terça-feira, 23 de outubro de 2018

Guga Chacra e a inverdade [2]


FACEBOOK — 24/Out/2018



Em relação ao artigo divulgado no jornal Folha de São Paulo, pelo escritor Reinaldo José Lopes — com asserção não verídica sobre minha entrevista ao Estadão —, o jornalista Guga Chacra postou no Facebook comentário cumprimentando o escritor por sua opinião a meu respeito. 


Ou o GC não leu a entrevista ou trata-se de um caso de má fé pura e simples.


Voltei ao assunto e postei uma segunda mensagem no Facebook do GC.



RESPOSTA DESTE (E)LEITOR



Lembro que tem ser humano com dificuldade para assumir sua própria identidade, seja política, ideológica ou sexual. Essas pessoas se tornam agressivas e insultam e ofendem os outros. Podem até se tornar criminosas; e podem até passar a situações limites, com o auto-flagelo fatal. São um perigo e devem procurar tratamento psiquiátrico. 

Parece esse ser o caso do autor do artigo, que interpreta erroneamente minha entrevista para a jornalista Renata Agostini, com insultos e ofensas a mim, baseadas em inverdades, em coisas que não declarei. O senhor leu o artigo e comentou neste espaço. 

Sr Guga Chacra, sugiro que leia o artigo completo. A seguir, posto apenas um extrato. Por favor, veja a interpretação correta do que declarei, publicada em jornal da empresa que lhe dá emprego. Seus leitores e ouvintes preferem que o senhor use exclusivamente a verdade.


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Cheque em branco na educação – POR ANTÔNIO GOIS

O Globo – 22/10/2018 04:30


(Extrato do artigo – apenas dois parágrafos)

“......................

Outra entrevista foi dada à repórter Renata Agostini, do “Estado de S. Paulo”, pelo general Aléssio Ribeiro Souto. Ele defendeu novos currículo e bibliografia para as escolas. Disse que a candidatura Bolsonaro já tem “14 ideias básicas para a educação”, mas apenas pincelou algumas delas de forma superficial. Falou da necessidade de ter uma escola sem “orientação de um determinado partido ou corrente ideológica”.


Questionado sobre o que a escola deve fazer caso um pai deseje que o professor ensine criacionismo em vez da teoria da evolução, o general colocou no mesmo patamar as duas teorias, uma baseada na fé, e a outra, na ciência. “Isso que eu saiba não está errado. Foram questões históricas que ocorreram. Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa, que é o que as escolas orientadas ideologicamente querem fazer, mudar a opinião que a criança traz de casa. Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe. (...) Houve Darwin? Houve, temos de conhecê-lo. Não é para concordar, tem de saber que existiu."

……………”


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