quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Plano de governo municipal na segurança pública

Em 6 de outubro do corrente ano de 2024, haverá eleições municipais no Brasil, e após a agressão, mediante uma cadeirada, cometida pelo candidato Datena contra Pablo Marçal — ambos pleiteantes ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo — em debate televisionado para todo o país, a política brasileira mergulhou além do fundo do poço. Essa atitude não agrediu apenas um oponente e sim a todos os cidadãos que tiveram a desventura de presenciar o de tomar conhecimento do infausto evento.

A injustificável justificativa (sic) apresentada dá conta de que se tratou de uma resposta às acusações perpetradas por Marçal contra o agressor, atinentes à falta de ombridade, acusações de assédio sexual (a rigor, o candidato teve acusação disso, levada à Justiça de São Paulo) e outras aleivosias, supostamente, inaceitáveis.

Afora a necessária reflexão, convém sair da caixa e pensar sob a égide do absurdo.
 

No plano de governo de um dos candidatos à Prefeitura de uma capital do interior brasileiro, consta as seguintes propostas inovadoras na segurança pública e nos costumes, caso o cabra seja eleito:

    impedir que haja cadeiras nas imediações dos locais onde ele esteja;

    cercar o prefeito, onde quer que ele ande, com duas dúzias de policiais;

    impedir que qualquer oponente político dele se aproxime;

    pessoas do sexo feminino só podem se aproximar dele, se acompanhada de um ou mais seguranças;

    impedir que haja convite para qualquer evento com lanche ou qualquer alimento;

    afastar qualquer influência política da cidade de São Paulo, por causa dos péssimos exemplos na campanha e nos debates pré-eleitorais.

Enfim, trata-se da garantia e da certeza que a paz e a harmonia prevalecerão nesse governo que vai cumprir tudo o que prometeu no período pré-eleitoral.

__________________

##################

[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 29/09/2024]

__________________

##################

 

 




domingo, 22 de setembro de 2024

Sociedade de castas

O cientista Bolívar Lamounier, publicou no Estadão o artigo “Brasil, sociedade de castas”, onde afirma que “o que mais espanta é vermos a própria máquina do Estado configurar-se como um agravante das desigualdades”, e busca amparo em estudo do jurista Modesto Carvalhosa, para enfatizar “os inaceitáveis índices de desigualdade social afundando-se de vez numa desabrida sociedade de castas”.

 

Como virtude do artigo em tela, ressalte-se que há um objetivo inarredável e urgente de tratar desse problema, já que o Brasil se insere no universo dos países com uma elite dirigente que está entre as mais bem providas de recursos — não raro, extorquidos da sociedade — e um contingente populacional no patamar da mais abjeta insuficiência.

Entretanto, tudo indica que o Sr. Lamounier perdeu uma excelente oportunidade de mergulhar nas raízes do problema — a questão educacional e as lamentáveis ações de gestão dos personagens que, por vocação e opção, adotam o ideário esquerdista.

 

Em um imbróglio desconcertante, o Sr. Lamounier afirmou: "Os filhos de economistas e militares 'herdarão' a condição de casta dos pais". 

Será que vão mesmo? Tomemos como referência um cidadão, escolhido ao acaso — acaso providencial — a quem se liga um conjunto de famílias entrelaçadas que se contrapõem à afirmação do ilustre cientista: 

– a irmã pedagoga tem 3 filhos, sendo um advogado, uma advogada e um engenheiro;

– o irmão contabilista tem um filho empresário, um neto cursando arquitetura, outro neto cursando educação física e um terceiro neto candidato a engenharia da computação;

– o irmão engenheiro tem 3 filhas, cursando medicina, educação física e artes; 

– o cunhado arquiteto tem um filho advogado e um candidato a se tornar médico; e

– o cunhado economista tem um filho fazendo design e outro educação física. 

Será que a "herança" de castas não estaria, simplesmente, na histórica indigência do sistema educacional, potencializada pela equivocada gestão dos governos esquerdistas dos últimos 30 anos?

________________________

########################

 

[Divulgado no Facebook do Estadão em 22/09/2024]

________________________

########################

[Divulgado no Estadão em 20/09/2024
________________________

######################## 

 

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Cadeirada em debate político

No dia 15 de setembro, a TV Cultura promoveu o debate político entre os pretendentes ao cargo de prefeito da cidade de São Paulo. Em dado momento, ocorreu uma terrível agressão entre dois debatedores. O candidato José Luís Datena (PSDB) atacou o Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada que o levou para o hospital, com fratura na mão e cm suspeita de fratura em costela. Ademais, se não fosse a tentativa de defesa com os braços, a vida do agredido estaria sob ameaça.

 

Dapolítica Dapaulista

O Daproblema é se o Dassédio e Dacadeirada Dapassa a Dafacada e Datiro. Daí, Datádanado. Ele Dapassa a Darrisco e Dadeve ser Dapreso. Só a Dajaula Dajeito num Danimal desse Datipo. Dacorrupto e Datraficante e outros Dacriminosos Dassoltos — Dadúvida não Dahá: Dapau e Dam_meer_rddaa.

~@#$%*&#*@#

Parece brincadeira, contudo, é mais sério do que a vã imaginação infere. Parece comédia, porém, é uma tragédia. Parece piada, contudo, o mau gosto impede o riso. Parece realidade! E é! Mas, beira a vanguarda das sendas da distopia.

A rigor, explica e demonstra a razão e a lógica pelas quais uma parcela de cidadãos escolhe seus representantes.

Sim, Idi Amin, Hitler, Stalin, Mao, Pol Pot, Hugo Chaves e Fidel Castro também existiram, saíram da cadeia (quase todos estiveram presos) e assumiram seus respectivos países, com o apoio de magistrados e outros cidadãos. 

E tem gente que gosta de personagens desse jaez.

_____________

#############

[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 16/09/2024]
_____________

#############

[Divulgado no jornal Gazeta do Povo em 17/09/2024]
_____________

#############

  

 

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

A ‘pseudointelectualidade’ na política

Um servidor federal — que se declara doutor em sociologia por universidade britânica, e se declara autor de “PT, uma História” (história de corrupção e desmandos?) — publicou artigo no jornal Folha de São Paulo, com o título “Vale a pena soltar quem cumpre pena no lugar de Bolsonaro”, no qual demonstra seu facciosismo político-ideológico, ao tratar da questão política brasileira e atribuir tentativa de golpe de estado por parte de pessoas que estavam protestando em Brasília.

O ilustre intelectual (ou comediante ou apenas um irresponsável inconsequente?) atribui a manifestantes a possibilidade de dar golpe de estado sem liderança empreendedora, sem tropa militar e sem um objetivo previamente definido de ascensão ao poder.

Criticar a tese é nonsense em estado puro. Então, avaliar a origem da ‘pseudointelectualidade’ do autor faz sentido.

 

Aristóteles, São Tomás de Aquino e Rui Barbosa poderiam ser colocados na banca de doutorado de Oxford e aí teríamos no Brasil gente qualificada para indicar os rumos que os líderes percorreriam, acompanhados dos cidadãos comuns, de tal sorte que a História fosse construída à luz do bom senso, da lógica e da razão.

Dessa forma, não teríamos o estado de coisas que nos envergonha e nos coloca no abismo que conforma os países menores, com cidadãos menores e com intelectuais compatíveis com essa pequenez.

________________________

########################

[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 16/09/2024]

________________________

########################

 

 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Trump versus Harris debate

The highly anticipated debate between Donald Trump and Kamala Harris turned into an attempt by each opponent to destroy the other, instead of being a showcase of the plans for a possible administration by the winner, so that the virtues of each could be compared. 

And, in this sense, there was only one winner of the debate for the citizens committed to one or the other candidate, respectively. Strictly speaking, they were equal in the indigence with which they behaved.

 

As a foreigner — who hope US is also responsible for the fundamental goal of human being: the pursuit of peace and harmony — I think Americans and all good-natured citizens in the world deserve a better candidate to occupy the White House. 

The enormous responsability includes the struggle for the prevalence of Liberty, Freedom, Courage and Ethics, the basis of Democracy. 

Indeed, He or She will deal with conflicts as Russia versus Ukraine, Hamas versus Israel, China versus all those who love freedom, Venezuelan ruler versus Venezuelan people, the starving people of Africa versus bad rulers and many other conflicts.

There is a lot at stake. I am so sad that there are not statesmen as Lincoln, Roosevelt, Kennedy, Reagan et al. The future with Trump or Harris is a risk and a threat. I would be very happy if I were wrong.

 

[Comment published in the New York Times on January 9th, 2024] 
 


Debate Trump versus Harris

O esperado debate entre Donald Trump e Kamala Harris resvalou para a tentativa de cada um dos oponentes destruir o outro, em lugar de ser uma amostra dos planos para uma eventual administração do vencedor, de tal sorte que houvesse a comparação das virtudes de cada um. E, nesse sentido, só houve vencedor do debate, para os cidadãos comprometidos com um ou outro candidato. A rigor, eles se igualaram na indigência com que se comportaram.

 

Como estrangeiro — que espera que os Estados Unidos também seja responsável pelo objetivo fundamental do ser humano: a busca da paz e harmonia — acho que os americanos e todos os cidadãos de boa índole do mundo merecem um candidato melhor para ocupar a Casa Branca. 

A enorme responsabilidade inclui a luta pela prevalência da Liberdade, Liberdade, Coragem e Ética, a base da Democracia. 

De fato, Ele ou Ela lidará com conflitos como Rússia versus Ucrânia, Hamas versus Israel, China versus todos aqueles que amam a liberdade, governante venezuelano versus povo venezuelano, o povo faminto da África versus governantes ruins e muitos outros conflitos.

Há muito em jogo. Estou tão triste que agora não haja estadistas como Lincoln, Roosevelt, Kennedy, Reagan et al. 

O futuro com Trump ou Harris é um risco e uma ameaça. Eu ficaria muito feliz se estivesse errado.

 

 

 

domingo, 8 de setembro de 2024

Vinicius Jr. y el racismo en España – 3

Una vez más, vuelvo al tema de la lucha del jugador Vinicius Jr. contra el racismo en el fútbol español y a los procedimientos y actitudes de los medios de comunicación, intelectuales e incluso políticos españoles, que, no pocas veces, buscan reducir las consecuencias de este abyecto actitud de una parte de los ciudadanos de ese país y, en consecuencia, intentar descalificar al astro brasileño.

 

La realidad es atroz: a Vini Jr. lo llaman aburrido, grosero, con bajo coeficiente intelectual y muchas cosas más, a veces incluso peores. Muchas personas que atacan no actúan así por racismo; lo que no soportan es ver a alguien supuestamente tan poco cualificado ganar miles de veces más; llevar un nivel de vida inimaginable para elles, los acusadores. Y luego faltan el respeto, ofenden, atacan. Pobres herederos de Francisco Franco; pobres herederos de lo peor sobre la faz de la tierra — ¡incurablemente enfermos! 

Vini Jr. seguirá jugando al fútbol, bailando, ganando mucho dinero y luchando contra los desafortunados. Y también, para colmo — permitan me ser honesto y sincero — exponer el atolladero de un país y una sociedad paradójicamente, con la historia, el arte, la cultura y el fútbol de los más ricos de la humanidad.

 

 

Vinicius Jr. e o racismo na Espanha - 3

 

Uma vez mais, volto à questão da luta do jogador Vinicius Jr. contra o racismo no futebol espanhol e aos procedimentos e atitudes da mídia, de intelectuais e até de políticos espanhóis, que, não raro, procuram reduzir as consequências dessa atitude abjeta de uma parcela de cidadãos daquele país e, em consequência, tentam desqualificar o craque brasileiro.

 

A realidade é atroz: Vini Jr. é chamado de chato, rude, de QI baixo e muitas outras coisas, às vezes, até piores. Muitas pessoas que o atacam não agem dessa forma por causa do racismo; o que eles não suportam é ver alguém, supostamente, tão desqualificado ganhar milhares de vezes mais; levar um padrão de vida inimaginável para eles próprios, os acusadores.

E aí eles desrespeitam, ofendem e atacam. Pobres herdeiros de Francisco Franco; pobres herdeiros do que há de pior na face da terra — incuravelmente doentes! 

Vini Jr. continuará jogando futebol, dançando, ganhando muito dinheiro e lutando contra os infelizes. E ainda, para completar – deixe-me ser honesto e sincero – ele prosseguirá expondo o atoleiro de um país e de uma sociedade, paradoxalmente, com história, arte, cultura e futebol que estão dentre os mais ricos da humanidade.

 

 

 

Vinicius Jr. and the racism in Spain – 3

 

Once again, I return to the issue of player Vinicius Jr.'s fight against racism in Spanish football and the procedures and attitudes of the media, intellectuals and even Spanish politicians, who, not infrequently, try to minimize the consequences of this abject attitude of a portion of the citizens of that country and, as a result, try to discredit the Brazilian star.

 

The reality is atrocious: Vini Jr. is called boring, rude, with a low IQ and many other things, sometimes even worse. Many people who attack him do not act like this out of racism; what they cannot stand is seeing someone supposedly so unqualified earn thousands of times more; living a standard of living unimaginable for themselves, the accusers. And then they disrespect, offend and attack. Poor heirs of Francisco Franco; poor heirs of the worst on the face of the earth — incurably ills! 

Vini Jr. will continue to play football, dance, earn a lot of money and fight against the unfortunate. And, also, to top it all off — let me be honest and sincere — expose the quagmire of a country and a society with a history, art, culture and football that are among the richest in humanity.

 

[Divulgado no jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, em 08/09/2024]

 

 

 

Vinicius Jr. y el racismo en España - 2

Vinicius Jr. sigue apareciendo en los medios españoles por su resiliente lucha contra el racismo. Con frecuencia me he pronunciado sobre este tema, dado que mi percepción indica que el astro brasileño siempre ha demostrado ser incansable en la defensa de los valores en los que cree, especialmente aquel que le afecta tan profundamente: el racismo.

 

Jesucristo luchó por la decencia, la ética y el respeto a todos los seres humanos y fue crucificado. Entonces, lo que están haciendo con Vini Jr., por su lucha contra el racismo, tiene poca relevancia. 

Una cosa es segura: los pérfidos, atroces y despreciables racistas de España y de otros lugares nunca lo olvidarán, no por su maravilloso fútbol, sino por su energía, resiliencia y búsqueda de un mundo mejor para todos. 

Sencilla como la sonrisa de un niño que conmueve y emociona.

 

 

Vinicius Jr. Continua aparecendo na mídia espanhola por conta de sua resiliente luta contra o racismo. Tenho me posicionado com frequência sobre esse tema, dado que minha percepção indica que o craque brasileiro sempre tem dado demonstração de que é incansável da defesa dos valores em que acredita, sobretudo aquele que o afeta tão profundamente — o racismo.

 

Jesus Cristo lutou pela decência, ética e respeito para todos os seres humanos e foi terrivelmente crucificado. Então, o que estão fazendo com Vini Jr., por sua luta contra o racismo, tem pouca relevância. 

Uma coisa é certa: os racistas pérfidos, atrozes e desprezíveis da Espanha e de outros lugares nunca o esquecerão, não pelo seu futebol maravilhoso, mas por sua energia, resiliência e busca de um mundo melhor para todos. 

Simples como o sorriso de uma criança que enternece e emociona.

 

[Divulgado no jornal Mundo Deportivo, de Barcelona, em 08/09/2024]

 

 

 

Pablo Marçal e a conjuntura brasileira

O candidato Marçal que aparece nos embates na mídia e nas redes sociais não é exatamente o caboclo que gostaria de convidar para o churrasco com a família e amigos no final de semana.

Porém, dúvidas não há de que ele é um predador admirável e inexcedível contra os políticos e jornalistas que defenderam, apoiaram e contribuíram para que a súcia do partido responsável pelos maiores escândalos de corrupção da humanidade voltasse ao poder no Brasil.

E nesse sentido, ele está prestando um relevante serviço para a alteração da conjuntura desastrosa que vige em nossa maltratada sociedade. Gostar dele ou odiá-lo é razoável; impossível é ignorá-lo e deixar de reconhecer o papel histórico — absolutamente necessário — que ele está desempenhando do pleito da maior cidade do Brasil.

Claro, os cidadãos passam a esquadrinhar o futuro com maior interesse. Que venham 2024, 2026, 2030, ... em lugar da violência para a solução dos graves problemas brasileiros.

 


Idi Amin, Stalin, Hitler, Pol Pot, Fidel Castro e Hugo Chaves foram ex-presidiários que ascenderam ao Poder.

Tem gente que gosta, apoia e defende essa súcia que está entre os piores personagens políticos da humanidade.

Essas são as razões que o povo de São Paulo está virando a política de cabeça para baixo, movido pela obstinação do Marçal.

Note que não é o candidato, os cidadãos é que estão mostrando a estupidez de se votar em ex-presidiário.

Basta comparar o que ocorreu em São Paulo e Brasília em 7 de setembro.

Simples como a estupidez dos que preferem a distopia dos amantes da corrupção e da ladroagem.





  

 


 



 

 






 

 

 

 

 

  

 

 

 

  

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Vinicius Jr. y el racismo en España - 1

Una vez más, el futbolista Vinicius Jr., del Real Madrid y de la selección de Brasil, se vio envuelto en la polémica, cuando mencionó que el Mundial 2030 ya no podría realizarse en España debido al racismo que impera en ese país. Las reacciones de los medios de comunicación y del mundo del fútbol español fueron intensas, con la condena explícita a la conocida actitud de Vini Jr. de acusar a quienes practican un racismo atroz.

Como lector, intenté hablar en una columna del diario madrileño Marca. Sin embargo, lamentablemente mi comentario no fue publicado.

Lo transcribo aquí para dejar clara mi posición a favor de la lucha y oposición infatigable de Vini Jr. a quienes intentan diferenciar a los seres humanos por el color de la piel o cualquier otra diferencia natural.

 

Vini Jr. puso contra la pared a las autoridades españolas.

¿Eran todos los habitantes de Alemania nazis? 

¿Eran todos los rusos estalinistas?

¿Eran todos los chinos, asesinos como Mao? 

¿Todos los españoles son racistas? 

Vini Jr está luchando para que la gente utilice la ética, la razón y el sentido común; y pensar. Es un ciudadano del mundo y muy valiente también. 

Admiro el país, sus ciudadanos, la historia y la cultura española, pero no me gustan Franco y sus admiradores.

Pensar es absolutamente necesario.

 

 

Vinicius Jr. and racism in Spain

 

Once again, soccer player Vinicius Jr., from Real Madrid and the Brazilian national team, has become embroiled in controversy when he mentioned that the 2030 World Cup could not be held in Spain due to the racism prevalent in that country. The reactions from the media and members of the Spanish soccer world were intense, with explicit condemnation of Vinicius Jr.'s well-known attitude and accusations of those who practice heinous racism.

As a reader, I tried to express my opinion in a column in the Madrid newspaper Marca. However, unfortunately, my comment was not published.

I transcribe it here to make clear my position in favor of Vinicius Jr.'s fight and my unwavering opposition to those who try to differentiate human beings based on skin color or any other natural differences.

 

Vini Jr. has put the Spanish authorities against the wall.

Were all people from Germany Nazis? 

Were all Russians Stalinists? 

Were all Chinese murderers like Mao? 

Are all Spanish people racists? 

Vini Jr is fighting for people to use ethics, reason and common sense; and to think. He is a citizen of the world and very brave too. 

I admire the country, the people, the history and the Spanish culture, but I don't like Franco and his admirers.

 Thinking is absolutely necessary.

 

 

Vinicius Jr. e o racismo na Espanha

 

Mais uma vez, o jogador de futebol Vinicius Jr., do Real Madri e da seleção brasileira, envolveu-se em polêmica, ao mencionar que a Copa do Mundo de 2030 poderia deixar de ser realizada na Espanha por causa do racismo prevalente naquele país. As reações da mídia e de integrantes do mundo futebolístico espanhóis foram intensas, com a explícita condenação da conhecida atitude de Vini Jr. na acusação daqueles que praticam o hediondo racismo.

Na condição de leitor, tentei me manifestar em coluna do jornal madrilenho Marca. Entretanto, lamentavelmente, meu comentário não foi divulgado.

Transcrevo-o aqui para deixar claro meu posicionamento favorável à luta do Vini Jr., bem como de inarredável oposição àqueles que tentam diferenciar seres humanos com base na cor da pele ou quaisquer outras diferenças naturais.

 

Vini Jr. colocou as autoridades espanholas contra a parede. 

Todas as pessoas da Alemanha eram nazistas? 

Todos os russos eram stalinistas? 

Todos os chineses eram assassinos como Mao? 

Todos os espanhóis são racistas? 

Vini Jr está lutando para que as pessoas usem a ética, a razão e o bom senso; e para pensar. Ele é um cidadão do mundo e muito corajoso também. 

Admiro o país, o cidadão, a história e a cultura espanhola, mas não gosto de Franco e seus admiradores. 

Pensar é absolutamente necessário.

__________________

##################

[Comentário postado no jornal madrilenho Marca. A divulgação foi cancelada, possivelmente por contrariar a linha do jornal]
 __________________

##################