FOLHA DE SÃO PAULO — 2/Jun/2018
Ditadura abafou apuração de corrupção dos anos 70, revelam documentos britânicos.
No âmbito da campanha orquestrada contra os militares, objetivando atingir a candidatura do ex-capitão Jair Bolsonaro — que para a descrença de parcela de intelectuais, artistas e políticos, ascendeu ao primeiro lugar na maioria das pesquisas de opinião —, o jornal A Folha de São Paulo divulgou o artigo “Ditadura abafou apuração de corrupção dos anos 70, revelam documentos britânicos.” Em consequência, postei na coluna “Comentários”, no rodapé do citado artigo, duas mensagens, tentando mostrar a forma despudoradamente distante da verdade com que o jornal tratou do problema.
RESPOSTA DESTE (E)LEITOR
Mensagem 1
A verdade é que o regime militar (foi militar mesmo ou foi civil?) retirou o Brasil da condição de 42o. economia do mundo e o colocou na 8a. colocação. É imperdoável.
É inequívoco que o regime liderado pelos presidentes militares criou o BC, BNDES, FUNRURAL, EMBRAPA, CNPQ, FINEP, EMBRATEL, TELEBRAS, INSS, PIS, PASEP; construiu as maiores hidrelétricas brasileiras; elevou a produção de petróleo de 75.000 para 750.000 barris diários de petróleo; criou a EMBAER, uma das maiores produtoras de aviões do mundo; asfaltou 43.000 quilômetros de estrada; criou 15 universidades; passou de 200 mil universitários para quase 2 milhões.
É doloroso ter que admitir — nenhum cidadão ouve, fala, lê, dorme, acorda, come, desloca-se, vive ou sonha sem uma contribuição fundamental desse regime que alguns teimam em vilipendiar. A despeito das conquistas, todos os ex-presidentes militares morreram pobres. Os êxitos, os benefícios e as virtudes do regime chamado militar são imperdoáveis. A verdade dói, incomoda, machuca. Ainda bem que apenas os mentirosos sentem essa dor.
[Divulgada no site da Folha de São Paulo de 2/Jun/2018]
Mensagem 1 (600 caracteres — máximo admitido)
O regime militar mudou o Brasil da condição de 42a. para 8a. economia do mundo; criou o BC, BNDES, EMBRAER, FUNRURAL, EMBRAPA, CNPQ, FINEP, EMBRATEL, TELEBRAS, INSS, PIS; construiu as maiores hidrelétricas brasileiras; elevou a produção de petróleo de 75.000 para 750.000 barris; e criou 15 universidades. Nenhum brasileiro ouve, fala, lê, dorme, acorda, come, desloca-se, pensa, vive, sem alguma contribuição do regime militar. E todos os ex-presidentes militares morreram pobres. É imperdoável!
Mensagem 2
Se não fosse o regime militar, vocês estariam na ditadura do proletariado, algo assim bem próximo do nazismo hitlerista ou comunismo de Stalin — simplifiquemos: nazi-comunismo.
Não seria demais lembrar que antes de 1968, antes dos militares endurecerem, um garoto de 16 anos foi esquartejado no Araguaia, na frente dos irmãos e dos pais; no atentado em Recife, por incompetência, não assassinaram o presidente, mas assassinaram e feriram inocentes; no vale do Ribeira, em São Paulo, mataram a coronhadas o tenente da Polícia, pelo crime de ter se oferecido para ficar com os terroristas, em troca de dois soldados feridos; em Presidente Prudente, mataram covardemente o rapaz Toledo, porque cometeu o crime de não querer continuar no grupamento dos terroristas.
Diante dessas barbáries, o que os militares fizeram é muito pouco. Se tivessem agido pra valer, não teríamos essa quantidade toda de “lularápios”, assaltando os cofres públicos. Enfim, é isso aí.
[Divulgada no site da Folha de São Paulo de 2/Jun/2018]
Mensagem 2 (600 caracteres — máximo admitido)
É bom lembrar que antes de 1968, antes dos militares endurecerem, um garoto de 16 anos foi esquartejado no Araguaia, na frente dos irmãos e dos pais; num atentado em Recife, por incompetência, não assassinaram o presidente, mas assassinaram inocentes; no vale do Ribeira, mataram a coronhadas o tenente da Polícia, pelo crime de ter se oferecido para ficar com os terroristas, em troca de dois soldados feridos. O placar final foi 450 x 117 mortos. Na guerra, é assim. Alguém vence. Outros choram.
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