quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Opinião sobre pesquisas para o pleito presidencial de 2022

Uma "opinião sobre pesquisas" que deve pautar o debate crucial sobre as eleições de 2022. É bem provável que o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva não lance sua candidatura à presidência em 2022. Há duas razões prevalentes. A primeira razão: ele não pode sair às ruas pois é chamado pelos adjetivos e substantivos que caracterizam os cidadãos que são condenados em três instâncias da Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro. A outra razão: nas pesquisas de opinião, ele tem 95% dos votos dos petistas, 90% dos votos dos presidiários, 98% dos votos das autoridades judiciais que libertam condenados em três instâncias e um percentual razoável de votos dos demais cidadãos que têm bandido favorito.

Ainda "opinando sobre pesquisas", convém ir além. Dentre os eleitores contrários à corrupção e favoráveis ao encarceramento imediato dos malfeitores após a condenação em segunda instância, ele tem 3,5% de votos. No que concerne aos eleitores que se opõem às ditaduras da América Latina, da África e da Ásia, ele chega a 4,5% de preferência. Em relação aos eleitores que apoiam a Operação Lava Jato, ele estaciona em 1,5% de votos. Como ele é inteligente (mais muito mesmo, em algumas questões!), ele está refletindo e chegando à conclusão que o melhor é desistir.

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 14/Out/2021]
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Posfácio 1. Passados seis meses da divulgação desse comentário no Correio Braziliense, constato que ocorreu o lançamento da pré-candidatura do ex-presidiário Lula a presidência da República, invalidando o vaticínio formulado em 2021, quando asseverei que seria bem provável que ele não lançasse sua candidatura para as eleições presidenciais de 2022. Resta agora aguardar cinco meses para verificar se um segundo vaticínio que ora formulo se confirmará, isto é, o Sr. Lula será fragorosamente derrotado naquele futuro pleito.

 

Posfácio 2. Passada a eleição presidencial de 2022, o segundo vaticínio formulado provou-se incorreto. O ex-presidiário ganhou a eleição e tornou-se presidente da República. Ele igualou-se a outros cidadãos que saíram da prisão e acabaram mandatários de seus respectivos países — Adolf Hitler, Joseph Stalin, Pol Pot, Hugo Chaves e Fidel Castro. Arrisco um terceiro vaticínio: o Brasil sofrerá um dos maiores retrocessos de sua história, por conta da desastrosa administração cujo prenúncio é inexcedível.

 

O risco de errar este terceiro vaticínio não tem relevância. Encaro essa possibilidade para que a história julgue minha visão política e estratégica sobre os vícios ou as virtudes a que o povo brasileiro está submetido.


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domingo, 10 de outubro de 2021

Mortes por Covid-19

Em face dos exageros e inverdades relativas às mortes causadas pela pandemia do coronavírus e o papel correlato do governo federal, publicados pela mídia produtora de Fake News, convém examinar com atenção os dados mundiais e compará-los com os dados brasileiros.

 

Em setembro/2021, uma amostra da estatística mundial relativa à pandemia da Covid-19 apresenta a seguinte correlação entre a população e os respectivos mortos:

- Estados Unidos – 331 milhões de habitantes e 667 mil mortos;

- Alemanha + Reino Unido + França – 216,4 milhões de habitantes e 344 mil mortos;

- México + Colômbia + Argentina - 228,3 milhões de habitantes e 511 mil mortos;

- Rússia + Itália + África do Sul – 266,5 milhões de habitantes e 408 mil mortos;

- Índia – 1.403 milhões de habitantes e 444 mil mortos; e

- Brasil – 213 milhões de habitantes e 589 mil mortos.

Constata-se, pois, que países ou conjuntos de países com grandes populações têm número de vítimas similar e elevado. Os lamentos pelos que se foram e a solidariedade com os que ficaram é uma necessidade imperiosa dessa conjuntura terrível.

Os cuidados e as precauções devem ser mantidos mesmo depois que a vacinação atingir a maior parte da população. Porém, quem é genocida: o SarsCov2, os chefes de governo ou os integrantes da comunidade C3 (canalhas, cafajestes e corruptos)?

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 20/Out/2021]

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domingo, 11 de julho de 2021

E a Copa do Mundo no Qatar?


A Copa América de 2021 estava programada para ser realizada na Argentina e na Colômbia. A crise da pandemia que afetava os portenhos e a crise social colombiana impediram sua realização naqueles países.

Depois de muita controvérsia, o evento foi sediado no Brasil. As duas equipes supostamente melhores qualificadas chegaram à final — por óbvio, as seleções brasileira e argentina.

Faço um parênteses. Costumo asseverar que há três tipos de craques no topo da pirâmide mundial e histórica do futebol. Aqueles que contribuíram para que a seleção nacional de seu país se sagrasse campeã do mundo — é o caso de Garrincha, Paolo Rossi, Zidane, Beckenbauer, Romário e Maradona. No segundo conjunto, estão aqueles que não lograram êxito em levar sua seleção ao título mundial — é o caso de Puskas, Cruyif, Zico, Cristiano Ronaldo e, naturalmente, Messi. E por último e supremamente relevante, o universo de um único integrante – o maior de todos, o inexcedível Pelé.

Voltando à Copa América, a final foi disputada no Maracanã. A Argentina venceu por 1 x 0, encerrando um jejum de títulos de mais de duas décadas. Pela primeira vez, o laureado craque Messi conquistou um título, ainda que regional, por sua seleção.

Em relação ao desempenho da seleção canarinha, preliminarmente, o técnico Tite misturou futebol e política, depois, esqueceu futebol e conduziu atuações medíocres — como as partidas contra o Equador e a Colômbia, ambas lamentáveis. Se a CBF tivesse comando e gestão, o cabra não permaneceria, com nepotismo, à frente do maior cargo esportivo do País. 

Pode até perder; a derrota é uma possibilidade. Andar e correr, ganhar e perder são componentes da condição humana. Mas, é imperioso correr após uma caminhada auspiciosa; e perder com a sensação de que a atuação foi uma vitória.

Perspectivas para a Copa do Mundo no Qatar em 2022? Sonhar para que os resultados da Copa do Mundo na Rússia e desta Copa América não se repitam.

Surpreendentemente, com alguma ênfase, o jornal New York Times noticiou a vitória argentina. Tentei levar aos leitores do jornal ianque minhas impressões sobre o decepcionante desempenho de nossa seleção.

The coach of the Brazilian team mixed soccer and politics, forgot football and had poor performances -- such as the matches against Ecuador and Colombia, both regrettable. If the Brazilian Football Confederation (CBF) had command and management, the coach would not remain, with nepotism, at the head of the biggest sporting position in the country — it is necessary not to forget that there is a former president of the CBF imprisoned in the United States for corruption. 

The human being can even lose; defeat is a possibility. Walking and running; winning and losing — those are components of the human condition. But it is imperative to run, subsequent to an auspicious walk; and lose with the feeling that the acting was a victory. 

Prospects for the World Cup in Qatar? To dream that the results of the World Cup in Russia and of this Copa America will not be repeated.

 

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[Divulgado no Estadão online de 11/Jul/2021]

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[Divulgado no Facebook do New York Times em 11/Jul/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 11/Jul/2021]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 11/Jul/2021]

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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Personagens intocáveis

A CPI do Covid-19, em curso no Senado Federal, não conseguiu até agora cumprir a meta a que se propôs, que é investigar e apontar atividade criminosa do presidente da República, no atinente às mortes de mais de 500.000 brasileiros devido ao coronavírus.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz, contumaz corrupto — cuja família foi presa em Manaus pela PF, por causa da acusação de corrupção envolvendo centenas de milhões de dólares — fez referência nefasta e caluniosa às Forças Armadas.

O ministério da Defesa e os comandantes das três Forças Armadas expediram nota conjunta em que rechaçam de forma contundente as aleivosias criminosas daquele parlamentar. Nessa nota, o parlamentar foi caracterizado como vil e leviano.

Obviamente, que uma crise foi gerada entre instituições, com a ação intensificadora de formadores de opinião encastelados na mídia. 

O jornal Estadão publicou uma sequência de artigos com análises com viés claramente contrário às Forças Armadas e com a complacência em relação a políticos corruptos, juízes irresponsáveis e outros personagens da República.

 

Quanto à asserção “militares devem deixar de lado ilusões de que são intocáveis” [divulgada em um dos artigos do Estadão], não há ilusões. 

Os militares transgressores não são intocáveis; desde os primeiros dias, eles se acostumam a serem punidos com rapidez e severidade.

Não deveriam ser intocáveis: os políticos corruptos; os formadores de opinião canalhas e portadores de imunização cognitiva; e os juízes ‘juricidas’ que libertam traficantes de drogas e seus similares, os políticos criminosos. 

Essa súcia se mantém intocável, prejudicando o Estado, a Nação e, sobretudo, as próximas gerações, que pagarão pela intocabilidade criminosa.

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[Divulgado no Estadão online de 08/Jul/2021

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Meta-análise dos bons modos

Em face da conturbada conjuntura — em que ofensas, agressões e demonstrações de ódio permeiam os vários níveis sócio-culturais, da mais alta intelectualidade até os integrantes da base da pirâmide (em realidade, poucos dentre esses, dado que têm pouco acesso à produção dos formadores de opinião) —, é conveniente dar uma olhada em atitudes e procedimentos dos presidentes brasileiros no último quarto de século.

 

Um mandatário utilizava bons modos para convencer canalhas a aprovarem a reeleição, para não aprovarem o impedimento do sucessor e para exercer a empatia pelo Foro de São Paulo. 

O outro fazia os maus modos escorrerem pela urina e os usava para praticar a corrupção em favor dos amigos e familiares, para formular aleivosias contra negros, mulheres e homossexuais, e para criar o Foro de São Paulo — a apologia do que afronta os valores civilizacionais. 

A outra utilizava os maus modos contra servidores e ministros e para aprovar a corrupção desbragada. 

O atual pratica maus modos contra oponentes canalhas, da mídia, da intelectualidade e da política.

  

Em síntese, testemunhamos os bons modos em favor da canalhice, os maus modos e a canalhice em favor da própria indigência, os maus modos e a canalhice em favor da coerência da biografia e os maus modos contra a canalhice.

A escolha e as ofensas são livres de acordo com a opção e vocação de cada um. 

Ganha um prêmio quem acertar os quatro personagens. Ganha uma surra quem errar pelo menos um. Nem precisaria, dói de qualquer maneira; e o que é terrível, independentemente da circunstância, a dor se propaga e impacta todos os cidadãos.

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[Divulgado no Estadão online de 8/Jun/2021]

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 8/Jun/2021]

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[Divulgado no Correio Braziliense online de 8/Jun/2021]

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Perspectivas eleitorais para 2022

O artigo Sem impeachment, o que vem pela frente é um Bolsonaro sem juízo e sem rumo, do Josias de Souza sinaliza que “será um suplício acompanhar cada manhã do ocaso de um presidente cuja precariedade é ilimitada”. Já o artigo O significado no não, do Denis Lerrer Rosenfeld é anunciado com a asserção de “que não deixa de ser algo indesejado que o não a Bolsonaro volte a ser um sim ao petismo”. Os dois articulistas habitualmente se posicionam em oposição ao espectro político-midiático esquerdista.


As duas análises são contundentes em apontar as falhas do governo Bolsonaro e me fizeram lembrar uma conversa de maio de 2018.

Éramos meia dúzia de pessoas inseridas no recém iniciado processo de campanha. Quaisquer que fossem as limitações de cada um, pensávamos em integridade, comprometimento com a Nação e responsabilidade em relação às futuras gerações. 

Preliminarmente, vale mencionar que para comandar um Batalhão de Infantaria ou uma Comissão Militar de Obras — administrações nanicas, se comparadas com o governo de um estado ou do País —, é preciso uma história de aprendizado e experiência, com sólida formação, sobretudo no trabalho de estado-maior (quer dizer, na gestão de pessoal e de processos).

Num momento de questionamentos sobre a qualificação intelectual e gerencial daquele para quem começávamos a nos comprometer, em 2018, o grupo foi desafiado: alguém propôs que identificássemos um candidato alternativo para ganhar a eleição presidencial. Ademais, foi proposto que a análise começasse com os presentes em volta da mesa, e depois se expandisse para políticos, empresários e outros.

Missão impossível! Depois de equilibrados debates, a conclusão foi que não havia ninguém com possibilidade de vitória. Então, o grupo seguiu com o único capaz de quebrar a corrente.

Com essas considerações, asseguro que é possível concordar com alguns dentre os juízos emitidos pelos articulistas Josias S. e Denis L. R. 

Contudo, ... avaliemos virtudes e falhas do atual governo, objetivando apontar as possibilidades para 2022.

 

[1] Aspectos virtuosos do atual governo

      Há a avaliar o que se segue (aponto aspectos do jeito que me vem à cabeça; claro, precisaria estruturá-los devidamente):

(i)            A esquerda foi varrida do poder em 2018 e deve ser considerado objetivo inarredável derrotá-la sempre; isso significa derrotar a corrupção, a degradação de valores e quaisquer prejuízos para a liberdade, verdade, coragem e ética; por óbvio, para a família e para a propriedade; 

Por imperioso e por relevância, o governo atual tem atuado em favor da relevância das Forças Armadas — berço da nacionalidade (em Guararapes, no século XVII); da integridade territorial (pela ação de Caxias, no século XIX, em São Paulo, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul e Paraguai); da liberdade (na Itália em 1945 e no Brasil, em 1937 e 1964); e ator fundamental em todas as crises nacionais das últimas décadas.

(ii)         A pandemia agravou o que era difícil; se não fosse a pandemia, o País estaria crescendo (crescimento real) — agora, curiosamente, há cerca de 50 milhões de brasileiros que estão sendo beneficiados diante da fome trazida ou agravada pela crise sanitária;

(iii)       Nessa gestão da pandemia, houve erros e acertos — não pode ser ignorado: a ordem de grandeza das mortes por Covid no Brasil (212 milhões de hab.) se assemelha à ordem de grandeza das mortes nos 4 países mais desenvolvidos do mundo e nos 3 hispano-americanos mais relevantes;

 

Enfatize-se: o Brasil tem número de mortes por Covid similar ao dos  Estados Unidos, com 340 milhões de habitantes; da soma Alemanha + Reino Unido + França, com 240 milhões de habitantes; e da soma México + Colômbia + Argentina, com 222 milhões de habitantes. A vacinação no Brasil está em nível compatível com os países que mais vacinaram no mundo (exceto Estados Unidos e Reino Unido).

 

(iv)       A corrupção institucional foi reduzida a níveis mínimos;

(v)          A infraestrutura está caminhando, especialmente, no Nordeste — com ênfase para água, rodovia e ferrovia;

(vi)       A Agricultura, por suas próprias pernas, vai muito bem;

(vii)     A suprema indigência do poder judiciário, a falsidade potencializada dos políticos e a parcialidade grosseira da mídia e de demais formadores de opinião são fatores adversos — entretanto, quanto mais inverdade e falsidade melhor para o presidente;

(viii)  Relembrando as saídas do Jânio, do Collor e da Dilma, as condições que os levaram a sair não se repetem na atualidade;

(ix)       As manifestações públicas da oposição são sempre acompanhadas de distúrbios;

(x)          A indigente e ínfima Suprema Corte soltou o ex-honesto, ex-corrupto, agora ex-condenado e ex-presidiário, impedindo as tratativas para o surgimento de uma candidatura de consenso para enfrentar o presidente — sou a favor do presidente, mas o surgimento de uma candidatura oposicionista de alto nível é o mínimo que se espera em um país democrático relevante;

(xi)       A recorrente falsidade das pesquisas de opinião — fiz o que chamei de meta-análise: quando o Estadão noticiou que o IPEC (ex-IBOPE) dava 49% em favor do Lula e da ordem de 23% em favor do Bolsonaro, 437 leitores opinaram (e uns 4.000 pressionaram “Respeitar” (“Like”); li todos os comentários divulgados pelo jornal e levantei a tendência, concluindo que quase 200 eram em favor do Bolsonaro; e o restante dividindo-se entre o Lula e uma 3ª. via — a falsidade da pesquisa do IPEC ficou cristalina;

(xii)     A oposição pura e simples ao presidente configura o abandono e a renúncia aos graves problemas nacionais — quer dizer, só existe o problema Bolsonaro; mas, como efeito colateral, ele jamais sai de cena e ninguém mais entra em cena;

(xiii)  A atuação dos hospitais vinculados (associados ou subordinados ou que quer que seja) às universidades foi associada com a correção gerencial sob a égide da EBSERH;

(xiv)   O assessoramento da Presidência da República pelos órgãos de informação foi conduzido aos elevados interesses da sociedade e da Nação, com a ressalva que esse assessoramento pode ou não ser aceito, assimilado e aproveitado pelo presidente;


A esse respeito convém lembrar do livro “The Spymasters (How the CIA Directors Shape History and the Future)”, lançado por Chris Whpple em 2020. O livro apresenta a interação entre os Diretores da CIA e todos os presidentes americanos, de Lindon Johnson a Donald Trump, quer dizer de 1963 a 2020. Sob esse viés de Inteligência, o livro trata de política interna e externa dos Estados Unidos.

Essa obra deveria ser objeto de estudo por todos os alunos dos cursos de Inteligência e por todos os políticos aspirantes à Presidência da República. 

Convém ressaltar, há presidentes que ouvem e aproveitam o assessoramento de Inteligência; outros há que o ignoram.

(xv)     ............

 

[2] Oportunidades de melhorias no atual governo

     Quanto às falhas do governo, aponto-as (reconhecendo minhas próprias falhas, tento não me submeter à imunização cognitiva e assim perder a faculdade de enxergar, ouvir, refletir e pensar):

(i)            Comunicação Social — potencializa os demais insucessos e neutraliza os principais êxitos — é a falha mais relevante no curto prazo e médio prazo;

(ii)         O problema familiar é um caso à parte. Concordo com o caboclo que, perguntado, se eleito mandatário, o que faria com os filhos; ele respondeu: “Eu os enviaria para Dubai e só chamaria de volta no último dia de governo”;


Ressalva! Os problemas dos filhos do atual presidente são café pequeno perto do barril de sujeira dos filhos do prócer petista que o antecedeu. Algo nesse sentido, vale também em relação aos supostos maus modos do presidente, se comparado com o que o ex-presidiário petista fazia (aparecer publicamente com a roupa com urina à mostra) e falava (como as declarações depreciativas em relação às mulheres, aos negros e aos homossexuais).

Ademais, não dá para comparar o cenário atual com os bons modos do FHC — de que adiantam bons modos se, considerarmos as ações espúrias para a conquista da reeleição, as tratativas para que o sucessor não fosse impedido e a condescendência com a criação do Foro de São Paulo?)

 

(iii)       O descaso com Educação, a falha mais relevante e terrível para o médio e longo prazos e que agrega a possibilidade de manter o país na condição de emergente desorganizado e até mesmo desrespeitado;

(iv)       A indigência de gestão ambiental com terríveis consequências para a questão amazônica;

(v)          A operância tortuosa em política externa, ...

(vi)       .................


[3] Inferências

Há mais coisas a considerar tanto no sentido positivo quanto no negativo, entretanto, o que foi colocado nesta análise já permite passar às seguintes inferências:

 

(i)          Lamentavelmente, a política brasileira foi conduzida para a polarização entre Bolsonaro e Lula, com graves reflexos de divisão dos brasileiros — divisão essa requerida, motivada e potencializada pela maior crise social, política e moral da história, isto é, o grande saldo das administrações esquerdistas;

(ii)       Não há possibilidade nem tempo para o surgimento de uma alternativa política com possibilidade de êxito em 2022;

(iii)     Para a oposição, com o cenário de hoje, restam três alternativas até 2022: impeachment, fraude ou violência;

(iv)     O impeachment é improvável porque as 4 condições não se materializam: um crime político (ou gerencial ou eleitoral), uma grave crise econômica, uma liderança forte para liderar o processo e o povo nas ruas;

(v)        A fraude é possível, especialmente, se a publicidade e auditagem do voto não for aprovada — nos Estados Unidos, há grande probabilidade de ter havido fraude;

No texto "Programa 4 por 4" (*), reproduzi as indagações feitas pela ONG Election Integrity Project® California (EIPCa), sobre o que ocorreu na Califórnia, o mais populoso estado americano).

(*) Divulgado em:

      https://arsacloz.blogspot.com/2021/07/perspectivas-eleitorais-para-2022.html

 


(vi)          A violência tentada em Juiz de Fora, em 2018, não funcionou; porém, agora não pode ser descartada;

(vii)       Se a eleição fosse hoje, o Bolsonaro teria grande chance de ser reeleito; e mais, não é tão provável que essa situação mude até 2022;

(viii)      Não esqueço que, segundo um mineiro esperto, política é igual a nuvem; você olha para o chão, logo depois, volta a olhar o céu; e aí, o cenário já mudou completamente.


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