quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Militarização de escolas no DF


O Correio Braziliense noticiou que a "maior novidade na área de ensino do Distrito Federal em 2019 e do início da gestão de Ibaneis Rocha (MDB), a militarização das escolas públicas da capital, que entrou em vigor ontem em quatro colégios, deve ser estendida a outros 36 estabelecimentos." 

A matéria acrescenta que o empreendimento "depende do sucesso do projeto-piloto e da aprovação do projeto de lei na Câmara Legislativa em dois turnos. O GDF promete ouvir alunos, pais, professores, diretores e dados científicos, antes de levar o modelo às demais unidades."

Essa iniciativa causou intenso debate, sendo que os parlamentares de oposição, conforme esperado, já se posicionaram contra.
Houve manifestação dos leitores do jornal. Dei a minha contribuição. O Ciro Gomes rebateu minha opinião com a habitual falta de lhaneza no trato e com ofensas. Reproduzo e comento o debate. Em itálico, estão minhas mensagens.

O atual presidente da República concluiu a campanha, ganhou a eleição presidencial e iniciou o governo do leito de um hospital. A implantação de escolas "militarizadas" em Brasíllia — em realidade, são escolas sob a gestão de militares que seguem com rigor a orientação do MEC e suas habitualmente descomprimas normas — comprova que é possível governar sem corrupção, sem embrenhar-se nas malhas da Lava Jato e morar em Curitiba; comprova que a transformação estimulada do leito hospitalar se alastra pelas demais administrações públicas.

Em réplica, o Ciro Gomes chamou-me de bobo e cara de pau e tachou a família de Bolsonaro de criminosa. É difícil saber se esse leitor é aquele político que envergonha a Nação, pelo comportamento abjeto habitual. Se for, essa falta de educação, grosseria e ofensa acabam se tornando um elogio. Evidentemente, ser elogiado por alguém desse jaez seria causa de enorme preocupação.
O leitor Moacir Luiz foi solidário comigo. 
Eu postei a tréplica. Claro, nem seria necessário. A doença de caráter que ocasiona a condição mórbida do agressor é incurável. A conveniência de responder resulta do respeito aos demais leitores.

O problema não está relacionado com aqueles que foram enjaulados pela Operação Lava Jato. Está nos adePTos de corruPTos 'favoriPTos', nos adePTos de frutos Maduros, nos adePTos de Cuba, com aPTidão para o retrocesso civilizacional. Quando à ofensa, agressão e falta de educação elementar, ela diz respeito ao agressor, à sua qualidade de cidadão. É pois irrelevante. Claro, dói muito [para os agressores] constatarem que no atual governo um economista consagrado está no Ministério da Economia; um jurista respeitado e laureado no mundo inteiro está na Justiça; um médico qualificado está na Saúde; militares com inexcedível talento e experiência em missões internacionais estão na Defesa e na Segurança Institucional; e agropecuarista [produtora de riquezas] está na Agricultura. Paro por aqui, não precisa mais. Dói, incomoda, desagrada, desespera. As transformações ocorrerão. Igualzinho ao que ocorreu nas eleições. 

Encerraria, afirmando que é difícil saber quem se consideraria mais ofendido: o Ciro ao ser considerado petista ou os petistas ao perceberem que o Ciro está agindo como correligionário. Os dois lados tem inexcedíveis razões para amargarem a ofensa — vale dizer, eles se merecem!

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[Divulgado no campo 'Comentários' relativo ao artigo "Projeto de militarização das escolas pode ser estendido para 36 escolas" — Correio Braziliense online de 14/Fev/2019]

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