Em face da explosão de informações e narrativas elaboradas em detrimento do interesse da coletividade, é imperioso analisar a crise da pandemia do Covid19, de uma perspectiva histórica e de uma contextualização cuidadosa, para que não haja o mergulho no pessimismo não raro dominante.
A reflexão imprescindível precisa levar em conta o histórico das demais pandemias no mundo, os fatos que potencializam a crise em curso e as tragédias oriundas da implantação de sistemas políticos e ideológicos autoritários.
Tomemos pois algumas dentre as pandemias ou doenças cujo impacto transcendeu fronteiras para afetar uma parcela expressiva da humanidade. Nesse sentido, podemos citar a seguinte amostra de estatística de mortes no mundo:
– tuberculose – entre 200 e 400 milhões ao longo da história (conforme a OMS, 1,4 milhões de mortes em 2018);
– varíola – 300 milhões;
– gripe espanhola – 50 milhões; e
– HIV – 22 milhões.
Sem incluir os dados resultantes das mortes causadas pelas guerras empreendidas pelo comunismo e nazismo, esses sistemas políticos foram causadores dos seguintes assassinatos no mundo:
– comunismo – cerca de 100 milhões;
– nazismo – mais de 6 milhões.
Em relação ao coronavírus, é previsível que o número de mortes no mundo será menor do que um milhão de pessoas.
Quais são as diferenças entre a crise do coronavírus e as crises das demais pandemias?
(i) a velocidade de propagação e de letalidade do Covid19, e a necessidade de isolamento social;
(ii) a ansiedade pela prevalência e o personalismo na atividade de comunicação social, no âmbito da imprensa falada, escrita e televisada; e
(iii) a utilização da crise por adversários políticos para aproveitamento da oportunidade, em que ressaltam aqueles que já se envolveram em malfeitos em apuração na Justiça.
E a diferença entre o nazismo e o comunismo?
Para perpetrar sua obra macabra, o nazismo utilizou as câmaras de gás e o comunismo utilizou todos os meios disponíveis.
E as semelhanças entre os dois sistemas?
Nazismo e comunismo:
(i) tem inspiração inicial em Thomas Hobbes;
(ii) preconizam a prevalência do estado;
(iii) suprimem as liberdades;
(iv) falseiam a verdade; e
(v) aproveitam-se da ingenuidade, da canalhice e das deficiências humanas na faculdade de pensar.
Do que foi exposto, é razoável que os governantes tratem com igual relevância os procedimentos para salvar vidas, bem como os procedimentos para que na etapa subsequente, a crise avassaladora — incontrolável e até mesmo mais prejudicial do que a doença do terrível Covid19 — seja reduzida à sua menor dimensão possível.
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