sexta-feira, 11 de abril de 2025

Senhora Dreyfuss conspurcando seu próprio nome

No artigo “Minha fuga desesperada da América fascista”, publicado no jornal Gazeta do Povo, o jornalista Rodrigo Constantino faz ironia em relação ao escritor Jason Stanley, autor do livro “Como funciona o fascismo”, por ter declarado sua intenção de se mudar dos Estados Unidos para o Canadá, porque a ditadura está se instalando nos EUA.

Pelas mesmas razões, o jornalista brasileiro relatou seu propósito de se mudar dos Estados Unidos para o Brasil, já que em nosso País — e aí ressalte-se sua elevada dose de bom humor — a democracia estaria funcionando de forma plena e ideal.

Uma leitora denominada Shosana Dreyfuss, replicou o jornalista brasileiro, declarando que “os extremistas de lá e os de cá são patéticos, não há ditadura alguma nem nos EUA tampouco no Brasil.” Como levar em conta alguém que se vale de suposta seriedade para se posicionar de forma patética em estado puro?

 

Seria essa senhora, neta do capitão Dreyfuss, que foi condenado na França, num dos maiores erros jurídicos daquele país? Ao fazer piada dizendo que no Brasil não existe ditadura, vai envergonhar o avô. E se ela acredita no que a garganta produz? Aí o avô vai deplorar a produção do filho. Era preciso ter sido condenado à pena capital antes da obra. E aí não teria sido a causa de um ente funesto.

 

[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 11/Abr/2025]
 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário