Um articulista divulgou artigo contendo as maquinações do governador João Doria para oferecer seu nome como candidato presidencial em 2022. Esse analista conclui que o político paulista pode pavimentar os caminhos para viabilizar sua candidatura. Há controvérsia.
Revendo as conjunturas de eleições presidenciais anteriores, constata-se que, em mudanças de inflexão históricas, a dois anos da eleição presidencial:
– já tinha surgido um candidato promissor; basta lembrar dos então pretendentes Jânio, Collor, Bolsonaro; e
– esses três candidatos se alicerçaram no combate à corrupção, com imagens emblemáticas: a vassoura, a eliminação dos marajás e o combate à corrupção, respectivamente.
No atual governo, a corrupção é residual e irrelevante.
Há fatores condicionantes que dependem da atuação do governo federal em relação aos seguintes aspectos:
– Eleições da Câmara e do Senado;
– Desenlaces familiares;
– Atenção à baixa renda;
– Soluções para o Nordeste; e
– Atitude do STF.
Independentemente de quaisquer considerações, o articulista deixou de lado aspectos essenciais para que o governador paulista possa aspirar o mais alto posto da Nação.
A pavimentação começou quando [João Doria] fez parte da gestão federal no governo Sarney e precisou ser expurgado.
A última ação foi trafegar na Flórida, em busca de vigor [essa viagem se provou tão desastrosa que em menos de 12 horas Doria retornou para o Brasil].
Convenhamos, há a necessidade de atentar para as pregações de Benedito Valadares. Ele não mencionou mas pensou: "a mentira deslavada associada com a traição não é um binômio de Newton, é uma verdade vivenciada pelos mineiros; sem solução!".
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[Divulgado no Estadão online de 26/Dez/2020]
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