FOLHA DE SÃO PAULO — 16/Nov/2018
Os jornalistas Ranier Bragon e Letícia Casado publicaram com destaque na Folha de São Paulo de 16/Nov/2018 matéria com o título “Valor questionado no TSE soma 38% da receita declarada por Bolsonaro”. Há ênfase em duvidosa irregularidade da campanha do candidato vencedor das eleições, sem contextualizar os fatos; e especialmente sem caracterizar a relevante mudança nos hábitos políticos: os gastos em campanha político caíram para valores correspondentes a um centésimo do que se gastava no passado.
RESPOSTA DESTE (E)LEITOR
Por que esses próceres não divulgaram explicitamente que, em 2014, a Dilma declarou ao TSE despesas de R$ 350 milhões e, em 2018, o Bolsonaro declarou despesas de apenas R$ 4,2 milhões? Por que eles não divulgaram que as despesas do Bolsonaro equivalem a 1,2% das despesas da Dilma? Há dúvida até mesmo se as despesas do candidato eleito chegaram ao montante presumido.
De um jornal com a relevância e a proeminência da Folha de São Paulo, há a expectativa de que seus diligentes profissionais ajam com ética e façam uso da liberdade para praticar a verdade. Afinal, a meia verdade é a máscara daqueles que têm opção preferencial pela meia mentira; e se adequa melhor aos que ignoram a coragem.
"A democracia é alicerçada na liberdade, na verdade, na coragem e na ética. E como corolário, é instrumento da busca da paz e da harmonia humanas!". Tão simples e de prática tão difícil.
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