integrantes da egrégia Corte têm praticado sem o menor traço de constrangimento. 

Cogitemos das razões! Nas Supremas Cortes dos EUA e do Reino Unido, e nos Tribunais Constitucionais da França e da Alemanha, não há magistrado em alguma das seguintes condições: reprovação em concurso para juiz; prestação de serviços para organização criminosa; advocacia para condenado por assassinatos em país democrático, mediante a alegação de sua inocência; militância em campanha eleitoral de partido responsável por corrupção; e trabalho da respectiva esposa em escritório de advocacia cuja causa possa ser levada à Suprema Corte.

 

Adicionalmente, não há magistrado em alguna das seguintes condições: prática de atividades empresariais incompatíveis com o cargo de magistrado; difamação de altas autoridades do País no exterior; tratamento de questões judiciais fora dos autos do processo; descumprimento da Carta Magna com decisões inconstitucionais; investidura na egrégia Suprema Corte por amigo que, anteriormente, recebeu seus serviços advocatícios; e atuação em partido socialista (comunista, nazista, fascista).

 


 

 

 

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Apoio dos 'australoPTecus corruPTus' à criminalidade

O juiz carioca Rubens Casara é casado com a filósofa Márcia Tiburi, defensora da liberdade de assaltantes, sob a alegação de que esses bandidos são vítimas da sociedade. Esse magistrado concedeu liberdade para um bandido com 86 passagens pela polícia, pela acusação de diversos crimes.

Dúvida não resta! Esses cidadãos são adeptos do socialismo nefasto que se implantou no Brasil sob a liderança de próceres do Partido dos Trabalhadores.

 

Ademais, esses australoPTecus corruPTus são defensores dos socialistas que assassinaram cerca de 100 milhões de pessoas no mundo.

Que fique claro, os socialistas abrangem os ‘naziPTecus corruPTus’, os ‘fasciPTecus corruPTus’, os ‘comunoPTecus CorruPTus e gangues similares’.

Que venha 2026 para que essas espécies sejam afastadas da gestão pública; e, também, para que prevaleçam em nosso País os ideais de liberdade, verdade, coragem e ética. 

O problema das ‘australoPTecus estrumeirus’ (subespécie similar) é que eles não vão para Havana ou Pyongiang, preferem Nova lorque e Paris — como bem ilustra a socialista Tiburi, que vive nessas metrópoles, com a justificativa de perseguição no Brasil. 

Claro, gente da espécie dos ‘estrumerius’ e dos ‘corruPTus’ tem as ligações dos neurônios invertidas e, por isso, vivem em estado de fantasia.

 


 

 

 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Eu me envergonho José

O perito criminal Eduardo Tagliaferro, auxiliar direto do ministro Alexandre de Moraes, do STF, resolver colocar em pratos limpos a sequência de atitudes e procedimentos espúrios adotados por essa alta autoridade do Poder Judiciário. 

Nesse sentido, constata-se que as ações adotadas para favorecimento da eleição de um ex-presidiário para a presidência da República em 30 de outubro de 2022, bem como o inquérito, julgamento e condenação de cidadãos pela suposta tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, contrariam as disposições da Carta Magna e demais normas em vigor, afrontam a consciência do povo brasileiro e mergulham nosso País na malsinada condição inaceitável, no âmbito das democracias do planeta.

Então, conforme tenho feito de forma recorrente, reproduzo antigo texto que evidencia o sentimento de ampla maioria da população brasileira em relação à atuação do Poder Judiciário.

 

Eu me envergonho, José, da cúpula do sistema judicial brasileiro.

Eu me envergonho, José, da opção judicial de quem foi investido na devida responsabilidade em razão dos laços genéticos com o respectivo investidor.

Eu me envergonho, José, do uso do espinho da rosa para a prevalência do mal.

Eu me envergonho, José, do abandono da previsão constitucional, por ocasião de imprescindível ponto de inflexão da República.

Eu me envergonho, José, da decisão judicial de quem não raro é associado com negócios revestidos de polêmica.

Eu me envergonho, José, da consciência de que aqueles que envergonham também envelhecem e permanecem.

Eu me envergonho José, da gestão judicial daquele que não logrou êxito em concurso para a função judicante.

Eu me envergonho José, da distorção da concepção de notável saber jurídico e reputação ilibada.

Eu me envergonho, José, da interpretação da Constituição — diferente do que é praticado em mais de 150 países do mundo, inclusive em todos desenvolvidos e com elevado grau de respeito pelas conquistas civilizacionais — de tal forma a permitir que, no Brasil, a criminalidade institucional prossiga com a sensação de impunidade com a qual historicamente convive.

Eu me envergonho, José, da metáfora admitida por largas parcelas da sociedade para o sistema judicial brasileiro: vergonha.

E agora José?

Eu invejo o poeta porque mesmo tendo ido tarde — e embora tendo sido adepto de ideologia da qual discordo frontalmente —, ele seguiu a tempo de não se envergonhar do atual estado de coisas da justiça.

Eu o invejo, José, meu irmão, porque você se foi tão cedo, tão precocemente, e da mesma forma que o poeta, não precisa se envergonhar.

 

 


 

 

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Soberania e a liberdade de questionamento

O roteirista de um filme de ficção passado no planeta recém-descoberto de uma galáxia distante incluiu na película um módulo no qual um cientista estadista, eleito ‘DitaPTorium CorruPTus’, proclamava a soberania de seu país. Esse caboclo fora libertado da prisão, casara-se com uma virtuosa senhora que visitava e prestava serviços em presídios e se vangloriava de ser candidato ao Prêmio ‘Bordrel’.

Ao longo do mencionado módulo, um cidadão desse país fictício decidiu desencadear uma série de questionamentos.

Que soberania está sendo cogitada pelo ‘DitaPTorium CorruPTus’?

A soberania relativa à afirmação da existência de 20 milhões de crianças nas ruas do país daquele planeta da galáxia distante?

A soberania relativa à atribuição de inocência por sua libertação por falha de foro para julgamento?

A soberania atinente à atribuição de culpa, por corrupção, à esposa morta?

A soberania concernente à concessão de empresa pública para filho?

A soberania atinente ao direito de compra de apartamento no litoral e de sítio no cerrado?

A soberania concernente à candidatura mesmo não tendo prerrogativa legal por estar envolto nas malhas da Justiça por corrupção?

A soberania relativa à indicação de advogado amigo para magistrado da Corte CorruPTa em desacordo com a Carta Magnólia?

A soberania atinente à indicação de cidadão nazi-comunista para magistrado da Corte CorruPTa em afronta aos sacrifícios dos heróis?

Afinal, qual é a soberania indigente, nefasta e hedionda que o cabra ex-honesto, ex-corruPTo, ex-condenado e ex-presidiário, não identificado, estava se referindo? 

Enfim, exercer a liberdade de indagar sobre a verdade ofende?

Os insatisfeitos com o roteirista podem se manifestar, expressar indignação, identificar a vertente ideológica e ‘autoincriminar-se’; bem como, de forma inequívoca, podem se caracterizar como integrantes das espécies dos ‘AustraloPTecus CorruPTus’ ou dos antecessores ‘AustraloPTecus Estrumerius’.

 

 


 

    

  

 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Traumas, intelectuais e estadistas - 2

Nas manifestações ocorridas em uma centena de cidades brasileiras, contra o governo liderado pelo ex-presidiário Lula da Silva, bem como contra os desmandos praticados pelos integrantes do Supremo Tribunal Federal, constatou-se a indignação e o inconformismo com as gestões política e judicial de nosso grandioso País.

Quais são as causas motivadoras desse lamentável estado de coisas? Ausências históricas de toda ordem, porém com ênfase para aquelas associadas com as indigências das lideranças condutoras da gestão pública brasileira.


Quaisquer que sejam as causas, não há como ignorar o pleito presidencial de 2026 e as perspectivas de conquista do poder por algum dentre os mais bem avaliados governadores da atualidade. Calma e paciência pedem passagem e são alicerce para que os cidadãos aguardem imersos na virtude do otimismo.

 

Recordando o artigo “Intelectuais: ainda existem?”, de Josemaria Calabante, publicado na Gazeta do Povo, em 17/10/2024, cujo conhecimento e ideias estimulam a faculdade de pensar, pequena ou grandiosa, pode-se asseverar que no Brasil faltam traumas, intelectuais e estadistas. 

Os traumas eliminam muitos, especialmente, os hediondos; e impõem demanda de solução. Os intelectuais apontam direções requeridas no pós-trauma. E os estadistas desencadeiam a busca das trajetórias propostas. 

Como falta essa tríade, em nosso rico país, há indigência em educação e em infraestrutura sanitária; há desigualdade de renda, bem como ausência de igualdade de oportunidades; e, sintetizando, pobreza em gestão pública. 

Que venha 2026! Que prevaleça a esperança!

 



 

 

 

Traumas, intelectuais e estadistas - 1

Sem querer, dei-me com o artigo “Intelectuais: ainda existem?”, de José Maria Carabante, publicado na Gazeta do Povo em 17/10/2024. Trata-se de uma instigante provocação, dado que os argumentos se baseiam em sólido alicerce bibliográfico e a indagação permite muitas interpretações. 

Duas frases podem resumir o objetivo do autor. A primeira caracteriza as opções a serem seguidas por essas pessoas privilegiadas:

“O intelectual é forçado a escolher: ser leal ao seu conhecimento e às causas mais elevadas, ou seguir o canto da sereia do poder.”

Não raro, assistimos aqueles que se posicionam como intelectuais expressarem-se de acordo com a vontade da sereia.

A outra frase constitui-se em indicador da forma como os mortais com inexcedível talento devem contribuir para seus a condução de seus contemporâneos:

“O intelectual deve fazer o seu público pensar, não se submeter aos seus ditames ou enganá-lo para alcançar objetivos pessoais ou ideológicos.”

Aí estaria a essência do que deva ser um intelectual.

Então, com muito atraso, adicionei o que julgo ser uma questão crucial da atual conjuntura brasileira que, por coincidência, está associada com a questão da intelectualidade e, por malsinado destino, tem impactado de forma negativa nossa realidade.

 

Pode-se concordar ou discordar, contudo, o conhecimento e as ideias do artigo estimulam a faculdade de pensar, pequena ou grandiosa. 

E, nesse sentido, pode-se asseverar que no Brasil faltam traumas, intelectuais e estadistas. 

Os traumas eliminam muitos indivíduos, especialmente, os hediondos; e impõem demanda de solução. Os intelectuais apontam direções requeridas no pós-trauma. E os estadistas desencadeiam a busca das trajetórias propostas.

Como em nosso rico país falta essa tríade, em consequência, há indigência em educação e em infraestrutura sanitária; há desigualdade de renda, bem como ausência de igualdade de oportunidades; e, sintetizando, constata-se inequívoca pobreza em gestão pública. 

Que venha 2026! Que prevaleça a esperança!

 

 

 

 

sábado, 2 de agosto de 2025

O passamento de J. R. Guzzo

Divulgo resenha alinhavada em 2023 para, na atualidade, homenagear o jornalista J. R. Guzzo, um corajoso combatente da liberdade, que faleceu nesta manhã de agosto, legando-nos o plantio da coragem e da ética, cruciais para a construção de um mundo melhor para todos

 

SE os processos de nomeação de ministro da Suprema Corte adotados por Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro e Hugo Chaves (ex-presidiários que alçaram ao Poder) fossem semelhantes ao do Brasil, ENTÃO cada um deles teria imitado nosso País na investidura dos integrantes de sua conspurcada Egrégia Corte.

Diante do desastre e da vergonha, Aristóteles, Tomás de Aquino e Rui Barbosa estão se revolvendo no túmulo e pleiteando a mudança de seus nomes.

Aristóteles: 

“Aquele que não conhece nem justiça nem leis é o pior de todos os homens.”

“A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de bravura.”

Podemos aduzir que um cidadão é corrupto quando pratica ato condizente com sua vocação, é condenado quando submetido a um processo justo, é preso quando enfrenta a efetividade da Justiça e é 'descondenado' quando há a negação da ética e moral e a opção dos juízes por covardia. 

Tomás de Aquino:

“Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é negá-la.”

“Para aquele que tem fé, não é necessária uma explicação. Mas para aquele sem fé, não existe explicação possível.” 

Podemos inferir que para aquele cuja opção é a virtude moral, não é necessária uma explicação. Porém, para aquele cuja vocação é a corrupção — com certeza, admirador e defensor do socialismo e outras ‘distopias’ (como o nacional-socialismo e do socialismo real — não existe explicação possível.

Rui Barbosa: 

“Ao lado da vergonha de mim, tenho pena, tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!” 

Por óbvio, inferência não é preciso!

 

 

Ainda homenageando o valente jornalista J. R. Guzzo, segue comentário divulgado no jornal Estadão e, também, na Gazeta do Povo.

 

Um combatente da liberdade se foi, mas deixa o plantio da coragem e da ética para que a luta prossiga na construção de um mundo melhor para todos. Sim, porque o objetivo primacial do ser humano é a busca da paz e da harmonia, somente possível por intermédio da democracia que, por seu turno, se alicerça na liberdade, na verdade, na coragem e ética — tão caras ao bravo J. R. Guzzo.

 

Várias dezenas de leitores do Estadão postaram mensagens expressando pesar pelo falecimento do J. R. Guzzo. Entretanto, dois leitores replicaram meu comentário de forma grosseira. Entendo o direito e a liberdade daqueles que discordam, contudo, treplicar com argumentos sólidos é preciso.

 

"Ao lado da vergonha de mim, tenho pena, tanta pena de ti, povo brasileiro! De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!" (Rui Barbosa) 

Por óbvio, inferência não é preciso! Porém, aceitar quem gosta, apoia e defende os australoPTecus corruPTus é condição de defesa e prática da liberdade.

 


 



 

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Homo Sovieticus, Homo Brasiliensis e AustraloPTecus

O governo dos Estados Unidos anunciou ontem a decisão de sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com base na Lei Global Magnitsky, por abusos reiterados contra o Estado Democrático de Direito.

 

A propósito do Homo Sovieticus, de Zinoviev, do Homo Brasiliensis, de Trigo, e da aplicação da Lei Global Magnitsky a brasileiro, trabalhadores dialogam:

- Cumpadi, existe uma espécie ancestral nossa que a maior parte da literatura ignora. Trata-se da espécie dos CorruPTus, cuja subespécie destaque é a AustraloPTecus CorruPTus.

- Ah Cumpadi, isso não é tudo! Nenhum intelectual se apercebeu da existência de uma espécie ancestral anterior aos CorruPTus. A rigor, ainda hoje existe a espécie dos Estrumerius, integrada pelas seguintes subespécies: a NaziPTecus Estrumerius, a KomunoPTecus Estrumerius e a FasciPTecus Estrumerius.

- Eh Cumpadi! Nós ganhamos eleição com a urna elePTrônica corruPTa. Bom, a conta que está sendo paga por expressiva parcela de brasileiros, está chegando também para os CorruPTus e para os Estrumerius, por intermédio da Lei Global Magnitsky!

 

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Conforme Luciano Trigo, no artigo Do Homo Sovieticus ao Homo Brasiliensis“citado outro dia, em uma live, por Rodrigo Constantino, o livrinho ‘Homo Sovieticus’, lançado em 1982 pelo escritor e sociólogo dissidente Aleksandr Zinoviev (1922-2006), é uma leitura impressionante. O autor investiga como viver em uma ditadura afeta as atitudes, os valores e o comportamento do cidadão comum, por meio de um processo gradual (e, até certo ponto, inconsciente) de adaptação psicológica à ideologia, à burocracia e à estrutura política dominantes.”

Trigo acrescenta que “como o Homo Sovieticus, o Homo Brasiliensis é cético em relação ao governo, à política e às instituições. Após décadas de escândalos de corrupção e ineficiência, ele concluiu que o sistema raramente funciona em benefício da população. Isso gerou cinismo e descrença – por exemplo, em relação ao sistema judicial, percebido como politicamente parcial e complacente com os ricos e poderosos.

 

 


 

terça-feira, 29 de julho de 2025

Carta para a Prof. Márcia Lemos Fonseca Barbosa

Prezada Professora Márcia,

O objetivo desta mensagem é transmitir para a senhora um agradecimento...

Recebi seu livro “Passagem do Agreste”, mas inicialmente tive que deixá-lo de lado. O tempo passou e, agora, cumpri a meta pretendida, avancei célere por suas páginas plenas de criatividade e, mais rápido do que imaginava, concluí a leitura.

Convém mencionar que há mais de sete décadas, nasci na campanha, não tão longe da fímbria do pantanal sul-mato-grossense. Aos 7 anos, deixei a casa dos pais e realizei o curso primário na cidadezinha de Rochedo que, naquela época, tinha cerca de 2.000 habitantes. Depois, fui para Campo Grande, onde fiz o curso ginasial. Em seguida, desloquei-me para as alterosas para fazer o ensino médio — assim, entrei em contato com a realidade mineira, na inesquecível Barbacena.

Nesse sentido, as descrições contidas em seu livro guardam uma certa parecença com a realidade geográfica e procedural que vivenciei na infância e na adolescência, o que se justifica pelas semelhanças entre as várias regiões de nosso ‘Brasilzão’ e, por óbvio, por algumas semelhanças entre as regiões onde se situam Campo Grande e Três Corações do Rio Verde, respectivamente. E, também, porque o personagem principal, o Zequinha Fartura — que evoluiu da infância até a velhice em Três Corações ou em suas proximidades — andou pelas veredas mato-grossenses, de onde eu próprio saí para o encontro com meu destino.

Na evolução da estória, a construção do modo de falar das pessoas do interior, daqueles cuja origem está nos sertões, especialmente, onde prevalece a mineiridade, empurra o livro para a vanguarda de outras grandes obras de nossa literatura. Trata-se do reconhecimento de nossa riqueza social, independentemente, do grau de escolaridade dos cidadãos interioranos.

A condução das vivências dos personagens — de forma intencional ou não! — se constitui em metáfora das conjunturas de nosso grandioso País. Uma grande extensão geográfica, uma avultada população e inexcedíveis riquezas naturais são contrapostas por indigência no setor educacional; por insuficiência na infraestrutura sanitária; por insuperável desigualdade de renda e por inaceitável disparidade de oportunidades para os cidadãos. A aludida metáfora se potencializa quando buscamos a caracterização dos agentes políticos, judiciais e empresariais, bem como da pobreza de suas respectivas atuações na gestão pública. 

E, nesse contexto, as lideranças brasileiras podem até perceber, saber e conhecer, mas ignoram o pensamento do poeta John Donne, quando, no século XVII, indagou:

“— Por quem os sinos dobram?”

E respondeu:

“— Eles dobram por ti!”

Essas lideranças jamais aduziriam:

“— De fato, eles dobram por nós, até porque quando alguém se vai um pouco de cada um de nós segue junto!”

Ademais, entendo que a magnífica construção de seu livro daria um filme monumental, desses que só Akira Kurosawa poderia conceber. Vale lembrar que o mestre japonês tinha cogitado de acabar com a própria vida; mas tinha que encerrar sua já iniciada obra cinematográfica "Dersu Uzala", sobre um explorador da Sibéria. Ao concluir, o resultado ficou tão bom que ele inferiu ser a vida valiosa, e decidiu continuar vivendo. Afinal, ele concebeu Dersu, um velho camponês que ajudava o personagem explorador; e que, ao descansar, junto à comitiva, em uma casinhola abandonada no meio do deserto siberiano, colocava fósforo e gravetos no alto da parede, para que quando outros, que ele jamais conheceria, ao passarem no inverno, tivessem aumentada a possibilidade de sobrevivência. 

Enfim, as citadas lideranças nacionais ignoram a universalidade da obra da professora Márcia, o questionamento de John Donne, bem como a igualmente virtuosa obra de Kurosawa. Então, é imperioso destacar que, metaforicamente, “Passagem do Agreste” identifica o modus faciendi de nossas lideranças, tanto em épocas passadas quanto na atualidade.

Bom, perdi-me em divagações... Devo enviá-las para a gentil mestra? Talvez, sim; talvez, não!... Talvez sim! Os professores devem dar atenção para os melhores alunos; mas devem sobretudo cuidar daqueles que, por limitações resultantes da condição humana, desconectam-se do contexto, como fiz agora.

Então, digníssima professora Márcia, estou enviando estes mal traçados garranchos com o inarredável objetivo de lhe transmitir o agradecimento pelo privilégio que me concedeu ao me enviar sua admirável obra-prima.

Com votos de sucesso e com admiração,

Aléssio Ribeiro Souto

Brasília, 29 de julho de 2025

 

domingo, 27 de julho de 2025

Aritmética para corrupção

Na plataforma X, o personagem identificado como ‘Na Mira do Repórter’ (uma forma de anonimato para expressar o que quer, independentemente da verdade?), divulgou uma foto com a expressão: “700 MIL MORTOS – ESSE É O GRANDE FEITO DO GOVERNO BOLSONARO”.

 

Nos Estados Unidos (a partir do governo Biden), com 339 milhões de habitantes, ocorreram mais de 900.000 mortes por Covid. 

No conjunto de países formados por Alemanha, França e Inglaterra, com cerca de 230 milhões de habitantes, a quantidade de mortes por Covid chegou a 650.000. 

No conjunto de países formados por México, Colômbia e Argentina, com mais de 220 milhões de habitantes, a cifra de mortes por Covid atingiu da ordem de 600.000.

Infere-se, pois, que atribuir ao governo Bolsonaro, as 700.000 mortes por Covid no Brasil é demonstração de canalhice e consequente falta de compromisso com a verdade — a marca registrada dos socialistas petistas brasileiros.

Vale dizer, AustraloPTecus CorruPTus só utiliza aritmética correta para corrupção.

 


 

 

Mapa da Corrupção dos AustraloPTecus CorruPTus

Na plataforma X, um alto figurão do Partido dos Trabalhadores postou um comentário com o título “Brasil já reúne indicadores para sair do Mapa da Fome da ONU”, proclamando que “3,5 milhões de pessoas retiradas da pobreza somente este ano. ...”; e outras idiotices que, por conveniência, convém não reproduzir.

Por óbvio, essa afirmação é condizente com a inexcedível ausência de compromisso com a verdade nas hostes petistas. Basta lembrar que, no passado, o ex-presidiário afirmara em entrevista para a mídia europeia que, “no Brasil, existiam cerca de 25 milhões de crianças nas ruas.” O próprio personagem — nefasto personagem! — relatou esse fato, dando-lhe a conotação de piada.

 

A partir de 2003, o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU e entrou no Mapa da Corrupção dos AustraloPTecus CorruPTus — estes apoiados e defendidos pelos AustraloPTecus Estrumerius.

Continuam ancestrais, porém, doutores na arte de enganar os cidadãos e levar a conjuntura para a anomia.