A mídia está levantando uma série de conjecturas sobre o cidadão que jogou bombas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal e do Parlamento e, supostamente, teria cometido suicídio, explodindo-se junto aos artefatos — sendo imperioso asseverar que especialistas afirmam que ele não cometeu suicídio, mas foi assassinado a tiros.
Uma das narrativas inclui a ideia de que o caboclo é bolsonarista.
É imperioso levar em conta o que a vice-governadora declarou em entrevista, isto é, a Polícia Federal encontrou em vídeo da rede social do indigitado caboclo a manifesta intenção de assassinar, entre outras autoridades, o próprio ex-presidente Bolsonaro.
Dúvidas persistem! Dúvidas há, que possivelmente, jamais serão esclarecidas!
O cidadão que lançou bombas nas proximidades da Suprema Corte do Brasil é doente, cometeu suicídio — ou foi abatido — e, paralelamente, tentou resolver problemas brasileiros.
Afora ser doente, demonstrou que é muito incompetente.
Mesmo lamentando sua iniquidade — conforme o poeta John Donne, quando alguém vai embora, um pouco de nós vai junto — deve ser ressaltado que ele só resolveu o problema menor e causou muito barulho.
Meu comentário foi contraposto por leitores da Folha de São Paulo com afirmações destituídas de lógica e razão.
Pensar é difícil! Argumentar é complexo!
Livrar-se do ideal de gostar, apoiar e defender os desonestos, os corruptos, os traficantes, os demais criminosos, os que jamais deveriam ser retirados da penitenciária e, sobretudo, os que vilipendiam a liberdade, a coragem e ética é muito difícil, muito complexo, a tal ponto que se torna impossível.
Viu como é fácil tratar da verdade sem agredir e ofender? Apenas com ideias. E o que é melhor, os que pensam, entendem e sabem quais são os entes (des)humanos que pertencem ao universo exposto.
Em relação ao leitor que postou uma mensagem de incondicional apoio aos magistrados — esses que são a causa dos problemas brasileiros — apontei a desfaçatez de pensamento e ação.
Tem gente que gosta, defende e apoia aqueles que assassinaram mais de cem milhões de pessoas (Hitler, Stalin, Mao, Hugo Chaves e Fidel Castro).
A democracia impõe a liberdade daqueles que gostam, defendem e apoiam essa gente. E impõe também que jamais renunciemos à verdade e à ética! É tão simples, ... mas é muito difícil!
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__________________[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 15/11/2024]
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