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Sobre o filme brasileiro “Democracia em Vertigem” que concorre ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, constata-se que a Sra. Petra Costa, ‘Cineasta em Vertigem’ e diretora da obra, consegue o milagre de se associar a Beria e a Goebels.
O filme vende a ideia de que o Parlamento brasileiro, devidamente amparado pelo Poder Judiciário, agiu de forma incorreta ao decretar o impeachment da presidente Dilma Roussef que — afora o descumprimento legal e ético dos mandamentos constitucionais — estava consolidando o Brasil na maior crise moral, social, econômica e política da história.
O soviético Beria, o alemão Goebels e a brasileira Petra são adeptos da estapafúrdia proposição à qual estatui que “a mentira repetida exaustivamente pode se transformar em verdade”.
Ela já conquistou uma parcela da meta colimada: ser apoiada, defendida e elogiada por muitos, em concordância com as falsidades do filme. Ela obteve também outra parcela, que diz respeito à notoriedade atingida. Para os que sofrem dos males de disrupção cognitiva, inferências falsas tornaram-se verdadeiras.
Ademais, é forçoso admitir que amanhã o filme pode ganhar o Oscar. Se esta hipótese pouco provável se concretizar, a ‘Cineasta em Vertigem’ chega ao paroxismo e comprova definitivamente a tese. Felizmente, apenas para seus correligionários.
De qualquer sorte, ela está em boa companhia. Ela escolheu adequadamente os inspiradores e os admiradores. E o soviético, o alemão e a brasileira são escolhas razoáveis para os respectivos admiradores.
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[Divulgado no Estadão online de 9/Fev/2020]
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[Divulgado no Globo online de 9/Fev/2020]
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