O ministro Luiz Edson Fachin chegou à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e por ocasião da investidura nessa magna condição declarou “que ninguém pense que fará reforma do Judiciário.”
Uma indagação que não pode ser esquecida é o fato de que na condição de Procurador, no estado do Paraná, o Sr. Fachin participou da campanha política da Sra. Dilma Roussef, do Partido dos Trabalhadores, o que deveria ser impensável para membros do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Excerto do discurso do Sr. Fachin, em 2014, em comício da Sra. Dilma Roussef pela reeleição
Tenho em minhas mãos manifesto de centenas de juristas brasileiros que tomaram lado. Apoiamos Dilma para prosseguirmos juntos na solução de um País capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens naturais; um País socialmente justo que continue acelerando a inclusão social, e que consolide soberano sua nova posição no cenário internacional; um País que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade e a erradicação da miséria; um País que preserve sua dignidade reconquistada.
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Por isso tudo, declaramos em conjunto o apoio a Dilma Roussef. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, soberana e solidária. Como disse, por todos nós, Gofredo Teles da Silva Júnior em sua célebre carta: “... Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar o desinamento da paisagem jurídica que deseja viver. ...”. Nós já decidimos, dia 31 de outubro, votamos Dilma Roussef, para presidente do Brasil.
Ademais, há que se questionar as atitudes presentes ou pretéritas dos atuais membros da Suprema Corte brasileira.
O caboclo não quer reforma no Judiciário! Porém qualquer cidadão lúcido aspira eliminar magistrado que tenha passado por uma das seguintes condições: reprovação em concurso para juiz; prestação de serviços advocatícios para organização criminosa; prestação de serviços advocatícios para condenado por assassinatos em país democrático; permissão para a esposa trabalhar em escritório que lida com causa que pode ser submetida a julgamento na respectiva Suprema Corte; atividades empresariais incompatíveis com o cargo; e difamação de instituições e de altas autoridades do País no exterior.
E, também, magistrado que tenha vivenciado: tratamento de questões judiciais fora dos autos do processo; militância em campanha política de partido responsável por corrupção; descumprimento e conspurcação da Carta Magna com decisões espúrias e inconstitucionais; investidura, como advogado, na egrégia Corte, por amigo que, anteriormente, recebeu seus serviços advocatícios; e militância em partido socialista (comunista, nazista, fascista ou similar). Portanto, cidadãos que aspiram viver em ambiente em que prevaleça a liberdade e a verdade, quer a reforma do Judiciário já.
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