Uma articulista da Folha de São Paulo divulgou artigo com severas críticas ao general Pazuello, que na semana passada foi demitido do cargo de ministro da Saúde, sem levar em conta o trabalho administrativo dessa autoridade, mas sobretudo sem levar em conta que a tragédia que afeta o Brasil com a pandemia do coronavírus é similar àquela que está impactando países desenvolvidos e emergentes.
Em face de meu comentário postado junto ao artigo, um leitor desafiou-me a apresentar dados que caracterizem a gestão correta do ministro. Preferi responder com dados da realidade.
A articulista lê os números mas não os interpreta. Se ela tivesse capacidade de análise, ela examinaria os dados correspondentes dos Estados Unidos, da soma de Alemanha, Reino Unido e França, e da soma de México, Colômbia e Argentina e jamais culparia o Pazuello pelos dados do Brasil [é uma consequência da conjuntura pandêmica e não da gestão pública]. Aliás ela tem capacidade de análise, o que lhe falta é boa fé e integridade moral.
Dados de ontem, 27 de março. Mortes por coronavírus nos Estados Unidos: 562 mil em uma população de 330 milhões; na soma da Alemanha, Reino Unido e França: 297 mil em 217 milhões; na soma de México, Colômbia e Argentina: 319,4 mil em 223 milhões. Agora no Brasil: 310 mil em 212 milhões de habitantes. A lamentável situação do Brasil é melhor do que aquela dos 4 países mais desenvolvidos bem como dos 3 países emergentes da América Latina. O SarsCov2 não brinca e desafia os palpiteiros canalhas.
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[Comentários publicados na Folha de São Paulo online de 28/Mar/2021]
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