terça-feira, 1 de outubro de 2024

Conflito israelense-palestino

Na atual conjuntura, o Oriente Médio tem sido sacudido por ações entre Israel e o Irã, dois históricos contendores; bem como entre Israel e os proxies terroristas iranianos que agem sob influência, motivação e tutela do regime islâmico do Irã.


Em 7 de outubro de 2023, o Hamas — proxy iraniano prevalente na faixa de Gaza — lançou um surpreendente ataque a Israel, causando o assassinato covarde de cerca de 1200 israelenses, incluindo crianças, mulheres e idosos e capturando mais de 200 reféns israelenses. A resposta de Israel tem sido aterrorizante nos meses subsequentes e, afora a destruição de cidades inteiras e, eventualmente, de escolas, hospitais e outras edificações — constituintes da base dos terroristas do Hamas — já causou a morte de mais de 40.000 palestinos.

Em 1º. de abril de 2024, Israel desfechou um ataque aéreo contra edificações em Damasco, capital da Síria, atingindo o consulado do Irã naquela capital, e matando o general de brigada Mohammad Reza Zahedi, um dos principais comandantes da Força Qods, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, e também sete assessores dessa autoridade.

Em 13 de abril de 2024, o Irã revidou e lançou da ordem de 300 drones, mísseis e foguetes contra Israel. As Forças de Defesa de Israel divulgaram que conseguiram interceptar e derrubar cerca de 99% dos artefatos invasores; mercê da contribuição de forças militares dos Estados Unidos, Reino Unido e Jordânia. Ademais, fontes americanas noticiaram que, em 19 de abril, Israel revidou o ataque iraniano, disparando um míssil que atingiu o sistema de radar de defesa antiaérea que protege a instalação nuclear de Natanz, no subúrbio de cidade homônima, perto de Isfahan, no centro do País.

Em 31 de julho de 2024, o chefe do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh — que estava em Teerã, para a posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian — foi assassinado nas dependências do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, onde estava hospedado, supostamente, em ação desencadeada por integrantes da inteligência israelense. Um dos guarda-costas de Haniyeh também foi morto. Convém acrescentar que, conforme divulgado pelo Hamas, três dos filhos de Haniyeh — Hazem, Amir e Mohammad — já tinham sido mortos em 10 de abril, quando um ataque aéreo israelense atingiu o carro em que estavam; e, além disso, Haniyeh também perdeu quatro de seus netos, três meninas e um menino, no referido ataque.

Nesses últimos meses, os terroristas do Hezbollaz, na Síria e dos Houthis, no Iêmen, têm lançado ataques contra o território israelense, sendo que em alguns casos esporádicos, engenhos militares chegaram às proximidades de Telaviv.

Ainda em 31 de julho de 2024 — afora Ismail Haniyeh, do Hamas — Fouad Shukur, comandante do Hezbollah, envolvido na coordenação dos ataques de seu grupo terrorista contra Israel, foi assassinado pelos israelenses, em Beirute.

Em 17 e 18 de setembro de 2024, Israel assassinou cerca de 37 integrantes do Hezbollah, em Beirute, no Líbano, e em Damasco, na Síria; e feriu mais de 3.400 militantes desse grupo islâmico xiita, por intermédio da explosão de milhares de pagers e centenas de walkie-takies, que, por razões de segurança, foram adotados para comunicação, em substituição aos celulares. Embora sem confirmação oficial, os serviços de inteligência israelenses, supostamente, interceptaram as entregas dos citados aparatos e os equiparam com material explosivo.

Em 27 de setembro de 2024, a Força Aérea Israelense lançou um ataque devastador contra instalações do Hezbollah, em Beirute, capital do Líbano, matando o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, assessor militar do Irã no Líbano, general de brigada Abbas Nilforoushan, bem como mais de uma dúzia de comandantes do alto escalão do Hezbollah e cerca de 2000 militantes correlatos. Ademais, nesse ataque foram destruídas milhares de armas desse grupo terrorista.

Hoje, 1º. de outubro de 2024, no momento em que alinhavo esta síntese, acabo de tomar conhecimento que, com início nesta madrugada, o Irã está lançando um portentoso ataque contra Israel, mediante o lançamento de centenas de mísseis e foguetes que visavam atingir as cidades de Tel Aviv, Tel Sheva, Dimona, Nabatim, Hora, Hod Hasharon, Beer Sheva and Rishon Lezion. Ainda não há detalhes sobre as consequências desse ataque nos principais jornais israelenses e americanos.

Em face do sumário ora apresentado sobre o conflito israelense-palestino em 2023 e 2024, é imperioso e oportuno reproduzir o discurso na Assembleia Geral da ONU, em 25 de setembro de 2024, da representante de Israel, Miriam Novak, naquele evento. 

Trata-se de uma espécie de resposta da diplomacia israelense às constantes manifestações de integrantes do alto escalão de governos de países europeus, de governos de países árabes, e mesmo de alguns personagens dos Estados Unidos, opondo-se às decisões e ações de Israel, em resposta aos ataques da Autoridade Palestina, do Irã e dos proxies iranianos na presente conjuntura.

 

 

"Senhoras e senhores,

Como vocês sabem, vivemos entre vocês há dois mil anos, oferecendo-lhes nossos conhecimentos, descobertas e invenções.

Há oitenta anos, a Europa, liderada pela Alemanha, realizou uma limpeza étnica: quase exterminou todos os judeus que ali viviam. Franceses, belgas, holandeses, noruegueses, húngaros, eslovacos, polacos, lituanos, ucranianos — todos ajudaram os fascistas.

A Europa matou pelo menos 6 milhões de judeus, incluindo bebês. Cada um deles poderia ter dado ao mundo filhos, netos e bisnetos, de modo que o número de mortes pode ser multiplicado por quatro ou cinco.

E agora, quando os judeus são mais uma vez saqueados, espancados e mortos em todos os seus países, e os seus tribunais libertam os assassinos, vocês nos dizem que não temos o direito de nos defender? Não temos o direito de alertar os nossos inimigos de que responderemos a uma nova limpeza étnica com um golpe ainda mais forte?

Talvez vocês possam citar outra nação cuja destruição é tão desejada pela sua nova comunidade internacional liderada pelo Irã...! E por quê?

Há dois mil anos vivemos entre vocês, oferecendo-lhes nossos conhecimentos, descobertas e invenções. Demos-lhe o alfabeto, a Bíblia, Maria, a Virgem, Jesus, os doze apóstolos, Spinoza, Disraeli, Colombo, Newton, Nostradamus, Heine, Mendelssohn, Einstein, Zimer, Eisenstein, Freud, Landau, Gershwin, Offenbach, Rubinstein, Saint-Saëns, Kafka, Lombroso, Montaigne, Mahler, Marcel Marceau, Svyatoslav, Richter, Yehudi Menuhin, Stefan Zweig, Arthur Miller, Maya Plisetskaya, Stanley Kubrick, Irving Berlin, Edward Teller, Aryeh Poykhtvangar, Paul Newman, Robert Oppenheimer, Benny Goodman, Eugène Ionesco, Imre Kálmán, Marcel Proust, Marc Chagall, Barbra Streisand, Claude Lelouch, Steven Spielberg, Enoch Aime, Leonard Bernstein, Norbert Wiener, Larry Page, Mark Zuckerberg, Sergey Brin, Andrew Lloyd Webber e milhares de outros cientistas e educadores.

Imagine quantos gênios semelhantes poderiam ter nascido dos milhões de judeus assassinados na Europa, e depois de seus filhos, netos e bisnetos. Mas os gênios que ainda não nasceram, desapareceram para sempre nas câmaras de gás, nas sinagogas incendiadas e nas valas comuns.

Então vocês realmente acreditam que suas decisões, boicotes e sanções podem nos mandar de volta às câmaras de gás?

Não, senhoras e senhores!

Tendo vivido entre vocês por dois mil anos, tivemos que nos adaptar a vocês e aprender não apenas suas línguas, mas também alguns aspectos de sua psicologia. 

Caso contrário, como teríamos sobrevivido na Pérsia sem a traição persa?

Na Espanha sem a crueldade espanhola?

Na Alemanha sem a submissão alemã à disciplina?

Na França sem a ganância francesa?

Na Polônia, sem a arrogância polonesa, e na Rússia, sem insultos e sem o costume russo dos tribunais, onde se deveria mentir e falar sobre grandeza espiritual? [Risos na sala]

É por isso que lhes digo sinceramente: sim, não somos anjos. Entre nós estavam golpistas e gangsters internacionais, Lansky, Madoff e Epstein, ladrões, saqueadores, aventureiros e até pedófilos. Mas em toda a nossa história partilhada, nunca houve um judeu Bohdan Khmelnytsky, um Adolf Hitler ou um Joseph Stalin.

Nunca houve um Josef Mengele ou um Eric Koch; um judeu Adolf Eichmann ou Idi Amin, Andrei Chikatilo ou Li Zicheng; um judeu Jeffrey Dahmer ou Jean Boksa, Fritz Herman e Ted Bundy, Nikolai Dzhomgaliev ou Albert Fish.

Nunca preparamos correntes para ouvidos humanos; nunca esfolamos, nunca comemos carne humana, nunca fizemos sabão com gordura humana, nunca fizemos candelabros com pele humana, nunca fizemos colchões com cabelo de mulher, nunca queimamos pessoas em templos religiosos e nunca matamos crianças em câmaras de gás.

Em vez disso, criamos coisas que mudaram o mundo para melhor: irrigação por gotejamento, dessalinização da água do mar, processadores Intel e plataformas Centrino e Core Duo, o menor computador do mundo e o primeiro pen drive, o endoscópio e a câmera para comprimidos, droga para esclerose múltipla e o exoesqueleto; óculos Google para cegos e monitor respiratório para bebês; radar que pode ver através de paredes; realidade holográfica, sintetizadores de inteligência artificial e centenas de outras coisas maravilhosas.

Representamos apenas 0,2% da população mundial, mas demos ao mundo 32% dos Prêmios Nobel.

Sim, esqueci de lhes dizer: nunca consumimos o sangue de bebês cristãos para fazer matzá. Já em 1913, três especialistas ortodoxos em judaísmo demonstraram isto no famoso julgamento de Beilis, em Kiev.

Em 1962, o Concílio Vaticano II eliminou a nossa culpa pela crucificação de Jesus e, em 2011, o Papa Bento XVI declarou que “um cristão não pode ser anti-semita, temos as mesmas raízes”.

Em 2019, o seu sucessor, o Papa Francisco, disse que “todo cristão tem um judeu dentro de si” e “não se pode ser um verdadeiro cristão sem reconhecer as suas raízes judaicas”.

Além disso, o líder da Igreja Católica global afirmou que “a aliança entre Deus e os judeus continua a existir” e que “o antissemitismo inclui não apenas ataques contra os judeus, mas também críticas a Israel”.

Finalmente, em junho de 2020, o Pastor John Hagee, líder dos cristãos evangélicos na América, publicou “O Apelo ao Mundo Inteiro”, onde afirmou de forma simples e clara: “Porque é que nós, oito milhões de patriotas cristãos americanos, apoiamos Israel? Porque Deus está do lado de Israel”.

Se um cristão diz que não ama os judeus, então o seu falso cristianismo está em grande dúvida.

Deus diz: “Abençoarei aqueles que abençoarem Israel e amaldiçoarei aqueles que o amaldiçoarem”.

E agora quero perguntar aos representantes da Europa presentes nesta sala: quem vocês pensam que são?

Vocês são cristãos ou não?

Quando vocês oram a Jesus Cristo, a Maria, a Virgem e aos santos apóstolos, vocês não estão orando aos judeus?

E quando dizem que carregam a imagem de Jesus no coração, não reconhecem que carregam um judeu na alma?

Mesmo que alguns de vocês sejam ateus convictos, seus ancestrais foram cristãos por dois mil anos, então o Judaísmo está em seu sangue, goste ou não! Portanto, senhoras e senhores, se insistem num boicote internacional a Israel porque ainda odeiam os judeus e querem a destruição total dos judeus na Terra, sejam consistentes: comecem por vocês mesmos, façam seppuku [uma forma de haraquiri].

Isso seria uma verdadeira limpeza étnica.

E agora, como dizem aqui na América, tenho novidades para vocês: depois dos cristãos, é a vez dos muçulmanos se livrarem do antissemitismo.

Sim, não será fácil, mas assim como o Santo Abençoado ajudou a humanidade a livrar-se da peste, do antraz, da cólera e do coronavírus, Ele os ajudará a livrar-se do antissemitismo.

Vocês se perguntam: por quê? Por que Deus os trouxe de volta à terra e os forçou a abandonar o desejo de nos exterminar?

Porque deve ter um propósito, certo?

Darei a minha opinião pessoal: segundo o ensinamento do nosso Deus, cada povo deve contribuir para a humanidade com o que sabe fazer de melhor.

Os franceses – cozinheiros e perfumistas; os ingleses e russos – escritores e poetas; os italianos – artistas e músicos; os alemães – soldados e filósofos; e nós, judeus – gênios em todos os campos que promovem a humanidade ao invés da barbárie; e a idolatria da cultura, do humanismo e do progresso técnico.

Esta é a nossa missão, que cumprimos há dois mil anos, apesar de tudo. Portanto, quer tenhamos armas genéticas, de torção, nucleares, tectônicas, cósmicas ou outros tipos de armas de defesa, não é da sua conta se podemos ter armas de defesa ou não, para nós é tudo a mesma coisa.

Um dos fundadores do nosso estado, Ze'ev Jabotinsky, disse certa vez: “Quer você goste ou não, nós realmente não nos importamos, chegamos antes de você e partiremos depois de você.”

 

 




























quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Plano de governo municipal na segurança pública

Em 6 de outubro do corrente ano de 2024, haverá eleições municipais no Brasil, e após a agressão, mediante uma cadeirada, cometida pelo candidato Datena contra Pablo Marçal — ambos pleiteantes ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo — em debate televisionado para todo o país, a política brasileira mergulhou além do fundo do poço. Essa atitude não agrediu apenas um oponente e sim a todos os cidadãos que tiveram a desventura de presenciar o de tomar conhecimento do infausto evento.

A injustificável justificativa (sic) apresentada dá conta de que se tratou de uma resposta às acusações perpetradas por Marçal contra o agressor, atinentes à falta de ombridade, acusações de assédio sexual (a rigor, o candidato teve acusação disso, levada à Justiça de São Paulo) e outras aleivosias, supostamente, inaceitáveis.

Afora a necessária reflexão, convém sair da caixa e pensar sob a égide do absurdo.
 

No plano de governo de um dos candidatos à Prefeitura de uma capital do interior brasileiro, consta as seguintes propostas inovadoras na segurança pública e nos costumes, caso o cabra seja eleito:

    impedir que haja cadeiras nas imediações dos locais onde ele esteja;

    cercar o prefeito, onde quer que ele ande, com duas dúzias de policiais;

    impedir que qualquer oponente político dele se aproxime;

    pessoas do sexo feminino só podem se aproximar dele, se acompanhada de um ou mais seguranças;

    impedir que haja convite para qualquer evento com lanche ou qualquer alimento;

    afastar qualquer influência política da cidade de São Paulo, por causa dos péssimos exemplos na campanha e nos debates pré-eleitorais.

Enfim, trata-se da garantia e da certeza que a paz e a harmonia prevalecerão nesse governo que vai cumprir tudo o que prometeu no período pré-eleitoral.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 29/09/2024]

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domingo, 22 de setembro de 2024

Sociedade de castas

O cientista Bolívar Lamounier, publicou no Estadão o artigo “Brasil, sociedade de castas”, onde afirma que “o que mais espanta é vermos a própria máquina do Estado configurar-se como um agravante das desigualdades”, e busca amparo em estudo do jurista Modesto Carvalhosa, para enfatizar “os inaceitáveis índices de desigualdade social afundando-se de vez numa desabrida sociedade de castas”.

 

Como virtude do artigo em tela, ressalte-se que há um objetivo inarredável e urgente de tratar desse problema, já que o Brasil se insere no universo dos países com uma elite dirigente que está entre as mais bem providas de recursos — não raro, extorquidos da sociedade — e um contingente populacional no patamar da mais abjeta insuficiência.

Entretanto, tudo indica que o Sr. Lamounier perdeu uma excelente oportunidade de mergulhar nas raízes do problema — a questão educacional e as lamentáveis ações de gestão dos personagens que, por vocação e opção, adotam o ideário esquerdista.

 

Em um imbróglio desconcertante, o Sr. Lamounier afirmou: "Os filhos de economistas e militares 'herdarão' a condição de casta dos pais". 

Será que vão mesmo? Tomemos como referência um cidadão, escolhido ao acaso — acaso providencial — a quem se liga um conjunto de famílias entrelaçadas que se contrapõem à afirmação do ilustre cientista: 

– a irmã pedagoga tem 3 filhos, sendo um advogado, uma advogada e um engenheiro;

– o irmão contabilista tem um filho empresário, um neto cursando arquitetura, outro neto cursando educação física e um terceiro neto candidato a engenharia da computação;

– o irmão engenheiro tem 3 filhas, cursando medicina, educação física e artes; 

– o cunhado arquiteto tem um filho advogado e um candidato a se tornar médico; e

– o cunhado economista tem um filho fazendo design e outro educação física. 

Será que a "herança" de castas não estaria, simplesmente, na histórica indigência do sistema educacional, potencializada pela equivocada gestão dos governos esquerdistas dos últimos 30 anos?

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[Divulgado no Facebook do Estadão em 22/09/2024]

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[Divulgado no Estadão em 20/09/2024
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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Cadeirada em debate político

No dia 15 de setembro, a TV Cultura promoveu o debate político entre os pretendentes ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo. Em dado momento, ocorreu uma terrível agressão entre dois debatedores. O candidato José Luís Datena (PSDB) atacou o Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada que o levou para o hospital, com fratura na mão e cm suspeita de fratura em costela. Ademais, se não fosse a tentativa de defesa com os braços, a vida do agredido estaria sob ameaça.

 

Dapolítica Dapaulista

O Daproblema é se o Dassédio e Dacadeirada Dapassa a Dafacada e Datiro. Daí, Datádanado. Ele Dapassa a Darrisco e Dadeve ser Dapreso. Só a Dajaula Dajeito num Danimal desse Datipo. Dacorrupto e Datraficante e outros Dacriminosos Dassoltos — Dadúvida não Dahá: Dapau e Dam_meer_rddaa.

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Parece brincadeira, contudo, é mais sério do que a vã imaginação infere. Parece comédia, porém, é uma tragédia. Parece piada, contudo, o mau gosto impede o riso. Parece realidade! E é! Mas, beira a vanguarda das sendas da distopia.

A rigor, explica e demonstra a razão e a lógica pelas quais uma parcela de cidadãos escolhe seus representantes.

Sim, Idi Amin, Hitler, Stalin, Mao, Pol Pot, Hugo Chaves e Fidel Castro também existiram, saíram da cadeia (quase todos estiveram presos) e assumiram seus respectivos países, com o apoio de magistrados e outros cidadãos. 

E tem gente que gosta de personagens desse jaez.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 16/09/2024]
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[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 17/09/2024]
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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Trump versus Harris debate

The highly anticipated debate between Donald Trump and Kamala Harris turned into an attempt by each opponent to destroy the other, instead of being a showcase of the plans for a possible administration by the winner, so that the virtues of each could be compared. 

And, in this sense, there was only one winner of the debate for the citizens committed to one or the other candidate, respectively. Strictly speaking, they were equal in the indigence with which they behaved.

 

As a foreigner — who hope US is also responsible for the fundamental goal of human being: the pursuit of peace and harmony — I think Americans and all good-natured citizens in the world deserve a better candidate to occupy the White House. 

The enormous responsability includes the struggle for the prevalence of Liberty, Freedom, Courage and Ethics, the basis of Democracy. 

Indeed, He or She will deal with conflicts as Russia versus Ukraine, Hamas versus Israel, China versus all those who love freedom, Venezuelan ruler versus Venezuelan people, the starving people of Africa versus bad rulers and many other conflicts.

There is a lot at stake. I am so sad that there are not statesmen as Lincoln, Roosevelt, Kennedy, Reagan et al. The future with Trump or Harris is a risk and a threat. I would be very happy if I were wrong.

 

[Comment published in the New York Times on January 9th, 2024] 
 


Debate Trump versus Harris

O esperado debate entre Donald Trump e Kamala Harris resvalou para a tentativa de cada um dos oponentes destruir o outro, em lugar de ser uma amostra dos planos para uma eventual administração do vencedor, de tal sorte que houvesse a comparação das virtudes de cada um. E, nesse sentido, só houve vencedor do debate, para os cidadãos comprometidos com um ou outro candidato. A rigor, eles se igualaram na indigência com que se comportaram.

 

Como estrangeiro — que espera que os Estados Unidos também seja responsável pelo objetivo fundamental do ser humano: a busca da paz e harmonia — acho que os americanos e todos os cidadãos de boa índole do mundo merecem um candidato melhor para ocupar a Casa Branca. 

A enorme responsabilidade inclui a luta pela prevalência da Liberdade, Liberdade, Coragem e Ética, a base da Democracia. 

De fato, Ele ou Ela lidará com conflitos como Rússia versus Ucrânia, Hamas versus Israel, China versus todos aqueles que amam a liberdade, governante venezuelano versus povo venezuelano, o povo faminto da África versus governantes ruins e muitos outros conflitos.

Há muito em jogo. Estou tão triste que agora não haja estadistas como Lincoln, Roosevelt, Kennedy, Reagan et al. 

O futuro com Trump ou Harris é um risco e uma ameaça. Eu ficaria muito feliz se estivesse errado.

 

 

 

domingo, 8 de setembro de 2024

Vinicius Jr. y el racismo en España – 3

Una vez más, vuelvo al tema de la lucha del jugador Vinicius Jr. contra el racismo en el fútbol español y a los procedimientos y actitudes de los medios de comunicación, intelectuales e incluso políticos españoles, que, no pocas veces, buscan reducir las consecuencias de este abyecto actitud de una parte de los ciudadanos de ese país y, en consecuencia, intentar descalificar al astro brasileño.

 

La realidad es atroz: a Vini Jr. lo llaman aburrido, grosero, con bajo coeficiente intelectual y muchas cosas más, a veces incluso peores. Muchas personas que atacan no actúan así por racismo; lo que no soportan es ver a alguien supuestamente tan poco cualificado ganar miles de veces más; llevar un nivel de vida inimaginable para elles, los acusadores. Y luego faltan el respeto, ofenden, atacan. Pobres herederos de Francisco Franco; pobres herederos de lo peor sobre la faz de la tierra — ¡incurablemente enfermos! 

Vini Jr. seguirá jugando al fútbol, bailando, ganando mucho dinero y luchando contra los desafortunados. Y también, para colmo — permitan me ser honesto y sincero — exponer el atolladero de un país y una sociedad paradójicamente, con la historia, el arte, la cultura y el fútbol de los más ricos de la humanidad.

 

 

Vinicius Jr. e o racismo na Espanha - 3

 

Uma vez mais, volto à questão da luta do jogador Vinicius Jr. contra o racismo no futebol espanhol e aos procedimentos e atitudes da mídia, de intelectuais e até de políticos espanhóis, que, não raro, procuram reduzir as consequências dessa atitude abjeta de uma parcela de cidadãos daquele país e, em consequência, tentam desqualificar o craque brasileiro.

 

A realidade é atroz: Vini Jr. é chamado de chato, rude, de QI baixo e muitas outras coisas, às vezes, até piores. Muitas pessoas que o atacam não agem dessa forma por causa do racismo; o que eles não suportam é ver alguém, supostamente, tão desqualificado ganhar milhares de vezes mais; levar um padrão de vida inimaginável para eles próprios, os acusadores.

E aí eles desrespeitam, ofendem e atacam. Pobres herdeiros de Francisco Franco; pobres herdeiros do que há de pior na face da terra — incuravelmente doentes! 

Vini Jr. continuará jogando futebol, dançando, ganhando muito dinheiro e lutando contra os infelizes. E ainda, para completar – deixe-me ser honesto e sincero – ele prosseguirá expondo o atoleiro de um país e de uma sociedade, paradoxalmente, com história, arte, cultura e futebol que estão dentre os mais ricos da humanidade.

 

 

 

Vinicius Jr. and the racism in Spain – 3

 

Once again, I return to the issue of player Vinicius Jr.'s fight against racism in Spanish football and the procedures and attitudes of the media, intellectuals and even Spanish politicians, who, not infrequently, try to minimize the consequences of this abject attitude of a portion of the citizens of that country and, as a result, try to discredit the Brazilian star.

 

The reality is atrocious: Vini Jr. is called boring, rude, with a low IQ and many other things, sometimes even worse. Many people who attack him do not act like this out of racism; what they cannot stand is seeing someone supposedly so unqualified earn thousands of times more; living a standard of living unimaginable for themselves, the accusers. And then they disrespect, offend and attack. Poor heirs of Francisco Franco; poor heirs of the worst on the face of the earth — incurably ills! 

Vini Jr. will continue to play football, dance, earn a lot of money and fight against the unfortunate. And, also, to top it all off — let me be honest and sincere — expose the quagmire of a country and a society with a history, art, culture and football that are among the richest in humanity.

 

[Divulgado no jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, em 08/09/2024]

 

 

 

Vinicius Jr. y el racismo en España - 2

Vinicius Jr. sigue apareciendo en los medios españoles por su resiliente lucha contra el racismo. Con frecuencia me he pronunciado sobre este tema, dado que mi percepción indica que el astro brasileño siempre ha demostrado ser incansable en la defensa de los valores en los que cree, especialmente aquel que le afecta tan profundamente: el racismo.

 

Jesucristo luchó por la decencia, la ética y el respeto a todos los seres humanos y fue crucificado. Entonces, lo que están haciendo con Vini Jr., por su lucha contra el racismo, tiene poca relevancia. 

Una cosa es segura: los pérfidos, atroces y despreciables racistas de España y de otros lugares nunca lo olvidarán, no por su maravilloso fútbol, sino por su energía, resiliencia y búsqueda de un mundo mejor para todos. 

Sencilla como la sonrisa de un niño que conmueve y emociona.

 

 

Vinicius Jr. Continua aparecendo na mídia espanhola por conta de sua resiliente luta contra o racismo. Tenho me posicionado com frequência sobre esse tema, dado que minha percepção indica que o craque brasileiro sempre tem dado demonstração de que é incansável da defesa dos valores em que acredita, sobretudo aquele que o afeta tão profundamente — o racismo.

 

Jesus Cristo lutou pela decência, ética e respeito para todos os seres humanos e foi terrivelmente crucificado. Então, o que estão fazendo com Vini Jr., por sua luta contra o racismo, tem pouca relevância. 

Uma coisa é certa: os racistas pérfidos, atrozes e desprezíveis da Espanha e de outros lugares nunca o esquecerão, não pelo seu futebol maravilhoso, mas por sua energia, resiliência e busca de um mundo melhor para todos. 

Simples como o sorriso de uma criança que enternece e emociona.

 

[Divulgado no jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, em 08/09/2024]