O Estadão chegou bem próximo à fronteira do precipício ao analisar, em editorial, as ações em curso na Presidência da República e asseverar que “na iminência de ser desalojada do Palácio do Planalto, a petista Dilma Rousseff parece disposta a reafirmar, até o último minuto de sua estada no gabinete presidencial, a sesquipedal irresponsabilidade que marcou toda a sua triste trajetória como chefe de governo.”
Na conclusão do texto, a severidade da análise chega quase ao paroxismo: “Eis o tamanho da desfaçatez de Dilma e de Lula. Inimigos da democracia, eles consideram legítimo aprofundar a crise no Brasil se isso contribuir para a aniquilação de seus adversários. Isso não é política. É coisa de moleques.”
Nesse contexto, são tonitruantes os termos utilizados no editorial “Molecagem”, publicado hoje no Estadão, na análise das últimas ações da senhora Dilma Vana Roussef. E que fique bem claro, não há de minha parte qualquer crítica ao autor do texto.
O que é inequivocamente estarrecedor é a presidente do Brasil — fundamentando-se em sua desqualificação, ideologia barata, inconsequente ausência de pudor, desrespeito aos brasileiros, bem como desapreço pela democracia, pela verdade e pela ética — agir de forma tão irresponsável e rasteira, a ponto de merecer de mentes lúcidas a avaliação tão apropriada contida na matéria desse jornal.
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