Em crônica no Estadão, a senhora Eliane Catanhêde afirmou que “o Centrão transformou o Congresso em puxadinho do Planalto e o DEM cala Rodrigo Maia, voz decisiva da resistência ao autoritarismo e ao atraso, imobiliza Luciano Huck, obrigado a procurar outra sigla ...”.
A articulista acrescentou que “num movimento combinado, o PSDB segue o desastre do DEM, como um piloto que, em meio a forte tempestade, entra em estado de desorientação espacial. [...] É mesmo estonteante o DEM e o PSDB elegerem João Doria e Maia como inimigos prioritários.”
E concluiu que “Doria, Huck, Moro e Luiz Henrique Mandetta são torpedeados antes de alçar voo, mas, como não há vácuo em política, quem pode preencher esse vácuo é uma mulher, empresária, colecionadora de êxitos, [...] Sim, Luiza Trajano, sem partido e sem traquejo político, mas instada a botar o bloco na rua ...”.
Postei comentários junto ao artigo da senhora Catanhêde e debati com leitores.
Crônica realista e lúcida! Uma mulher na Presidência seria interessante e transformador. Mas sem um mínimo de experiência em gestão pública? Bom, mas a turma que assaltou o País tinha enorme experiência!
Pelo sim pelo não, o Brasil é realmente um país complexo. Só aqui para acontecerem coisas desse jaez. A constatação inexcedível: o atual presidente revolucionou a política brasileira — no âmbito do processo democrático — e o pessoal que defende a corrupção, a impunidade e a violência não suporta isso.
Não é só a corrupção que foi ferida; os patronos desse e dos demais traumas voltaram à situação de indecisão objetal e, aturdidos, não conseguem sair dela. Nunca é tarde para um novo começo! 2018 e 2022 prenunciam 2026 e 2030 esperançosos!
Uma leitora postou uma réplica grosseira, com estímulo à violência e com palavra chula. Preparei uma tréplica, mas não houve tempo para incluir porque passados uns 3 minutos, o Estadão excluiu o texto inadequado da oponente. Transcrevo o que não postei.
Nenhuma surpresa! A capacidade de odiar é inversamente proporcional à faculdade de pensar; notadamente de parte de quem só tem capacidade de escrever apenas duas linhas, com grosserias e, por óbvio, de apoiar a quem sacrificou 10 milhões de cidadãos alemães e 100 milhões de cidadãos de outras partes do mundo.
O hífen que a leitora colocou em uma palavra chula foi por covardia moral e ética ou apenas porque o Estadão não aceita a linguagem de sua família? Aguardo a próxima ofensa.
Em lugar da tréplica não postada, acrescentei outro comentário.
O Estadão removeu a resposta de uma leitora a meu comentário.
Um aspecto positivo: este jornal não aceita linguagem grosseira, ofensiva e chula — isso é desejável e auspicioso.
Um aspecto negativo: infelizmente, ficamos impedidos de avaliar o tipo de opositores (de qualquer origem) que existem na atual conjuntura — nesse sentido, a falta de argumentos e a apologia à violência deixam de ser convenientemente explicitados e identificados.
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