Em debate entre com o ex-promotor e ex-deputado Deltan Dellagnol, divulgado na plataforma X, o jornalista Marco Antonio Villa demonstrou uma dose inexcedível de ódio e veneno, ao tratar da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Mencionou fatos que não se apoiam na verdade, tais como atribuir a culpa das mortes por Covid a Bolsonaro e declarar que o então presidente não comprou vacinas.
Ora, quando o Brasil, com 212 milhões de habitantes, tinha cerca de 600 mil mortos por Covid, a situação no mundo era a seguinte:
– os Estados Unidos, com 340 milhões de habitantes, tinham aproximadamente 850 mil mortos por Covid;
– a soma de França, Reino Unido e Alemanha, totalizando 220 milhões de habitantes (isto é, 67 milhões, 70 milhões e 83 milhões, respectivamente), tinha da ordem de 580 mil mortos por Covid; e
– a soma de México, Colômbia e Argentina, totalizando 234 milhões de habitantes (ou seja, 132 milhões, 54 milhões e 48 milhões, respectivamente), tinha quase 550 mil mortos.
Nenhum americano atribuiu as mortes por Covid ao presidente Biden.
Nenhum francês, inglês ou alemão atribuiu as mortes por Covid ao presidente Macron, ao primeiro-ministro Boris Johnson ou à primeira-ministra Angela Merkel, respectivamente.
De forma similar, nenhum mexicano, colombiano ou argentino atribuiu as mortes por Covid ao presidente Lopez Obrador ou ao presidente Iván Márquez ou ao presidente Alberto Fernández, respectivamente.
Em relação à vacinação por Covid, ela foi iniciada após a aprovação da vacina pela ANVISA, o que ocorreu na passagem de 2020 para 2021. Nesse sentido, em janeiro de 2021, a vacinação foi iniciada e no início de 2022, o Brasil estava em uma posição privilegiada, entre os países com grande população.
Não gostar, não concordar, não apoiar, não defender ideias ou pessoas é um direito lídimo. Afastar-se da verdade para expressar o pensamento é algo inaceitável.
Simples! Em democracia não tem magistrado que reprova em concurso para juiz; não tem ministro da Suprema Corte que, à luz de mentira defende assassino condenado em País democrático; não tem ministro da Suprema Corte com esposa trabalhando em processo que chegará à Suprema Corte; não tem ministro nefasto ...
E não deveria ter jornalista defendendo aqueles que transgridem o bom senso, a razão e a lógica. Simples assim!



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