Em face da postagem de um vídeo pelo Secretário da Cultura, que pode ser interpretado como apologia ao nazismo, e de sua consequente e imediata demissão pelo presidente da República, o nome da atriz Regina Duarte passou a ser cogitado em substituição ao Secretário demitido. A mídia repercutiu intensamente esses fatos. Embarquei no debate, na certeza de que surgiriam réplicas e tréplicas de leitores, algumas razoáveis outras nem tanto.
O que lembra Stalin, Hitler, Goebels, Beria deve permanecer no lixo da História. Os assassinatos, pelos nazistas, de quase 10 milhões na Alemanha na década de 1940; e os assassinatos, pelos comunistas, de mais de 100 milhões no mundo no século passado devem ser mantidos no capítulo dos eventos hediondos da História.
Não deve e não pode ser esquecido que cerca de 460 brasileiros se sacrificaram nos campos de batalha da Europa, na Segunda Guerra Mundial, na vitória contra os nazistas alemães; e quase 120 brasileiros pereceram no Brasil, a partir de 1964, na vitória contra os conterrâneos que queriam implantar o comunismo no Brasil. A liberdade é imprescindível para que não se apague a verdade das sendas da História.
Ao mais agressivo dentre os leitores que postaram comentários, respondi de forma mais contundente, sem contudo chegar à grosseria.
Com efeito, é oportuno salientar que a liberdade é essencial para a prevalência da verdade no curso da História (veja Epicuro, Platão, Aristóteles, Hobbes, Locke, Adam Smith, Tomás de Aquino, para começar; só depois Marx e Heideger). A coragem é essencial para a prevalência da ética. Liberdade, verdade, coragem e ética são a base da democracia. A democracia é o instrumento básico da busca de paz e harmonia e, portanto, da eterna luta contra o comunismo, nazismo, outros regimes autoritários e os respectivos doentes seguidores. Se não entendeu (o que é provável), não desista. Leia várias vezes.
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[Mensagens divulgadas no Estadão online de 18/Jan/2020]
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