quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Queda da escada – 5 —— [1º. a 30/Nov/2023]

"O lavrador perspicaz conhece o caminho do arado!"
Homenagem a Oscar Barboza Souto, antigo lavrador e comerciante.
In Memoriam.

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VER TAMBÉM

Queda da escada – 1

Queda da escada – 2

Queda da escada – 3

Queda da escada – 4

Queda da escada – 6

Queda da escada – 8

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1º./Nov/2003 (4ª F)

Depois de 3 dias sem exercitar o pé, retomei os exercícios, com muito cuidado, pois o incidente na garagem forçou indevidamente as estruturas reconstituídas do calcâneo. Vontade, persistência e resiliência devem caracterizar minhas atitudes e procedimentos.

Tenho prosseguido no grande esforço para reduzir a dependência de Isabel e das queridas filhas. Afinal, criei problemas para todas elas, principalmente, para Isabel que assumiu todas as atividades que me cabiam com a utilização de veículo. Enfim, quando menciono isso para amigos, todos são unânimes em afirmar que essa é a essência e a imprescindibilidade da família.

 

7/Nov/2003 (3ª F)

Pela primeira vez, fiz tentativas de apoiar o pé no chão; dei uns poucos passos. Com longos intervalos de tempo, repeti a tentativa de andar umas três vezes. Deu para ver que ainda é cedo para começar a andar. Preciso fazer tentativas graduais de apoiar o pé.

Por sugestão da Isabel, antecipei em um dia a realização da radiografia que deveria fazer amanhã, dia do retorno para a consulta com o Dr. Crapis. Então, aproveitando que nesta terça-feira, Isabel teria que levar a Cecília para exame oftalmológico no HMab, às 11:00 h, fui com elas e fiz a radiografia. Houve excelente apoio do pessoal da direção (com destaque para o soldado Pedroso) e também do laboratório de Raio X — o sargento e a sargenta foram muito gentis, a espera foi pequena e eles me entregaram as cópias e ainda conseguiram o laudo, que normalmente só é entregue 48 a 72 horas depois.

No retorno, constatei que estou contribuindo para agravar as naturais tensões do dia a dia, no ambiente familiar. Ao sair do estacionamento do HMab, Isabel não percebeu a existência do quebra-mola; o carro deu um grande solavanco; eu estava levando a garrafa de água à boca e, no tranco, a água foi lançada no meu rosto, na roupa e nos documentos que estavam na outra mão. A garganta atingida, ficou desconfortável; e o pé bateu com alguma força no piso do carro. Discuti com Isabel; de forma não razoável, ela insistiu em justificar o injustificável; e eu demonstrei excesso de tensão e gritei com ela. Lamentável! Lamentável sob qualquer prisma!

 

8/Nov/2003 (4ª F)

Fui ao HFA para a consulta com o Dr. Crapis. Não consegui apoiar o pé no chão — desloquei-me do carro de Isabel, que me levou, até o consultório, com muletas e com o pé nos ares. Minha consulta não foi devidamente marcada; o encaminhamento não é suficiente, é preciso marcar. A atendente foi muito gentil e prestativa; ela pediu minha identidade, deixou o ambulatório e foi à recepção fazer uma marcação por intermédio da emergência. Por essa razão, a consulta demorou.

Fui recebido pelo Dr. Crapis e pela Dra. Carolina. Expliquei a evolução e especialmente os atendimentos na dermatologia pela Dra. Ana Paula, com a prescrição do Kollagenase e o bom efeito nas cicatrizações das cirurgias e ineficácia nas bolhas surgidas nas proximidades; e depois pelo Dr. Joel, com a prescrição do Verutex, que fez excelente efeito nessa questão das bolhas. Mencionei a batida do pé, em consequência do escorregão no piso da garagem molhado e a interrupção durante 3 dias dos exercícios que vinham sendo feitos com sucesso. Afirmei que no dia anterior, tentei alguns passos cuidadosos, mas deu para perceber que ainda era cedo.

Daí decorreu a seguinte orientação:

–  nos próximos 15 dias (ou 15 a 20 dias) — portanto de 9 a 26 de novembro — caminhar com muletas, apoiando o pé no chão, com uma carga aproximada de um terço de meu peso, isto é, cerca de 20 kg;

– iniciar a caminhada na primeira semana desses primeiros 15 dias — portanto de 9 a 14 de novembro — com bota ortopédica;

– nos próximos 15 dias (ou 15 a 20 dias) — portanto de 27 de novembro a 12 de dezembro — caminhar apenas com a muleta direita, apoiando o pé direito com mais força que nos 15 dias anteriores; o que significa quase marchar, levando para a frente o pé direito e o braço direito e depois o pé esquerdo e o braço direito (com a muleta);

– iniciar a fisioterapia, em princípio duas sequências de 10 sessões;

– radiografia e retorno à consulta em 3 meses, isto é, por volta de 7 de fevereiro de 2024 — nesse sentido, a consulta deve ser marcada no HFA por volta de 23 de janeiro;

– foi alertado que a dor e o desconforto deverão me acompanhar durante um longo tempo.

# ante a indagação de quando será feita a cirurgia para a retirada de um parafuso (os outros três deverão permanecer), o Dr. Crapis respondeu que a cirurgia será depois de 6 meses da cirurgia de 9 de agosto, o que significa que será depois de 7 de fevereiro;

# ante a indagação se poderei voltar a caminhar uma hora, 5 vezes por semana, ele respondeu que provavelmente sim, porém, deve ser considerado que terei perda de capacidade do pé direito e então é provável que não recuperarei a capacidade plena de voltar a caminhar.

Devo buscar energia, força e fé para fazer face aos aspectos negativos resultantes dessa consulta: uso de muletas durante 30 a 40 dias, fisioterapia durante pelo menos 2 meses, demora na recuperação, e possível impossibilidade de recuperação da capacidade plena de caminhar.


Evolução da cirurgia na lateral do pé direito.
Casa em Cima do Mundo – Brasília – 08/11/2023.

Evolução da cirurgia na medial do pé direito.
Casa em Cima do Mundo – Brasília – 08/11/2023.

10/Nov/2003 (6ª F)

Preciso obter apoio do Fusex para fazer as sessões de fisioterapia fora do HMab, em uma clínica localizada próxima de casa, para que, com a redução de deslocamento, eu possa poupar trabalho para Isabel, que está muito sobrecarregada. Então, ontem, agendei para hoje, às 17:00 h, avaliação fisioterápica na clínica Fisioclin, no Setor Hospitalar Norte, em frente à SQN 316. 

Ao final da manhã, compareci à Seção de Fisioterapia do HMab e expus ao chefe da Seção, fisioterapeuta Adriano (que recentemente, tratou de meu ombro, evidenciando elevada qualificação), a expectativa de fazer o trabalho de recuperação requerido fora do HMab. O Adriano não hesitou e lançou no pedido a respectiva autorização. 

Fui à recepção da Direção para obter a guia do Fusex. Pedi ao atendente, Cb Phillip, que verificasse se havia alguma clínica de fisioterapia no CA (Centro de Atividades) do Lago Norte, mais próximo de casa do que a Fisioclin. 

 

O Phillip é um caboclo negro, elegante no trato e qualificado nas questões profissionais. Ele já me atendera algumas vezes antes, por telefone. Então, satisfiz uma curiosidade e lhe perguntei a origem de seu nome — ele disse que foi homenagem de sua mãe ao médico Dr. Phillip, obstetra que a acompanhara durante a gestação.

 

 

O Phillip pesquisou o cadastro de convênio e encontrou a clínica FisioChronos, no Shopping Deck Norte, no CA, a 5 minutos de casa. Não hesitei, telefonei e consegui avaliação para a próxima 13 de novembro (2ª F), às 11:00 h. Enviei mensagem WhatsApp para a Fisioclin, cancelando o agendamento. A guia do Fusex para a FisioChronos ficou pronta, então voltei para casa satisfeito.

 

13/Nov/2003 (2ª F)

Isabel me levou ao Shopping Deck Norte. Saímos de casa às 11:00 h, atrasados portanto!

Ela me deixou no lado direito de quem chega na edificação do Deck. A clínica FisioChronos fica no 4º andar. Desloquei-me uns 30 metros de muletas, apoiando o pé direito, com cuidado, até o elevador; tomei-o e desci no 2º andar de lojas; tive que andar outros quase 30 metros; tomei outro elevador e segui para o 4º andar. Para chegar na clínica, andei cerca de 70 metros; parei algumas vezes e ainda assim cheguei exausto. 

Fui recebido pelo atendente Rodrigo e pela fisioterapeuta Monique. Ela é experiente, foi professora de fisioterapia na UniCEUB e, diante de minha indagação relativa ao jaleco da UnB, ela declarou que está cursando doutorado naquela universidade.

A avaliação durou cerca de uma hora. Inicialmente, relatei a queda da escada em 31 de julho; as duas cirurgias em 31 de julho e 9 de agosto, respectivamente; e a evolução da recuperação até o presente. Em seguida, a Monique examinou o tornozelo, com atenção, fez uma espécie de anamnese e ao final examinou os documentos (radiografia, tomografia e laudos). 

Acessei no celular este modesto diário para mostrar para a Monique a foto da fratura, que Alessandra obteve com o celular, logo após a queda, bem como as fotos da evolução da recuperação. Ela se mostrou surpresa — pareceu até desconfortável! — com a imagem da fratura multifragmentar exposta.

Indaguei-lhe sobre a eficácia dos exercícios que já fiz em casa, da alta hospitalar até o presente, bem como a conveniência da continuidade, da forma como tenho feito, isto é, sequência de 10 exercícios, cada exercício com cerca de 10 repetições. Sendo que essa sequência é repetida 3 vezes, durando por volta de 35 minutos. Esse processo tem sido feito de manhã, ao acordar, e à tarde, antes do banho. Ela enfatizou, com certeza e segurança, que os exercícios foram fundamentais para que eu não tivesse o pé direito completamente travado; e que eu deveria continuar fazendo, de forma concomitante com a fisioterapia.

Ela afirmou que a literatura indica o início da fisioterapia, logo após a cirurgia, o que não foi recomendado pelo Dr. Crapis. Segundo ela, há correntes médicas que adotam procedimentos distintos.

A Monique indicou 3 seções de fisioterapia semanais, ao longo de dois meses; e provável prosseguimento condicionado à evolução da recuperação. Nesta semana, só havia horários na 3ª F, às 7:30 h e 6ª F, às 08:30 h. Nas semanas subsequentes, as sessões seriam na 2ª F, às 11:00 h; na 4ª F, às 10:00 h; e na 6ª F, às 11:00 h.

Planejei a fisioterapia para os meses de novembro e dezembro; e também para os meses de janeiro e fevereiro, caso seja indicada.

MÊS

Dia (Sem.) – Hor.

Dia (Sem.) – Hor.

Dia (Sem.) – Hor.

Novembro

13 (2ª F) – 11:00 h

14 (3ª F) – 7:30 h

17 (6ª F) – 8:30 h

[8 sessões]

20 (2ª F) – 11:00h

22 (4ª F) – 10:00h

24 (6ª F) – 11:00)

 

27 (2ª F) – 11:00h

29 (4ª F) – 10:00h

Dezembro

01 (6ª F) – 11:00

[10 sessões]

04 (2ª F) – 11:00h

06 (4ª F) – 10:00h

08 (6ª F) – 11:00

 

11 (2ª F) – 11:00h

13 (4ª F) – 10:00h

14 (6ª F) – 11:00

 

18 (2ª F) – 11:00h

20 (4ª F) – 10:00h

21 (5ª F) – 11:00

Janeiro

05 (6ª F) – 11:00

[12 sessões]

08 (2ª F) – 11:00h

10 (4ª F) – 10:00h

12 (6ª F) – 11:00

 

15 (2ª F) – 11:00h

17 (4ª F) – 10:00h

19 (6ª F) – 11:00

 

22 (2ª F) – 11:00h

24 (4ª F) – 10:00h

26 (6ª F) – 11:00

 

29 (2ª F) – 11:00h

31 (4ª F) – 10:00h

Fevereiro

02 (6ª F) – 11:00

[12 sessões]

05 (2ª F) – 11:00h

07 (4ª F) – 10:00h

09 (6ª F) – 11:00

 

12 (2ª F) – 11:00h

14 (4ª F) – 10:00h

16 (6ª F) – 11:00

 

19 (2ª F) – 11:00h

21 (4ª F) – 10:00h

23 (6ª F) – 11:00

 

26 (2ª F) – 11:00h

28 (4ª F) – 10:00h

[*] Obs. Em 22 de dezembro (6ª. F), seguiremos para o Rio de Janeiro, de manhã.

 

14/Nov/2003 (3ª F)

Acordei cedo, tomei café e aproveitei a carona da Alessandra, que hoje saiu de casa às 7:00 h, levando também Laura e Cecília para a a UniCEUB e UnB. A querida filha, tão assoberbada no curso de Medicina, está se sacrificando para apoiar as irmãs e hoje, de quebra, seu pai.

Alessandra me deixou no acesso lateral direito do Deck, que dá acesso direto ao 2º andar de lojas, onde fica o segundo elevador do prédio. Assim, reduzi o percurso de sorte a chegar antes da hora agendada. Depois de uma caminhada não tão longa, fui surpreendido pela Monique e o Rodrigo, no início do corredor onde fica a clínica — chegamos pois juntos.

Imediatamente, a Monique orientou para que eu me deitasse na cama hospitalar. Ela declarou que hoje faria um procedimento chamado “liberação miofascial”, uma espécie de massagem (deslizamentos, apoios e pressões) com um instrumento metálico, sobre as cicatrizes, sobre as regiões adjacentes e sobre o peito do pé. Não houve dor, apenas uma sensibilidade, às vezes de alívio, às vezes de pequeno desconforto.

 


liberação miofascial consiste em uma técnica preventiva de lesões e alívio de dores musculares, que aplica pressão em alguns pontos do corpo a fim de liberar a fáscia (tecido fibroso que recobre os músculos do corpo) do músculo. Hoje, essa técnica já é comumente incorporada à fisioterapia para relaxar a musculatura.

O que pode causar a alteração da fáscia?

Treinos intensos (overtraining), má postura e até mesmo stress emocional podem provocar a alteração da fáscia, resultando em uma pressão excessiva sobre os nervos e músculos. Essas situações reduzem a elasticidade e flexibilidade muscular, a coordenação e até mesmo o bem-estar. Quando isso acontece, a reação do corpo é a formação de nódulos (chamados “pontos gatilhos”) que acumulam toxinas. Para quem tem uma rotina intensa de musculação, a alteração da fáscia dificulta o bom desempenho nos treinos e torna a hipertrofia mais difícil.

Benefícios da liberação miofascial:

– Alívio de dores crônicas, tensionais, pós-treino;

– Relaxamento muscular; e 

– Maior mobilidade das articulações. 

Além disso, a liberação miofascial também melhora a disposição e agilidade e o rendimentos em séries de exercícios intensas.


 

17/Nov/2003 (6ª F)

Fui para a segunda sessão de fisioterapia, na clínica FisioChronos, com a Monique. Ela prosseguiu com a ‘liberação miofascial’, iniciada no primeiro dia.

Como cheguei atrasado, o processo se reduziu para uns 38 minutos. Durante os deslizamentos, apoios e pressões sobre a medial e lateral do pé direito, conversamos muito. Indaguei-lhe sobre a frequência dos exercícios de mobilização que faço em casa. Ela recomendou que continuasse da forma que eu vinha fazendo, isto é, 3 sequências de 10 exercícios, repetindo cada exercício 10 vezes. A rigor, eu próprio estou considerando algo exagerado — vou refletir sobre essa questão.

Em face de minha provocação, a Monique recomendou dois procedimentos adicionais:

– realização dos exercícios de mobilização debaixo da água, na piscina; e

– exercícios com caneleira de 1 kg para fortalecimento das pernas, em particular, a perna direira.

 

19/Nov/2003 (Dom.)

Entendo que devo experimentar os exercícios de mobilização habituais durante terça-feira, quinta-feira e sábado. Na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, faço-os, porém com um pouco menos da metade das repetições de cada exercício. Se eu sentir maior conforto e alguma melhora na evolução da recuperação, manterei esse procedimento.

Como Isabel não conseguiu comprar as caneleiras, improvisei duas com os dois pesos para musculação, de 1 kg cada, inseridos em um pedaço de perna de uma calça jeans antiga — o aspecto de minha invenção não é exatamente agradável, porém é eficaz, com as ressalvas da improvisação.

Então, ontem e hoje, fiz sequências de exercícios com as caneleiras, bem como os exercícios de mobilização na piscina. Há um problema adicional: vou atarefar Isabel e as meninas, para tirar o plástico da piscina, retirar as folhas e recolocar o plástico — sobrecarga para quem já está sendo solicitada em demasia.

Pelo sim pelo não, a piscina vai me permitir a substituição das caminhadas diárias, que interrompi desde a queda da escada, em 31 de julho, por natação — essa substituição chegou no momento certo, pois vou exercitar braços, tronco e pernas. Assim, a vida segue ...


Evolução da cirurgia na medial do pé direito.
Casa em Cima do Mundo – Brasília – 19/11/2023.

Evolução da cirurgia na lateral do pé direito.
Casa em Cima do Mundo – Brasília – 19/11/2023.

21/Nov/2003 (3ª F)

A improvisação das caneleiras com peso de musculação de 1 kg resolveu o problema inicial, porém sua utilização é bastante desconfortável. Telefonei para a empresa Decatlon, no Venâncio Shopping, e encontrei um par de caneleira de 1 kg por R$ 29,90. Isabel comprou-as — são de boa qualidade — e o processo de exercício se tornou senão confortável pelo menos razoável.

Estou seguindo a nova programação, com a sequência de exercícios de mobilização ao ar livre, na terça, quinta e sábado; sequência de exercícios de mobilização na piscina e exercícios com as caneleiras, na segunda, quarta e sexta. Enfim, espero que a recuperação seja a mais eficaz possível.


24/Nov/2003 (6ª F)

Cheguei à 5ª sessão de fisioterapia. A Monique acrescentou exercícios de mobilização. Ela está conseguindo fazer movimentos que não estão incluídos na amostra de 10 exercícios que habitualmente faço em casa; eu não consigo fazer os exercícios que ela faz usando suas duas mãos. Os movimentos estão atuando nos pontos do pé onde há travamento e chegam ao ponto em que ocorre dor. Ela finalizou a sessão, orientando para que eu ficasse de pé, apoiando o peso do corpo sobre os dois pés. A sessão de hoje confirmou a percepção de sua elevada qualificação.


25/Nov/2003 (Sáb.)

Em face da evolução no patamar da normalidade, acrescento as fotos tiradas hoje.


 

29/Nov/2003 (4ª F)

Fui para a sessão de fisioterapia com uma boa sensação no pé direito. Preciso não esquecer que estou ingressando numa fase em que já estou esquecendo que o pé está maltratado e aí é preciso seguir a recomendação de não exagerar nos exercícios de mobilização e nas caminhadas do cotidiano.

Hoje, pela primeira vez, desde 31 de julho, coloquei todo o peso do corpo no pé direito. Ademais, a Monique orientou para fazer uns poucos movimentos apoiando apenas o pé direito no chão. Foi uma conquista, uma vitória.

Este ano de 2023, tem sido considerado o mais quente da história. No Rio de Janeiro a temperatura ultrapassou 40º algumas vezes. Em Brasília, a máxima chegou a 37º; sendo que desdes 1987, quando aqui cheguei, não houve um único dia em que a temperatura tenha ultrapassado 34º. Nesses dias de novembro o período de calor tem sido amenizado, com as chuvas que se tornaram frequentes. A consequência é que tenho conseguido dormir melhor; tenho acordado apenas uma ou duas vezes durante a noite.



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